Abel Gance (1889-1981), empregou pela primeira vez no cinema três câmaras sincronizadas.

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Abel Gance (Paris, 25 de outubro de 1889 – Paris, 10 de novembro de 1981), um legendário pioneiro do cinema. Cineasta, produtor e editor de filmes, escritor e ator francês. Nasceu no dia 25 de outubro de 1889, em Paris. Ele fez sua primeira apresentação como ator em Bruxelas com a idade de 19 anos e atuou em seu primeiro filme em 1909 em Molière. Começou a carreira como roteirista em 1909 e estreou na direção em 1911 com “La Digue”. Em 1923, seu filme “La Roue” arrancou de Jean Cocteau um comentário entusiasmado: “Gance tem para o cinema a mesma importância de Picasso para a pintura”. Autor de mais de cinquenta filmes, celebrizou-se com “Napoleon” (1926), em que pela primeira vez o cinema empregou três câmaras sincronizadas, antecipando em quase três décadas as técnicas da tela panorâmica, do cinemascope e do cinerama.

Em 1929, foi também um pioneiro na utilização do som estereofônico, numa segunda versão de “Napoleon”. O filme foi lançado em janeiro de 1981, em Nova York, com música executada ao vivo. Alcançou notável sucesso comercial. Em 1943, ele fugiu da França para escapar da ocupação nazista. Ele voltou a produzir filmes em 1960 com dramas históricos tais como Austerlitz. Em 1963, rodou “Cyrano e dArtagnan”, com José Ferrer, e até o final dos anos 60 dirigiu programas para a televisão francesa. Gance morreu no dia 10 de novembro de 1981, aos 92 anos, de edema pulmonar, em Paris, França.

(Fonte: Veja, 18 de novembro de 1981 – Edição n.° 689 – Datas – Pág; 124)

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