Foi pioneira do cinema experimental

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Chantal Akerman, pioneira do cinema experimental e feminista belga

 

A diretora belga Chantal Akerman no Festival de Veneza em 2011 (Foto: AFP PHOTO/GIUSEPPE CACACE)

A diretora belga Chantal Akerman no Festival de Veneza em 2011 (Foto: AFP PHOTO/GIUSEPPE CACACE)

 

Artista belga foi diretora do clássico ‘Jeanne Dielman’

 

Chantal Akerman (Bruxelas, Bélgica, 6 de junho de 1950 – Paris, 5 de outubro de 2015), diretora belga, pioneira do cinema experimental, feminista, e influência de diretores como Gus van Sant.

 

Chantal Akerman foi ao Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, no mês de setembro com um novo filme, chamado “No Home Movie”, um ensaio de vídeo sobre sua mãe, Natalia, sobrevivente de Auschwitz que morreu em 2014, e cujas ansiedades eram uma preocupação perene no trabalho de Akerman. Em novembro, ela daria uma masterclass em Londres que culminaria em uma retrospectiva de sua obra.

 

Chantal Akerman, descendente de uma família judaica da Europa central, que se mudou para a Bélgica nos anos 1930, dirigiu quase 50 filmes, de documentários até comédias. Em sua obra abordou como grandes temas o tempo e a memória.

 

A cineasta, que sofria de transtornos maníaco-depressivos, iniciou a carreira no fim dos anos 1960. Um de seus filmes mais famosos, “Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles”, acompanha uma solitária dona de casa que faz seu trabalho diário, cuida de seu filho adolescente e que ocasionalmente se prostitui para ganhar dinheiro extra.

 

Chantal Akerman morreu em 5 de outubro de 2015, em Paris, aos 65 anos.

“Era uma grande cineasta que, por sua singularidade, renovou algumas facetas do cinema internacional”, declarou o produtor Patrick Quinet à agência France Presse.

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/10 – CINEMA – Do G1, em São Paulo – 06/10/2015)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/12 – ILUSTRADA / Por Silas Martí – 3.dez.2018)

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