Mulher aborígene é eleita pela primeira vez para o parlamento australiano

População nativa sofre com pobreza e exclusão

Uma antiga professora entrou para a história da política autraliana ao tornar-se na primeira mulher indígena a ser eleita para a câmara baixa do parlamento, conquistando um assento pelo Partido Trabalhista (centro-esquerda) nas eleições legislativas.

Linda Burney junta-se assim ao primeiro deputado aborígene Ken Wyatt – do Partido Liberal (conservador) –, eleito em 2010, e segue as pegadas da antiga senadora e atleta olímpica Nova Peris, que foi a primeira mulher indígena a conquistar um lugar na câmara alta.

Uma ex-professora de 59 anos, Linda Burney, fez história em 2 de julho de 2016, na Austrália ao se tornar a primeira mulher aborígene eleita na câmara baixa do Parlamento nas eleições gerais.

“Acredito que é um momento realmente importante para a Austrália”, disse Burney neste domingo à emissora ABC após ser eleita pelo partido trabalhista no distrito de Barton, Sydney.

O assento multicultural de Barton esteve nas mãos dos Trabalhistas durante três décadas antes de os Liberais terem conquistado o eleitorado há três anos.

“Está a começar a ‘amanhecer’ em mim a importância deste papel”, disse ao jornal local Canterbury-Bankstown Express.

“Recebi mensagens de felicitação de pessoas a viver na Alemanha, em Israel, de amigos nos Estados Unidos e outros amigos meus tinham mensagem para me transmitir da Suíça e Londres. Tem sido lindo”.

Em 2003, Burney já havia sido a primeira a ser eleita no parlamento regional do estado de Nova Gales do Sul.

A população aborígene da Austrália é vítima da pobreza e da exclusão, que gera níveis de educação, expectativa de vida e problemas sociais abaixo da média australiana.

Mulher aborígene é eleita pela primeira vez ao Parlamento australiano

(Fonte: http://istoe.com.br – MUNDO – AFP – 03.07.16)

(Fonte:http://www.dn.pt/mundo – MUNDO – DIÁRIO DE NOTÍCIAS – Austrália – 03 DE JULHO DE 2016)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo – MUNDO – CAMBERRA, Austrália — POR AFP – 03.07.16)

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