Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena, foi ministro do exército no governo de Itamar Franco e no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso

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Militar foi Comandante Militar do Leste.

 

Zenildo Lucena em solenidade com FHC em abril de 1997 (Foto: ED FERREIRA/AE)

Zenildo Lucena em solenidade com FHC em abril de 1997 (Foto: ED FERREIRA/AE)

 

Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena (São Bento do Una, 2 de janeiro de 1930 — Rio de Janeiro, 26 de março de 2017), general-de-exército, foi ministro do exército no governo de Itamar Franco e no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso. Ele assumiu o mais alto posto do Exército Brasileiro logo após o afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Melo.

O general assumiu o mais alto posto do Exército Brasileiro logo após o afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Melo, em outubro de 1992, durante a transição entre a posse de Itamar Franco e as eleições de 1994. Lucena ficou no cargo durante o primeiro mandato de Fernando Henrique e foi também membro do Conselho de Administração da Petrobrás, em 1999.

Nascido em 2 de janeiro de 1930, em São Bento do Una, em Pernambuco, o general Zenildo ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 1948, sendo declarado aspirante-a-oficial de Arma de Cavalaria em dezembro de 1950.

Como general, ele foi Comandante Militar do Leste de 21 de agosto a 8 de outubro de 1992. Ele deixou o cargo para assumir o Ministério do Exército em 9 de outubro de 1992 e permaneceu no cargo até dezembro de 1998, no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso.

O general entrou para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em março de 1948, chegando a general-de-brigada em março de 1983, segundo o verbete com seu nome no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (Cpdoc) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena

Zenildo Lucena foi ministro do exército no governo de Itamar Franco e no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso

“Ligado aos setores mais nacionalistas do Exército, integrou um grupo de oficiais que apoiou a indicação do general Albuquerque Lima para suceder o general Artur da Costa e Silva (1967-1969), na presidência da República. O objetivo do grupo era evitar a indicação do general Emílio Garrastazu Médici, que, no entanto, acabou sendo eleito pelo Congresso Nacional a 25 de outubro de 1969”, diz um trecho do verbete.

Ainda conforme o Cpdoc, Lucena era próximo do general Ernesto Geisel, presidente de 1974 a 1979. Ao assumir o cargo de ministro do Exército, em meio à crise que culminou com o impeachment de Collor, o general teria atuado para evitar uma intervenção dos militares. “Em junho de 1993, rebateu as declarações do deputado federal e capitão da reserva Jair Bolsonaro favoráveis ao fechamento do Congresso e à volta do regime de exceção, garantindo o apoio do Exército ao governo”, diz o verbete do Cpdoc.

No primeiro governo Fernando Henrique, atuou também para segurar a oposição dos setores mais conservadores das Forças Armadas a medidas como a aprovação da Lei dos Desaparecidos Políticos, que concedeu atestados de óbito a desaparecidos políticos durante a ditadura militar e previa o pagamento de indenizações às famílias das vítimas. Segundo o Cpdoc, Lucena lançou uma nota em agosto de 1995 afirmando que a indenização era uma decisão exclusiva do presidente da República.

Zenildo Lucena faleceu no Hospital Geral do Exército no Rio de Janeiro, em 26 de março de 2017, aos 87 anos.

O Comando Militar do Leste (CML) informou que o velório do general Lucena foi no Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

(Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia – RIO DE JANEIRO – NOTÍCIA/ Por G1 Rio – 26/03/2017)

(Fonte: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral – GERAL – NOTÍCIAS – POLÍTICA/ Por Vinicius Neder , O Estado de S. Paulo – 26 Março 2017)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/rio  – RIO DE JANEIRO/ POR O GLOBO – 26/03/2017)

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