Todos os músicos são, subconscientemente, matemáticos.

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Quem ouve um integrante de uma banda ou orquestra contar “um, dois, três, quatro” antes de começar a tocar uma canção tem uma pequena pista da arquitetura numérica que envolve uma peça musical. Uma estrutura ao mesmo tempo rígida e natural, da qual o jazzista americano Thelonious Monk (1917 – 1982) foi um dos grande mestres. E ele mesmo resumiu esse aspecto: “Todos os músicos são, subconscientemente, matemáticos.”

Pianista e compositor, Monk é um dos símbolos do jazz, vertente que, de sua parte, é um dos símbolos da música norte-americana. Alguns dos temas mais conhecidos do gênero, como Round Midnight, Blue Monk e Epistrophy, levam a assinatura do músico, considerado um instrumentista inovador. Ao piano, tinha um estilo percussivo, explorava as dissonâncias e as pausas, eventualmente deixava o instrumento para ir dançar no meio de uma música.

Nascido na Carolina do Norte, Monk e sua família logo foram morar em Nova York, onde o garoto começou a tocar piano ainda aos seis anos e onde tornou-se músico de jazz. Uma rica trajetória, que rendeu dezenas de álbuns e colaborações com outros ídolos, como Miles Davis, Art Blakey e Sonny Rollins. O jazz em sua melhor forma.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N.° 17.170 – Almanaque Gaúcho/ Por Ricardo Chaves – Postado por Luís Bissigo – Frase do dia: Thelonious Monk – 10 de outubro de 2012)

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