Solange Badim, a divertida Delzuite da novela Salve Jorge

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Atriz trabalhou nas novelas ‘Porto dos Milagres’ e ‘Salve Jorge’ e ganhou prêmios por interpretações no teatro.

Solange Badim, a divertida Delzuite da novela Salve Jorge (Foto: Revista do Varejista)

Solange Duate Badim (16 de abril de 1964 – Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2017), atriz carioca, a divertida Delzuite da novela Salve Jorge

Solange começou a trabalhar como atriz aos 21 anos. Com formação no teatro, ela estreou na TV na novela Porto dos Milagres, de 2001, mas ganhou destaque como a personagem Delzuite na novela Salve Jorge, de Gloria Perez, em 2012. Ela vivia a mãe de Lurdinha (Bruna Marquezine) e a namorada do malandro Pescoço (Nando Cunha) – o casal garantia momentos engraçados na trama.

Conhecida por seus trabalhos na TV, como nas novelas “Porto dos Milagres” (2001) e “Salve Jorge” (2012), com a personagem Delzuíte Aparecida. Solange se destacou ainda no teatro com a peça “Emilinha & Marlene, as Rainhas do Rádio”, onde interpretou Marlene.

Conquistou, como melhor atriz, o Prêmio Cultura Inglesa de Teatro, em 1995, com a peça “As Armas e o Homem de Chocolate”.

Por sua atuação em “As Bodas de Fígaro”, conquistou o 2º Prêmio Cesgranrio de Teatro e o APTR, da Associação dos Produtores de Teatro, em 2015.

A peça A Reunificação das Duas Coreias, de Joë Pommerat, foi o último trabalho da atriz.

 

Estrela radiante do teatro musical do Rio de Janeiro

 

Solange Badim

Estrela radiante do teatro musical do Rio de Janeiro (Foto: Estela Albani)

 

Em 1949, a inesperada e controvertida vitória de Marlene (1922 – 2014) no concurso de Rainha do Rádio promovido pela hegemônica Rádio Nacional tirou momentaneamente a coroa da favorita Emilinha Borba (1922 –2005) e gerou rivalidade entre as duas cantoras, alimentada tanto pela mídia da época quanto pelos fiéis e passionais fãs das respectivas artistas. O antagonismo entre as duas cantoras atravessou a década de 1950, sobreviveu ao fim da dourada era do rádio e chegou em 2011 aos palcos cariocas, no musical Emilinha & Marlene – As rainhas do rádio. Em cena, a vitória foi novamente de Marlene, porque coube a uma iluminada atriz que cantava, a carioca Solange Badim, dar vida no palco à esfuziante intérprete paulistana.

A atuação no espetáculo de Thereza Falcão e Júlio Fischer foi o ponto mais alto da vitoriosa carreira de Badim no teatro musical carioca, tendo rendido convite da novelista Gloria Perez à atriz para o papel de Delzuíte na novela Salve Jorge (TV Globo, 2012 / 2013). Contudo, Solange Badim – que saiu de cena na noite de sexta-feira, 29 de setembro de 2017, aos 53 anos, vítima de câncer – já tinha mostrado talento nos palcos cariocas desde que sobressaiu nos anos 1990 no elenco da peça As armas e o homem de chocolate com atuação que lhe rendeu prêmio em 1995.

Antes de (re)viver Marlene no teatro, essa estrela radiante iluminara o musical Oui oui… A França é aqui! – A revista do ano, personificando a Torre Eiffel de forma hilária no espetáculo de Gustavo Gasparani e Eduardo Rieche. Antes ainda, Badim brilhara em musicais encenados com a grife Möeller & Botelhos como Cristal Bacharach (2004) – espetáculo centrado no cancioneiro do compositor norte-americano Burt Bacharach – e A noviça rebelde (2008). Mais recentemente, Badim se destacou no elenco do musical As bodas de Fígaro (2014), espetáculo criado por Daniel Herz com inspiração tanto na peça quanto na ópera gerada a partir do texto original.

Querida pela classe teatral, Solange Badim sai de cena e deixa na memória atuações impagáveis, imortais, dessa radiante estrela do teatro musical carioca.

Solange Badim morreu em 29 de setembro de 2017, no Rio de Janeiro, de 53 anos. Ela estava internada no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, e se tratava de um câncer.
A produtora Alessandra Reis, sócia de Solange na peça “Lifting, uma Comédia Cirúrgia”, contou que a atriz era uma mulher do teatro, e que sempre manteve a alegria.
Pelo Twitter, o cantor e ator Cláudio Lins lamentou o falecimento de Solange.

(Fonte: Zero Hora – ANO 54 – Nº 18.897 – 2 de outubro de 2017 – TRIBUTO – Pág: 31)

(Fonte: http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira – MÚSICA/ Por Mauro Ferreira – 01/10/2017)

(Fonte: https://g1.globo.com/musica/noticia – MÚSICA – NOTÍCIA – RIO DE JANEIRO/ Por G1 Rio – 

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