Sergio Marchionne, ex-presidente-executivo da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), foi um dos maiores e mais respeitados executivos da indústria automobilística

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Sergio Marchionne, ex-presidente-executivo da Fiat Chrysler

Executivo resgatou a Fiat e a Chrysler da falência depois de assumir o comando da montadora italiana em 2004 e multiplicou o valor da Fiat 11 vezes ao longo de 14 anos de negociações acertadas

 

Presidente da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, em entrevista coletiva no dia 1 de junho de 2018 – (AFP)

 

 

Sergio Marchionne (Chieti, Itália, 17 de junho de 1952 – Zurique, na Suíça, em 25 de julho de 2018), ex-presidente-executivo da Fiat Chrysler, foi um dos maiores e mais respeitados executivos da indústria automobilística.

 

Sergio Marchionne, ítalo-canadense que dirigiu a Fiat-Chrysler Automobiles (FCA) por 14 anos, foi o executivo responsável pela recuperação e que revolucionou a Fiat.

 

O ex-CEO da Fiat era conhecido por uma rotina de trabalho insana. Ele foi escolhido para o cargo em 2004, inicialmente para um período de dois anos. Neste período, conseguiu dar uma guinada financeira: a Fiat reverteu um prejuízo de 6 bilhões de euros em 2003 em lucro em 2005.

 

Foi o suficiente para ele ficar, e começar a acumular cargos e responsabilidades. Marchionne passou a comandar a CNH, empresa do grupo Agnelli (o controlador da Fiat) que fabrica ônibus e tratores. Em 2014, a Fiat completou a compra da montadora americana Chrysler, e adivinha quem assumiu a presidência. O superexecutivo também passou a comandar, nos últimos anos, as duas marcas de luxo do conglomerado, a Ferrari e a Maserati.

 

Para dar conta de tantas responsabilidades, Marchionne se valia de um histórico diverso. Estudou filosofia, economia e direito. E fez longa carreira como auditor e executivo de finanças. É conhecido como um executivo que não tem medo de tomar decisões difíceis, e como um trabalhador inveterado.

 

O executivo é considerado o “salvador” da companhia, recuperando a multinacional italiana e transformando-a mais uma vez em uma potência internacional.

 

Marchionne, diretor e presidente do grupo resgatou a Fiat e a Chrysler da falência depois de assumir o comando da montadora italiana em 2004 e multiplicou o valor da Fiat 11 vezes ao longo de 14 anos de negociações acertadas. Ele deveria se deixar a FCA em abril de 2019.

 

Marchionne, ficou gravemente doente depois do que a empresa descreveu como cirurgia no ombro em um hospital de Zurique. Ele foi substituído como presidente-executivo em 21 de julho, depois que a Fiat Chrysler (FCA) disse que sua condição havia piorado.

 

Em 21 de julho, a FCA nomeou o chefe da divisão Jeep, Mike Manley, como presidente-executivo da sétima maior montadora do mundo, dizendo que o britânico de 54 anos executaria a nova estratégia de médio prazo que Marchionne delineou em junho.

 

Em 21 de julho, Marchionne também foi substituído como presidente do conselho e presidente-executivo da Ferrari e presidente da fabricante de tratores CNH Industrial.

 

 

Troca no comando

 

Marchionne deixou o cargo de CEO depois de ter o estado de saúde bastante comprometido em decorrência de complicações médicas de uma cirurgia no ombro, realizada em junho.

 

Ele havia passado os últimos 14 anos no comando da companhia. Quando assumiu o posto, em 2004, o grupo se chamava apenas Fiat, sem as marcas americanas.

O executivo conseguiu organizar as finanças da Fiat e fazer a empresa lucrativa outra vez logo no ano seguinte, após perdas bilionárias em 2003.

Veja alguns feitos de Marchionne à frente da FCA:

  • 2005 – Fiat negocia o fim da parceria o direito de compra da GM sobre a marca italiana. Em troca, empresa americana paga US$ 2 bilhões

 

  • 2009 – A Fiat acerta a compra da Chrysler com o governo americano. Marchionne é nomeado CEO

 

 

 

 

 

 

 

Substituí-lo vai ser uma tarefa para quatro pessoas. Manley, que coordenava a Jeep, uma das mais promissoras marcas da empresa, vai ser o novo CEO da Fiat Chrysler. Louis Camilleri, presidente do conselho de administração da Philip Morris, será o novo presidente da Ferrari. Suzanne Haywood, então diretora da holding EXOR, da família Agnelli, assumirá a CNH. John Elkann, herdeiro da família, substituirá Marchionne em outros cargos, como presidente do conselho de administração da Ferrari.

Marchionne, de 66 anos, morreu em um hospital de Zurique, na Suíça, em 25 de julho de 2018, onde estava internado em estado grave, sucumbindo a complicações de uma cirurgia recente. Italiano sofreu complicações médicas após uma cirurgia no ombro.

 

“Infelizmente, o que temíamos aconteceu. Sergio Marchionne, homem e amigo, se foi”, disse o presidente do conselho da FCA, John Elkann, herdeiro da família controladora Agnelli, em um comunicado.

 

“A melhor maneira de honrar sua memória é construir o legado que ele nos deixou, continuando a desenvolver os valores humanos de responsabilidade e abertura dos quais ele foi o campeão mais fervoroso”, acrescentou Elkann.

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.150 – 26 de julho de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 35)

(Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Vida/noticia/2018/07 – ÉPOCA NEGÓCIOS – POR REUTERS – 25/07/2018)

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2535 – MUNDO / ROMA (ANSA) – 25 JUL 18)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/carros/noticias – CARROS / NOTÍCIAS / Por Diogo Max – 25/07/2018)

(Fonte: https://g1.globo.com/carros/noticia/2018/07/25 – CARROS / NOTÍCIA / AUTO ESPORTE / Por G1 – 25/07/2018)

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