Roger Avanzi, foi um dos maiores nomes da arte circense brasileira, conhecido por ser um dos intérpretes do Palhaço Picolino

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Roger Avanzi, o Palhaço Picolino, atuou no Circo Bambalalão, na TV Cultura, nos anos 80, e foi um dos fundadores do Centro de Memória do Circo.

 

 

Roger Avanzi (São José do Rio Preto em 7 de novembro de 1922 – São Paulo, 10 de dezembro de 2018), foi um dos maiores nomes da arte circense brasileira, conhecido por ser um dos intérpretes do Palhaço Picolino.

 

Avanzi nasceu em São José do Rio Preto, no interior Paulista, em 7 de novembro de 1922, e cresceu sob  a lona do Circo Nerino, fundado por seu pai, Nerino Avanzi. No picadeiro, fez de tudo: foi acrobata, equilibrista, jóquei, músico, cantor e ator. Depois, transformou-se no segundo Palhaço Picolino, substituindo seu pai, que deu vida ao primeiro.

 

Depois do fim do Circo Nerino, em 1964, Avanzi dedicou-se ao Circo Garcia, com o qual percorreu o Brasil até os anos 1970. No fim dessa década, passou a ensinar a arte circense na Academia Piolin, em São Paulo. Ainda foi professor do projeto Enturmando e da Escola Picadeiro, além de ter inspirado a criação da Escola Picolino de Artes do Circo, em Salvador.

Com o fim do Circo Nerino, em 1964, Avanzi entrou no Circo Garcia, onde ficou até 1972. No início dos anos de 1980, atuou como palhaço Picolino, no programa Circo do Bambalalão, da TV Cultura. Ao lado de Veronica Tamaoki, ajudou a fundar o Centro de Memória do Circo, em 2009, em São paulo.

Foi mentor de nomes de renome hoje, como o LaMínima, grupo fundado há 20 anos por Fernando Sampaio e Domingos Montagner.

 

Seu Palhaço Picolino participou do programa “Circo do Bambalalão”, da TV Cultura, na década de 1980, e nos anos seguintes trabalhou como ator na montagem de “O Jardim das Cerejeiras”, de Tchélhov, com direção de Élcio Nogueira e Tônica Carreiro e Renato Borghi no elenco; e também no filme “Narradores de Javé”, de Eliana Café.

Em 2004, parte para o memorialismo e lança com Veronica Tamaoki um livro sobre o Circo Nerino. Os dois também ajudaram a fundar, há nove anos, o Centro de Memória do Circo, no Centro Cultural Olido, em São Paulo.

Roger Avanzi morreu em 10 de dezembro de 2018 em sua casa em São Paulo aos 90 anos, de falência múltipla dos órgãos.

Por uma grande coincidência, Avanzi morreu no dia em que é comemorado o Dia do Palhaço, 10 de dezembro.

Em sua página no Facebook, o grupo LaMínima Circo e Teatro, fundado pelo ator Domingos Montagner, que morreu em 2016, postou uma foto de Picolino e Montagner com a frase:

“Ser palhaço é uma profissão. Então, o palhaço é um profissional. Tem que aprender e saber muita coisa” (…) “Quando comecei a ensinar, alguns circenses vieram falar comigo e me dizer que eu estava errado, porque acreditavam que o palhaço tinha que nascer naturalmente. O meu pensamento era outro: ninguém nasce sabendo. Todo mundo tem que aprender! O palhaço também. Não basta nascer com o dom”, Roger Avanzi, o Palhaço Picolino.

“Obrigado Mestre!!!! Roger Avanzi (centro da imagem) faleceu ontem, no Dia do Palhaço. Foi um dos primeiros e mais importantes mestres de Fernando Sampaio e Domingos Montagner.”

(Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/12/11 – SÃO PAULO – NOTÍCIAS / Por G1 SP – 11/12/2018)
(Fonte: https://www.bemparana.com.br/noticia – NOTÍCIA / NOTÍCIAS – TELEVISÃO & GENTE – CELEBRIDADES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – 11/12/2018)
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