Ricardo Fiúza, deputado federal e ex-ministro de Collor

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Ricardo Fiuza | (Foto: Livraria DR/Divulgação)

Ricardo Fiuza | (Foto: Livraria DR/Divulgação)

Ricardo Fiúza (Fortaleza, Ceará, 6 de setembro de 1939 – Recife, Pernambuco, 12 de dezembro de 2005), advogado, pecuarista, deputado federal (PP-PE) e ex-ministro de Collor

Fiúza nasceu em 6 de setembro de 1939, em Fortaleza (CE). Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1963, seu primeiro mandato eletivo foi de 1971 a 1975, pela Arena. De lá para cá, só ficou de fora da Câmara de 1995 a 1999, quando não conseguiu sua eleição em 1994, ainda rescaldado pelo escândalo dos “anões do orçamento”.

Fiúza foi deputado federal pela primeira vez em 1971. Daquele ano em diante, exerceu oito mandatos como deputado federal: por Arena, PDS, PFL, PPB e PP, partido ao qual se filiou em 2003. Ele também foi ministro da Ação Social, de janeiro a setembro de 1991, e da Casa Civil, no final de 1992.

Fiúza era cearense, nascido em Fortaleza mas exerceu todos os seus mandatos pelo Estado de Pernambuco. Ele também era advogado e pecuarista.

Fiuza, estava em sua oitava legislatura –a primeira foi em 1975– em um longa carreira no Legislativa interrompida para assumir os ministérios da Ação Social (de janeiro a setembro de 1992) e da Casa Civil, em 1992. O advogado nascido em Fortaleza (CE) teve passagens pelos partidos Arena, PDS, PFL, PPB e PP (novo nome da legenda).

Em 1993, ficou conhecido no escândalo dos anões do Orçamento e quase teve seus direitos políticos cassados.

Participou da Assembleia Constituinte, como parlamentar do PFL, sendo um dos articuladores do “Centrão”, grupo informal de deputados conservadores que defendia uma Constituição com texto mais enxuto, com quebra de monopólios e menos inclusão de direitos.

Foi relator na Câmara do projeto Código Civil, sancionado em 2002, que introduz inovações como a redução da maioridade civil de 21 para 18 anos, a extensão da guarda dos filhos aos pais –que no texto ainda é prerrogativa apenas das mães, e a concessão de maior autonomia às mulheres chefes de família.

Ex-líder do PFL, Fiuza foi apontado pela CPI do Orçamento como um dos parlamentares que participavam do esquema de distribuição dos recursos orçamentários. A CPI recomendou a cassação do parlamentar, mas ele foi absolvido pelo plenário da Câmara.

Também foi ministro da Ação Social no governo Fernando Collor de Mello (1990-92). Na época do escândalo dos “anões do orçamento”, a CPI que investigava o caso descobriu que, no período em que chefiou a Comissão de Orçamento, beneficiou uma fazenda sua com verbas federais. Mesmo assim, escapou da cassação. Mais tarde, ficou provado que manipulou documentos da Caixa Econômica Federal para se livrar das acusações da CPI.

Ricardo Fiúza morreu em Recife de câncer no pâncreas, em 12 de dezembro de 2005. O parlamentar, que tinha 66 anos, estava licenciado do cargo havia mais de seis meses para tratar a doença.

(Fonte: http://carlanaiana.blogspot.com.br/2005/12- CARLA NAIANA – DECEMBER 12, 2005)

(Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias – NOTICIAS – POR CONGRESSO EM FOCO | 12/12/2005)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil – FOLHA – BRASIL – PODER – da Folha Online – 12/12/2005)

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