Primeiro vôo para pulverizar lavouras Brasileiras

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Ao embarcar em uma aeronave Muniz, modelo M-9, e aplicar veneno contra
nuvens de gafanhotos que atormentavam e traziam prejuízo a agricultores do
sul do Estado, um comandante fez história.
Sob o céu claro de Pelotas, em 19 de agosto de 1947, Clóvis Gularte
Candiota fez o primeiro vôo de um setor em franca expansão. Uma atividade
que auxilia as lavouras brasileiras. Tornada oficial por uma lei Federal, a
data de 19 de agosto celebrou em 2007, as seis décadas da aviação agrícola
no Brasil.
Profissionalizado e com números que expressam lucratividade, o ramo
responde por aproximadamente 40% das aplicações de produtos nas lavouras
brasileiras. A aviação agrícola brasileira é uma referência mundial e está
se consolidando.
Nem só de bons retornos econômicos sobrevive a profissão. A partir do
pioneirismo de Candiota, que teve como engenheiro agrônomo responsável
Antônio Leôncio de Andrade Fontelles – outro grande responsável pelo
surgimento do setor -, a devoção pelos vôos rasantes e tranqüilos foi
passando pelas gerações. Para ser um piloto agrícola é necessário ter
carteira de piloto comercial, imprescindível para pilotos de atividades
aéreas remuneradas. Há um curso específico para pilotos agrícolas, que só
pode ser feito por quem tem, no mínimo, 370 horas de vôo.
Em todo o Brasil, existem somente duas escolas de formação de pilotos para
esse setor: uma em Cachoeira do Sul (RS), e outra em Itápolis (SP). Todas as
atividades são controladas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e
pelo Ministério da Agricultura.
(Fonte: ZH – GERAL – Aviação agrícola – Cleber Bertoncello – domingo, 19 de
agosto de 2007 – Pág; 32)

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