Paulo Silvino, ator e humorista, conhecido por bordões que se tornaram clássicos do humor televisivo brasileiro, como “Cara, crachá” (do porteiro Severino, do Zorra Total) e “Guenta, doutor, ele guenta!” (do policial Fonseca)

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Humorista da Rede Globo interpretava o porteiro Severino no programa Zorra Total

 

Paulo Silvino – 01/01/2001 (Alvaro Victor/Dedoc)

 

Paulo Ricardo Campos Silvino (Rio de Janeiro, 27 de julho de 1939 – Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2017), ator e humorista

Paulo ficou conhecido por seus papéis na Rede Globo, como Escolinha do Professor Raimundo, de 1993 a 1995, e mais recentemente no programa Zorra Total, no qual interpretou o porteiro Severino.

Conhecido por bordões que se tornaram clássicos do humor televisivo brasileiro, como “Cara, crachá” (do porteiro Severino, do Zorra Total) e “Guenta, doutor, ele guenta!” (do policial Fonseca), o ator fez história com dezenas de outros personagens marcantes, e foi também músico, intérprete, dramaturgo, roteirista.

 

Silvino em um dos mais recentes papéis como o porteiro Severino em ‘Zorra Total’ Foto: Blenda Gomes/TV Globo

 

Paulo Ricardo Campos Silvino, nasceu em 27 de julho de 1939, no Rio de Janeiro, filho de Silvino Netto e Naja Silvino.

Carioca, filho de comediante, ele estreou na Globo em 1966 e se destacou em programas como “Balança Mas Não Cai”, “Planeta dos Homens” e “Viva o Gordo”. Seu último trabalho foi no “Zorra Total”, em que viveu o porteiro Severino.

 

O humorista também estrelou em ‘Balança, mas não Cai’ (Foto: Geraldo Modesto/TV Globo)

 

 

O ator Paulo Silvino participa do programa Altas horas – 05/07/2017 (Zé Paulo Cardeal/TV Globo)

 

Silvino era pai da cantora Isabela e do também ator Flávio Silvino, que atuou em novelas como “Vamp” (1991) e “Laços de Família” (2000) e abandonou a carreira para se tratar das sequelas deixadas por acidente de carro em 1993.

Com 20 anos de idade ele participou, ao lado de nomes como Altamiro Carrilho (1924-2012), Durval Ferreira (1935-2007) e Eumir Deodato, do disco Nova Geração em Ritmo de Samba, compondo e interpretando, ainda sob o nome de Silvino Junior.

 

Vida e obra

Paulo Silvino nasceu no Rio de Janeiro, no dia 27 de julho de 1939. Filho do comediante Silvério Silvino Neto, o ator cresceu no teatro. Aos 20 anos, lançou um LP de samba, junto com Altamiro Carrilho, Durval Ferreira e Eumir Deodato, intitulado Nova Geração, em que interpretava a maioria das músicas, sob o nome de Silvino Junior. Na sua carreira artística, compôs e interpretou músicas e escreveu e atuou em peças e filmes. Passou pelas extintas TVs Tupi, Continental, Rio e Excelsior. O ator estreou na Rede Globo em 1967, em TV Ó – Canal Zero.

Participou ao longo dos anos de vários programas de humor da Globo: Faça Humor Não Faça GuerraSatiriconO Planeta dos HomensBalança Mas Não CaiViva o GordoBrasil PandeiroCassino do Chacrinha e os já citados Escolinha do Professor Raimundo e Zorra Total.

No SBT, onde atuou entre 1989 a 1992, participou de quadros na Praça É Nossa e na Escolinha do Golias.

De volta à Globo, o humorista integrou o elenco do Zorra Total, em que interpretou personagens como o mulherengo Alceu e o policial Fonseca. Também participou de diversos filmes ao longo da carreira como Sherlock de Araque (1957), Minha Sogra é Policia (1958) e Um Edifício Chamado 200 (1973).

 

 

Silvino em ‘Alô, Brasil, Aquele Abraço’ Foto: TV Globo

 

Durante as décadas de 1960 e 1970 seguiu na sua produção musical e teatral, escrevendo e atuando em peças e filmes. Passou pelas extintas TV Tupi, Continental, Rio e Excelsior. Estreou na Globo em 1967 em TV Ó – Canal Zero.

 

Silvino em ‘Faça Humor, Não Faça Guerra’ Foto: TV Globo

 

Participou ao longo dos anos de vários programas de humor da Globo: Faça Humor Não Faça GuerraSatiriconO Planeta dos HomensBalança Mais Não CaiViva o GordoBrasil PandeiroCassino do ChacrinhaEscolinha do Professor Raimundo, e, mais recentemente, do Zorra.

 

No SBT de 1989 a 1992, atuou na Praça é Nossa e na Escolinha do Golias.

 

No cinema, participou, entre outros, de Minha Sogra É da Policia (1958), O Rei da Pilantragem (1968) e Um Edifício Chamado 200 (1973).

 

O humorista em ‘Zazá,’ em 1997 Foto: Nelson di Rago

 

 

Participou ao longo dos anos de vários programas de humor da Globo: Faça Humor Não Faça GuerraSatiriconO Planeta dos HomensBalança Mas Não CaiViva o GordoBrasil PandeiroCassino do Chacrinha e os já citados Escolinha do Professor Raimundo e Zorra Total.

 

No SBT, onde atuou entre 1989 a 1992, participou de quadros na Praça É Nossa e na Escolinha do Golias.

 

De volta à Globo, o humorista integrou o elenco do Zorra Total, em que interpretou personagens como o mulherengo Alceu e o policial Fonseca. Também participou de diversos filmes ao longo da carreira como Sherlock de Araque (1957), Minha Sogra é Policia (1958) e Um Edifício Chamado 200 (1973).

 

Paulo Silvino – 06/04/2016 (Tata Barreto/TV Globo)

 

“Eu nasci para isso”

 

Sob influência do pai, que era comediante, Paulo Ricardo Campos Silvino descobriu sua veia artística ainda na infância. Ele cresceu nos bastidores da rádio e coxias do teatro.

Ao Memória Globo, o ator contou como descobriu seu talento: “Eu nasci nisso. Com seis, sete anos de idade, frequentava os teatros de revista nos quais o papai participava. Ele contracenava com pessoas que vieram a ser meus colegas depois, como o Costinha, a Dercy Gonçalves”.

A estreia na TV Globo, em 1966, foi no humorístico “Canal 0”, que mais tarde mudou o nome para “TV0-Canal 0”. Ele se destacaria também em programas como “Balança Mas Não Cai” (1968), “Planeta dos Homens” (1976) ,”Viva o Gordo (1981) e substituindo o velho guerreiro no “Cassino do “Chacrinha” em 1988. Sua última participação na TV foi no “Zorra Total”, no qual interpretava o popular personagem Severino.

 

Paulo Silvino em ‘Viva o Gordo’ (Foto: Geraldo Modesto/TV Globo)

 

Na década de 90, trabalhou no SBT — emissora na qual passou por programas como “A Praça é Nossa” e “Escolinha do Golias”. Depois voltou à Globo na “Escolinha do Professor Raimundo”. Ele ainda participou da “Escolinha do Barulho”, na Record TV, em 1995.

 

Bordões de sucesso

 

Silvino deixou sua marca como autor de vários bordões que caíram na boca do povo, como “Ah, eu preciso tanto!”, “Eu gosto muito dessas coisas!”, “Guenta! Ele guenta!”, “Ai, como era grande!”, “Ah, aí tem!”, “Dá uma pegadinha!”, “cara-crachá”, entre vários outros.

 

Ele dizia que tinha se tornado comediante “por acaso”. Ele se sentia à vontade em frente às câmeras. “Talvez seja pela minha desfaçatez, porque eu nunca tive inibição de máquina. Tenho tranquilidade com a câmera e tive vantagem em televisão por isso. O riso dos cinegrafistas é o meu termômetro”, disse ele para o Memória Globo.

O comediante fez carreira também no cinema, em filmes como “Um Edifício Chamado 200” (1973), “Minha Sogra é da Polícia” (1958) e “O Rei da Pilantragem (1968)”. Além de ator, ele trabalhou como roteirista.

 

Paulo Silvino durante o show de 50 anos da Globo – 23/04/2015 (Alex Carvalho/TV Globo)

 

 

Paulo Silvino – 03/02/1988 (Oscar Cabral/Dedoc)

 

Paulo Silvino e seu filho Flávio. (Iarli Goulart/Dedoc)

 

Paulo Silvino faleceu em 17 de agosto de 2017, aos 78 anos, em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Afastado da TV desde 2016, o ator e humorista lutava contra um câncer no estômago.

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – GERAL – CULTURA/ Por O Estado de S. Paulo – 17 Agosto 2017)

(Fonte: http://veja.abril.com.br/entretenimento – ENTRETENIMENTO/ Por Da redação – 17 ago 2017)

(Fonte: https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2017/08/17 – TV E FAMOSOS – FAMOSOS/ Do UOL, em São Paulo – 17/08/2017)

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