Paul Taylor, figura de destaque da dança moderna dos EUA, foi autor de clássicos da dança contemporânea como ‘Esplanade’

0
Powered by Rock Convert

Coreógrafo Paul Taylor foi autor de clássicos da dança contemporânea como ‘Esplanade’

 

 

 

 

FILE-- The choreographer Paul Taylor during a rehearsal in New York, Feb. 5, 2009. Taylor, who brought a lyrical musicality, capacity for joy and wide poetic imagination to modern dance over six decades as one of its greatest choreographers, died on Aug. 29, 2018, in Manhattan. He was 88. (Ruby Washington/ The New York Times)

O coreógrafo Paul Taylor, em Nova York; na foto, em fevereiro de 2009 (Foto: Ruby Washington/ The New York Times)

 

 

Paul Taylor, nome de destaque da dança moderna

 

 

Paul Taylor em “Episodes”, com a companhia New York City Ballet – (Foto: Carl Van Vechten/Library of Congress/AFP)

 

 

Paul Taylor, o último gigante da dança moderna americana

Com uma carreira de seis décadas, era um dos mais aclamados coreógrafos norte-americanos.

 

 

Paul Taylor (29 de julho de 1930 – Manhattan, 29 de agosto de 2018), coreógrafo americano, foi uma figura fundamental da dança moderna americana que, numa carreira de mais de seis décadas, criou um corpo de trabalho vasto que refletia tanto os ápices sublimes quanto os poços depravados da condição humana.

 

 

Com uma carreira de seis décadas, era um dos mais aclamados coreógrafos norte-americanos e considerado um dos pioneiros da modern dance.

 

 

 

As inúmeras criações de Paul Taylor espelham “uma vasta imaginação poética”, “uma capacidade para alegria” e uma “musicalidade lírica”, com um trabalho que começou no experimentalismo radical dos anos 1950. Aos 20 anos era um bailarino extremamente dotado, tendo sido intérprete de obras dos “papas” da dança norte-americana como Merce Cunningham, Martha Graham e George Balanchine.

 

 

 

Ao longo dos anos 1950, com uma primeira obra datada de 1954, apresentou várias coreografias marcadas pela vanguarda, algumas em colaboração com o artista Robert Rauschenberg e com música de John Cage. Nos anos 1960, começou a sua colaboração com o pintor Alex Katzm, numa associação que chega até este século. Os dois, fizeram duas das obras mais aclamadas da famosa Paul Taylor Dance Company, a companhia de dança que criou em 1954: Sunset (1983) e Last Look (1985). O reconhecimento internacional chegou com obras como Aureole (1962, com música de Handel) e Orbs (1966, de Beethoven), com nomes como Rudolf Nureyev a dançarem as suas obras.

 

 

O coreógrafo, figura de destaque da dança moderna dos Estados Unidos, teve um papel fundamental no surgimento da dança moderna e impregnou sua coreografia com uma exuberância alegre e poética.

 

 

Taylor criou 147 coreografias desde 1954, interpretadas pela Paul Taylor Dance Company e por sua segunda companhia, a Taylor 2, assim como outros grupos de dança do mundo.

 

 

A Paul Taylor Dance Company é um dos grupos mais bem sucedidos no mundo da dança contemporânea, realizando turnês mundiais e lotando grandes casas. Seu trabalho mais conhecido é a peça Esplanade, de 1975, uma explosão de júbilo e atleticismo ao som de dois concertos de Bach.

 

 

Uma de suas marcas era justamente o encaixe de música clássica barroca do século 18 com um estilo muito moderno de dança.

 

 

Taylor nasceu em 29 de julho de 1930, durante a Grande Depressão. Ele passou a juventude em Washington DC, estudou na Universidade de Syracuse, onde acabou encantado pela dança. Um anos depois de se formar, em 1953, ele fundou a própria companhia e começou a trabalhar com outros artistas e gigantes da dança, como George Balanchine (1904-1983).

 

 

Sua carreira na dança acabou de maneira abrupta em 1974, depois que ele teve um colapso num palco no Brooklyn. O trabalho de coreógrafo, porém, seguiu até o fim de sua vida.

 

 

Sem uma linguagem tão marcada como Cunningham ou Graham, Paul Taylor integrou várias influências nas suas coreografias, naquilo que se pode chamar uma síntese entre a modern dance e o ballet clássico. Era considerado o último sobrevivente dos gigantes da dança moderna americana. Os seus trabalhos combinam “uma imaginação com forte pendor dramático e os movimentos naturais, de todos os dias, elevados a um nível virtuoso”. Ele era um bom contador de histórias em palco: Last  Look, por exemplo, é sobre a vida de um homeless.

 

 

A companhia Paul Taylor esteve várias vezes em Portugal, a primeira das quais em 1973, no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian.

 

 

“Trabalhar em danças se tornou um modo de vida, um vício que às vezes parece uma doença fatal”, disse em 2011. “Mesmo assim, não tenho nenhum intenção de me livrar desse hábito.”

 

 

“Os trabalhos que mais me satisfazem são aqueles em que estou trabalhando no momento”, disse numa entrevista em 2011, para divulgar o espetáculo To Make Crops Grow. “Eu gosto é do processo. Uma vez terminado, quero colocar tudo fora da minha mente. Prefiro esquecer.”

 

Paul Taylor morreu aos 88 anos e sofreu uma falência renal, em 29 de agosto de 2018, num hospital em Manhattan.

Taylor se dizia ‘viciado’ no trabalho, seguiu trabalhando até idade bem avançada, em duas montagens por ano, de um total de 147.

(Fonte: https://www.publico.pt/2018/08/30/culturaipsilon/noticia – CULTURA ÍPSILON / NOTÍCIA / PÚBLICO / DANÇA – 30 de Agosto de 2018)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/08 – ILUSTRADA / ARTES CÊNICAS – NOVA YORK — 30 Agosto 2018)

(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca – NOTÍCIAS / TEATRO E DANÇA / CULTURA / Por AP – NOVA YORK — 30 Agosto 2018)

Powered by Rock Convert
Share.