Paul Ehrlich, descreveu algumas das principais características das células de defesa no corpo

0
Powered by Rock Convert

 

 

 

 

PINTANDO O CÉREBRO

Paul Ehrlich (Strzelin, 14 de março de 1854 -– Bad Homburg, 20 de agosto de 1915), biólogo alemão que descreveu, em 1877, algumas das principais características das células de defesa no corpo. Em 1889, Ehrlich, tentava saber se existiam células defensoras alojadas nos vários órgãos internos de um indivíduo. Para localizá-las, ele injetava um corante azul em cobaias. A tinta cobria os tecidos mas não as células protetoras, de modo que estas últimas podiam ser identificadas ao microscópio. Para sua empresa, quando abria os animais, todos os seus órgãos estavam tingidos de azul, menos o cérebro.

Curioso, o cientista trocou o corante por outros mais fortes e, mesmo assim, a cor da massa cinzenta permanecia inalterada. Diante disso, Ehrlich propôs a teoria de que o cérebro era protegido por uma espécie de muralha biológica. Ele estava certo. Dez anos depois, outros cientistas comprovaram que, de fato, existe a chamada barreira de sangue cerebral, um mecanismo imprescindível de preservação da saúde. Foi laureado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1908. Ehrlich faleceu dia 20 de agosto de 1915, aos 61 anos, em Bad Homburg.

 

(Fonte: Super Interessante -– ANO 9 – Nº 10 -– Outubro de 1995 – Dito & Feito – Pág; 90)

 

 

 

 

 

 

Paul Ehrlich (1854-1915), bacteriologista alemão Prêmio Nobel de Medicina de 1908, intuiu pela primeira vez a existência dos receptores celulares e cunhou a pérola em latim Corpora non agunt nisi fixata (Os medicamentos não atuam a menos que se fixem), a pesquisa de novos produtos farmacológicos ganhou um impulso inédito.

(Fonte: Veja, 19 de outubro de 1988 –- ANO 21 -– N° 42 – Edição 1050 -– NOBEL -– Pág: 94/95)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Powered by Rock Convert
Share.