“O futebol perdeu um goleiro razoável, mas um grande ator.” Henry Wagner, promotor de Justiça

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FRASES: júri popular do goleiro Bruno

Ele e a ex são julgados pela morte de Eliza e sequestro do filho dela.

“O futebol perdeu um goleiro razoável, mas um grande ator.”

Henry Wagner, promotor de Justiça

“O futebol perdeu um goleiro razoável, mas um grande ator.”

“Uma mentira contada várias vezes não se torna verdade.”

“Mais fácil tirar um dente sem anestesia do que a verdade dessa desgraça”

“Este caso interessa a toda esta nacionalidade”

“Ela [ Eliza] falou claramente que se encontrava ameaçada de morte por Bruno”

“Eliza vai ao Rio e passa a ser enrolada por este canalha”

“Eliza foi subjugada para viajar para Minas Gerais. Eliza, no carro que Macarrão dirigia, foi agredida por Jorge Luiz com coronhadas na cabeça, com arma de fogo”

José Arteiro Cavalcanti, assistente de acusação:

“Ora, senhor Bruno, o senhor renunciou à sua carreira no momento em que o senhor fez essa merda”

“Isso aqui não é uma casa de caridade”

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Bruno Fernandes , acusado pela morte de Eliza Samudio:

“Sabia e imaginava. Pelas brigas constantes, pelo fato de eu ter entregado ao Macarrão o dinheiro”
Disse o goleiro quando um de seus advogados lhe perguntou se sabia que Eliza ia morrer.

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Cidnei Karpinski, assistente de acusação:

“Ato de desespero para tentar amenizar um processo que está se arrastando há anos”

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Thiago Lenoir, advogado de Bruno:

“Ela já teve um prejuízo moral, ao estar de forma indireta com determinadas pessoas nesse procedimento”
Falando sobre a acusada Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno.

“Dayanne vai sair daqui absolvida”

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Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno:

“Eu senti medo naquele momento, tanto quanto estou sentindo agora, ainda mais depois que o Bruno falou ontem”

“Foi como Bruno disse ontem. Ele [José Lauriano, policial aposentado investigado] está envolvido. Se ele é essa pessoa perigosa, eu temo pela minha vida e pela vida das minhas filhas”

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06 de março
de 2013Bruno Fernandes de Souza, acusado pela morte de Eliza Samudio:

“Como mandante, dos fatos, não, eu nego. Mas de certa forma, me sinto culpado”
Resposta de Bruno aos questionamentos da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes.

“Nós tivemos uma conversa entre eu, a Eliza e o Macarrão. E ela teria feito um acordo com Macarrão de conseguir, pegar em mãos uma certa quantia em dinheiro, no valor de R$ 50 mil. Naquele momento foi passado para mim. Eu falei que não tinha R$ 50 mil, eu tinha R$ 30 mil”

“Já na sexta-feira. por volta de 17h, Eliza já estava com o dinheiro e…” (Bruno faz uma pausa ) “ela pega e sai do sítio”, diz. “Ela, o Bruninho, Luiz Henrique e o Jorge”

“Até ali ela estaria indo para São Paulo para resolver problemas pessoais, mas não foi o o que aconteceu. Aí por volta de umas 22, 23h, retornaram Luiz Henrique, o menor e com o Bruninho. Eu peguei o Bruninho no colo, entreguei para a Dayanne, porque eu precisava perguntar pros meninos o que tinha acontecido. Neste momento, Macarrão falou assim: “ó, eu resolvi o problema, o problema que tanto te atormentava”, relata Bruno, chorando. “Perguntei para eles, poxa, cadê Eliza. Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?”

“Naquele momento senti medo. Vou falar para a senhora excelência, ele não falou [como ela tinha sido morta], mas o Jorge falou que o Macarrão foi até perto do Mineirão e depois foi no orelhão e conversou com uma pessoa que não saberia explicar quem seria. Bruno diz que foi até Macarrão e disse que “não precisava ter feito isso”. “Ele [Macarrão] disse que tava demais”.

“O que é que você fez cara, o que é que você fez com a minha vida?”
O goleiro relata ter falado a Macarrão, após saber do crime.

“Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei”.

“Depois dos fatos, o Macarrão me contou”
O goleiro Bruno diz que Macarrão contou que tinha contratado o ex-policial Bola para executar Eliza. Bruno diz que soube e, mesmo não tendo mandado, aceitou. Bruno diz que ficou sabendo por meio da imprensa que Bola tinha vários apelidos, como Neném e Paulista.

“Ela realmente cobrava de mim que eu arcasse com as despesas. E eu ajudei sim, só que ela queria que eu ajudasse mais. Só que eu não tinha feito exame de DNA porque ela tinha se envolvido com outras pessoas naquela noite”

“Assim que eu cheguei [em casa, no Rio]ficou aquele clima tenso, aquele clima estranho”, disse Bruno. Ele afirmou que Macarrão falou que Eliza estava no andar de cima da casa dele. “Ela estava lá, machucada, com hematomas no rosto e na cabeça, mas não estava sangrando”

“Ouvindo da boca do Luiz [Macarrão], ele falou que o Jorge tinha batido na Eliza”

“Eu peguei e corrigi o Jorge, da minha forma. Eu cheguei a bater no Jorge. Eu cheguei a dar uma surra. Na frente da Eliza. Ela até falou para mim para parar, que não precisava daquilo”

“Esse menor Jorge [Jorge Luiz Rosa, seu primo] já teve muito problema na sua infância”
“Rapaz muito problemático”

“Éramos como irmãos”
Bruno, falando sobre Luiz Henrique Romão, o Macarrão.

“Eu fiquei feliz pelo fato de a criança ter nascido, saudável, fato que eu sempre quis ter uma criança, e o Bruninho ali eu fiquei muito feliz com a presença dele”

“Eu não fiz essa denúncia por medo de acontecer alguma coisa com minhas filhas, até mesmo comigo. E pelo fato de conhecer ele há muito tempo”

“Faltou tempo”
Bruno Fernandes, respondendo a um jurado que perguntou por que o goleiro não fez o exame de DNA que comprovaria se é pai de Bruninho ou não.

“No início eu tive um pouco de medo e nossa relação [com Macarrão]hoje, eu perdoo por tudo, mas ele vai cuidar da família dele e eu vou cuidar da minha família”

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José Arteiro:
“Ele podia ter matado a Eliza com um tiro na cabeça, mas não precisava daquela crueldade toda, daquela sacanagem que fizeram com ela. Que ela pediu, que ela falou que já não aguentava mais apanhar. Mataram ela com a criança no colo e com a malinha do outro lado. O Bruno não tem saída, nós vamos mostrar a verdade”

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Sônia Moura, mãe de Eliza:
“Eu queria que ele [Bruno] pegasse perpétua. Eu queria que ele morresse na cadeia”

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Tiago Lenoir, advogado de Bruno:
“Ele não sabe onde está o corpo de Eliza”
Lenoir, que defende Bruno, disse na entrada do Fórum de Contagem que o goleiro deve responder às perguntas nesta quarta-feira (6), durante interrogatório.

“Acreditamos que o Bruno vá falar, mas é um direito contstituicional ele não responder às perguntas da promotoria, e sequer às perguntas dos advogados”

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Cidnei Karpinski, assistente de acusação:
“O silêncio dele é considerado juridicamente ruim para ele”

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05 de março de 2013Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno Fernandes:

“Bruno e Sérgio [Rosa Sales, primo do goleiro] estavam no segundo andar. Tinha uma mulher, e salvo engano o bebê estava com Sérgio, não me lembro”

“Os familiares não acreditavam muito que fosse filho dele não”

“Jorge Luiz saiu do carro com o olho desse tamanho”, diz Dayanne. “Perguntei para ele cadê a mãe do menino, só que ele não respondia”.

“A gente brigava muito, mas a primeira agressão sempre partia de mim”

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Andreia Rodrigues Silva, ex-namorada de Macarrão:

“O Macarrão me contou que a ordem partiu do Bruno”
A declaração ocorreu quando Andreia chegava ao fórum.

“Ele [Macarrão] disse que tinha feito uma coisa e que achava que a casa ia cair. E creio que isso tem relação com a morte de Eliza”

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Célia Aparecida Rosa Sales, testemunha de defesa, durante interrogatório:

“A única pessoa que ela não iria procurar era a mãe”
Célia disse, pouco depois das 12h40, que, em conversa com Eliza Samudio, a jovem teria dito que não procuraria a mãe se precisasse de alguma coisa.

“Tudo que deu na cabeça”

Célia Aparecida, ao ser questionada o porquê de estar entrando em contradição. Em seu primeiro depoimento, Célia teria dito que Bruninho, o filho de Eliza e Bruno, foi lhe apresentado com outro nome. No depoimento desta terça, Célia disse que o menino foi apresentado a ela como “filho de Bruno”.

“Eliza disse que se contasse as coisas pesadas que sabia de Bruno, a vida dele iria acabar”

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Tiago Lenoir, advogado do goleiro Bruno:

“O Bruno não vai confessar aquilo que ele não fez. Por exemplo, confessar que ele mandou matar Eliza Samudio. Isso não aconteceu. Ele fala que não. Ele não conhece Bola, ele não arquitetou nada”

“Será um depoimento [ de Bruno] bombástico”

“Ele vai dizer o que teria ouvido e o que teria visto. Ele sabe de muita coisa. Ele é o Bruno. Ele é, em tese, o patrão. Ele é, em tese, quem tinha o dinheiro. Era ele quem sustentava aquele povo todo, então dizer que ele não sabia de nada seria ingenuidade”

“Queria ver quem não iria chorar diante de uma exposição como a que ele está sofrendo”

“Se ele [Bruno] confessar será uma surpresa para nós”

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Ingrid Calheiros, mulher do goleiro Bruno, ao chegar ao Fórum de Contagem:

“Ele [ Bruno] não é essa pessoa que criaram”

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Sônia Moura, mãe de Eliza Samúdio:

“O choro dele não é verdadeiro, ele não é verdadeiro. Quem tem que perdoar é Deus, não sou eu”

“Espero que seja condenado”

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José Arteiro, assistente de acusação:

“Essa confissão pra mim pouco importa. As provas do processo são muito boas e ele vai dançar. A cabeça de Bruno vai rolar”

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Ércio Quaresma, advogado de Bola:

“Ele só não denunciou o Zezé porque sabe que se fizer isso, estará inocentando o Bola”

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04 de março de 2013Ana Maria Santos, delegada de polícia que atuou na investigação da morte de Eliza Samudio:

“Ele [ Jorge Luiz Lisboa, primo de Bruno] disse que viu Bola esganar Eliza, passando o braço direito sobre seu pescoço. Segundo ele, Bola também pediu para Macarrão pegar uma corda, momento em que ele começou a “desferir bicudas” em Eliza”

“Sim, foi constatada presença de sangue no veículo. Comparado com amostras de DNA da criança Bruno Samudio, chegou-se à conclusão de que o sangue era sim dela, Eliza Samudio”

“Eliza xingava o goleiro, dizia que estava com dificuldades financeiras para criar o filho e que o “Bruno estava se achando o Rogério Ceni”…”

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Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, juíza que preside o júri:

“Não tem nenhuma graça aqui não… Quero pedir aos senhores advogados que façam silêncio. Estou vendo muito sorriso. Estamos inquirindo uma testemunha. É um fato sério”

“O senhor [ Ércio Quaresma, advogado de Bola] não está me permitindo fazer o meu trabalho”

“O senhor [ Ércio Quaresma, advogado de Bola] está tumultuando os trabalhos”

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Vereador Edson Moreira, ex-delegado responsável pelo caso:

“Se eu estivesse no lugar do Bruno, com o conjunto probatório, eu confessaria”

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Lucio Adolfo, advogado do goleiro Bruno, na porta do Fórum:

“A própria acusação não sabe quem matou [Eliza], não sabe quem é o executor. A acusação não tem prova. O atestado de óbito é uma fraude”

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Ércio Quaresma, o advogado que defende o réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola:

“Espero que seja feita a justiça, seja condenação ou absolvição”

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Frederico Orzil, advogado de Enenilson Vitor da Silva, por volta das 8h40 de 04 de março de 2013. Elenilson vai a júri popular em 15 de maio pelo sequestro do filho de Eliza:

“Acho difícil que ele [Bruno] confesse. O depoimento dele é o último. Eu acho que o advogado dele vai analisar o desenrolar do júri e os depoimentos das testemunhas”

(Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais – Minas Gerais – Do G1, em São Paulo – Caso Eliza Samudio – 7 de março de 2013)

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