Marcantônio Vilaça, foi o mais importante galerista e marchand do País

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Marcantônio Vilaça era filho de ministro e proprietário da galeria Camargo Vilaça 

 

 

O marchand Marcantônio Villaça. (Janete Longo – 2.ago.99/Folha Imagem)

 

 

Teve importante coleção de arte contemporânea e empenho pela formação de um mercado internacional para a arte brasileira. 

 

Marcantonio Vilaça (Recife, 30 de agosto de 1962 – Recife, 1° de janeiro de 2000), tido como o maior marchand do País, galerista de talento e penetração internacional, filho do ministro do Tribunal de Contas da União, Marcos Vinicios Vilaça, que era sócio da galeria Camargo Vilaça, em São Paulo.

 

Marcantônio Vilaça foi o mais importante galerista e marchand do País. Filho do ministro do Tribunal de Contas da União Marcos Vinicius Vilaça, Marcantônio era sócio de Carla Camargo na galeria Camargo Vilaça, em São Paulo, criada em 1992 e uma das principais do País.

 

 

O marchand foi o único brasileiro na Feira Ibero-Americana de Caracas (Venezuela), em 1999. “Ele foi tão importante para o Brasil quanto Pietro Maria Bardi, divulgando nossa arte no exterior”, afirma a artista plástica Jac Leirner. Vilaça era solteiro. Seu corpo foi enterrado no domingo 2, no Cemitério Parque das Flores, no Recife. Sedados por determinação médica, os pais não puderam estar presentes.

 

 

A primeira aquisição de Vilaça, aos 15 anos, foi uma gravura de Gilvan Samico. Antes de completar 30 anos, ainda empresário e advogado, já possuía uma das mais completas coleções de arte brasileira dos anos 80. “Nesse sentido, seu papel era comparável ao de Gilberto Chateaubriand em relação à arte dos anos 60 e 70”, testemunha o crítico e amigo Paulo Herkenhoff, curador do Moma de Nova York.

 

 

Galeria

 

 

A galeria Camargo Vilaça, inaugurada em maio de 1992, se tornou uma das principais da cidade de São Paulo.

 

 

Marcantônio, que era sócio de Karla Camargo no espaço, foi o único galerista brasileiro na Feira Ibero-Americana, em Caracas (Venezuela), em julho de 1999.

 

 

Desde a inauguração, o espaço artístico de Vilaça expôs obras de Daniel Senise, Beatriz Milhazes, Lia Menna Barreto, Luiz Zerbini, Valeska Soares, Jac Leirner, Leda Catunda, Mira Schendel, Ernesto Neto, Adriana Varejão, Rosângela Rennó e Vik Muniz.

 

Marcantônio Vilaça sofreu um acidente cardiovascular no réveillon em Recife, aos 37 anos. Morreu na casa dos pais enquanto dormia. Ele havia ficado até as 8h da manhã do dia 1.º comemorando com a família o réveillon na praia de Boa Viagem, em Recife (PE). Às 18h, foi encontrado em sua cama com uma veia estourada no lado direito do rosto

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/139/diversao_arte/livros – DIVERSÃO & ARTE / LIVROS / Por Paula Alzugaray – 01/04/2002)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/23/tributo/ TRIBUTO / MEMÓRIA – 10 de janeiro de 2000)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada – FOLHA DE S. PAULO – ILUSTRADA / PERSONALIDADE / da Agência Folha, em Recife – São Paulo, 03 de Janeiro de 2000)

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