Mao Tsé-tung, dirigente chinês, liderou a Revolução Comunista de 1949

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1976: Morre Mao Tsé-tung

Em 9 em setembro de 1976 morreu Mao Tsé-tung. Fundador do Partido Comunista chinês, ele logo se tornou o seu maior líder. Em 1949 ele proclamou a República Popular da China, da qual foi a autoridade máxima.

Mao fundou a República Popular da China em 1949

Mao fundou a República Popular da China em 1949

 

Milhões de chineses foram às ruas para prestar a última homenagem ao líder revolucionário. Entretanto, desde o primeiro instante, certo alívio se misturava ao luto imposto por Pequim. Afinal de contas, os chineses do século 20 não tinham apenas motivos para agradecer ao patriarca. Ele representou a revolução e a libertação na China, mas também grande sofrimento devido a experiências sociais que terminaram em catástrofe.

Mao Tsé-tung nasceu em 26 de dezembro de 1893, na província de Hunan, no centro da China, filho de uma pobre família de lavradores. Na virada do século, o país estava devastado pela corrupção e diante de um colapso econômico. A situação do último imperador diante das potências coloniais do Ocidente era desesperadora.

Desde cedo, o jovem Mao tinha o desejo de salvar a si, a família e, por fim, o próprio país. Ele jurou para si mesmo que, se um dia chegasse ao poder, reorganizaria tudo para proporcionar às pessoas aquilo a que tinham direito e criaria um novo mundo.

Após 22 anos de guerra civil e da campanha militar contra os agressores japoneses, Mao Tsé-tung e seu Partido Comunista subiram ao poder. O governo corrupto foi expulso em combates sangrentos. Com resistência e disciplina, o Exército de Libertação do Povo, dirigido por Mao, conseguiu suplantar a superioridade militar do Japão e dos Estados Unidos na Guerra da Coreia. E, em 1º de outubro de 1949, a República Popular da China foi finalmente proclamada em Pequim, sob o júbilo das massas.

Contradições da filosofia comunista

Porém, há também outros capítulos sinistros na história da China. Mao desencadeou campanhas que custaram a vida de milhões chineses. Quase dez anos depois da fundação da China comunista, a tentativa de Mao de industrializar a nação com o chamado “Grande Salto Adiante” causou uma das maiores fomes da história e deixou cerca de 30 milhões de mortos.

No ano de 1966, Mao iniciou a Revolução Cultural para tirar do caminho seus adversários dentro do próprio partido. A consequência foi uma década de caos, milhares de mortos e incontáveis famílias destruídas.

Começava uma era de contradições: por um lado, cantava-se a Internacional, que prega não existirem redentores. Por outro, Mao era aclamado como o salvador da pátria. Suas ideias comunistas eram veneradas como graça divina, que substituía tudo o mais: moral, filosofia e política. Na opinião de Zhao Fusan, teólogo chinês, essa ideia fracassou e, com ela, o Partido Comunista, pouco após a morte do líder, em setembro de 1976, quando acabou a Revolução Cultural.

(Fonte: http://www.dw.com/pt – NOTÍCIAS – CALENDÁRIO HISTÓRICO/ Por Shi Ming – 9 em setembro de 2016)

 

 

 

 

 

O FUTURO CHINÊS

Mao Tsé-tung (Shaoshan, 26 de dezembro de 1893 – Pequim, 9 de setembro de 1976), dirigente chinês, liderou a Revolução Comunista de 1949: tirou o país da situação semi-colonial, mas o mergulhou em novas trevas: o Grande Salto para a Frente (tentativa de industrialização em detrimento do campo) e a Revolução Cultural (1966-76) custaram a vida de milhões de chineses.

Com a sua morte, abriu-se caminho para a ascensão de Deng Xiaoping, em 1978, que adota reformas capitalistas sem abandonar totalmente o comunismo. Assim fortalecendo a modernização da China.

(Fonte: IstoÉ/1931 -– 25/10/2006 – Edição Especial 30 anos -– 1976 -– Memória – Editora Três – Pág; 45)

 

 

 

Em 23 de julho de 1922, com apenas 50 militantes, é fundado o Partido Comunista Chinês, de Mao Tsé-tung.

(Fonte: Zero Hora – ANO 47 – Nº 16.394 – 23 de julho de 2010 – Almanaque Gaúcho/ Por Olyr Zavaschi – Pág: 54)

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