Luiz Carlos Góes, foi um dos pioneiros do teatro besteirol e era um dos principais escritores de humor e teatro da Rede Globo

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Luiz Carlos Góes e os antigos amigos Jacqueline Laurence, Maitê Proença e Ney Matogrosso, em foto de 2012 - (Foto: Rany Carneiro / Divulgação)

Luiz Carlos Góes e os antigos amigos Jacqueline Laurence, Maitê Proença e Ney Matogrosso, em foto de 2012 – (Foto: Rany Carneiro / Divulgação)

 

 

 

 

Carioca trabalhou em teatro, TV e música e fez parcerias com Miguel Falabella e Eduardo Dussek

Luiz Carlos Góes (Rio de Janeiro, 1944 – Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2014), dramaturgo, compositor e escritor. Na TV, ele escreveu para o humorista Chico Anysio e para os programas ‘Sai de Baixo’ e ‘Os Trapalhões’. Goés também colaborou com Miguel Falabella nos seriados ‘Pé na Cova’ e ‘Sexo e as Negas’. Com uma carreira longeva, Góes estreou na década de 1960, quando apareceu com o curta “A Jaula”.

Figura presente nos palcos, na televisão e na música, foi um dos pioneiros do teatro besteirol e era um dos principais escritores de humor e teatro da Rede Globo, com longa parceria com Miguel Falabella. Trabalhou também com Eduardo Dussek nos anos 1980, compondo clássicos como “Barrados no Baile”, “Brega-Chique” e “Folia no Matagal”.

Nascido no Rio de Janeiro, Góes morou ilegalmente nos Estados Unidos no fim da década de 1960, trabalhando em funções como garçom, limpador de pratos e faxineiro. Após passar temporada em Londres, decidiu tornar-se dramaturgo. Desde 1972 no teatro, estreou na autoria em 1976 com a peça “Síndica, qual é a tua?”, que contava com Marília Pêra. A partir daí, teve peças dirigidas por figuras como José Lavigne (“Esse é o ano que é”), Bibi Ferreira (“Noites de cabrita”) e Marcus Alvisi (“Boom!”, que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Shell e 12 anos de encenações com Jorge Fernando). Com a parceria junto a Maitê Proença em “As meninas” (Amir Haddad), de 2009, venceu o Prêmio da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR).

 

Ainda na década de 70, Góes começou a colaborar com Eduardo Dussek em composições bem-humoradas que viriam a marcar a carreira do cantor carioca. No início dos anos 80, Dussek fez sucesso com letras compostas em parceria com o colega, como “Barrados no Baile”, “Brega-Chique”, “Folia no Matagal” e “Seu Tipo”, famosas na voz de Ney Matogrosso. Foi cantado também por Zizi Possi e Maria Alcina, entre outros.

 

Na TV Globo, esteve envolvido em diversos esquetes, novelas e programas de humor. Com Jorge Fernando, voltou a colaborar em “Sete pecados”, de 2007. Com Miguel Falabella, com quem já mantinha uma relação próxima desde o fim da década de 70, escreveu roteiros para obras como “Toma lá dá cá”, “Aquele Beijo”, “Pé na Cova” e “Sexo e as Negas”.

Em 2013, Góes lançou o livro “Teatro nervoso”, com 22 peças curtas ao longo de sua carreira. Continuou produzindo mesmo após sua saúde se tornar cada vez mais debilitada, ao longo do ano, por conta de um câncer que chegou a acometer sua visão.

Luiz Carlos é coautor de alguns dos maiores sucessos de Eduardo Dussek, como “A Índia e o Traficante”, “Barrados no Baile”, “Doméstica” e o megahit “Brega Chique”. Ele levou para a música popular a loucura com que impregnava os esquetes do teatro besteirol.

Luiz Carlos Góes morreu em 21 de outubro de 2014, aos 69 anos, vítima de complicações provocadas por um câncer. Ele estava internado no hospital Quinta D’Or.

 

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura -14321099 – CULTURA – POR O GLOBO – 22/10/2014)

(Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2014/10/22/interna_diversao_arte,453787 – DIVERSÃO E ARTE – 22/10/2014)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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