Lineu Dias (Santana do Livramento, 5 de outubro de 1928 - Rio de Janeiro, 3 de agosto de 2002), ator, diretor e escritor brasileiro, pai da atriz Júlia Lemmertz.
Com 49 anos de carreira no teatro, cinema e televisão, seu último trabalho foi na minissérie Presença de Anita.
Lineu Moreira Dias, ou apenas Lineu Dias, nasceu em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, em 5 de outubro de 1928. Estreia no teatro aos 25 anos, em Porto Alegre, onde participa do Teatro do Estudante e do Teatro Universitário, como ator e diretor. Faz o curso de Interpretação e Direção Teatral na Yale Drama School e torna-se professor de Interpretação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
No começo dos anos 60, transfere-se para São Paulo, onde participa do Teatro Oficina, nas montagens de “Andorra”, de Max Frisch, em 1964, e “Os Inimigos”, de Máximo Gorki, em 1966, ambas com direção de José Celso Martinez Corrêa.
Como escritor colaborou na revista literária Crucial e teve seus contos publicados nos jornais Correio do Povo, Estado de Notícias,estado de São Paulo e na Revista O Globo. Foi crítico de cinema e de dança.
Em 1995, ganhou o Prêmio Sharp de Melhor Ator por sua interpretação na peça “MinhAlma, Alma Minha”, escrita por ele.
Seu último trabalho foi em 2001, na minissérie “Presença de Anita”. Morreu, no dia 3 de agosto de 2002, de falência múltipla dos órgãos.
Foi casado com a atriz Lilian Lemmertz e é pai da também atriz Júlia Lemmertz.
Teatro
1954- O Pai, de August Strindberg, direção de Linneu Dias
1961- A Bilha Quebrada, de Kleist, direção de Linneu Dias
1964- Andorra, de Max Frisch, direção de José Celso Martinez Corrêa
1964- Hedda Gabler, de Henrik Ibsen, direção de Walmor Chagas
1966- Os Inimigos, de Máximo Gorki, direção de José Celso Martinez Corrêa
1969- Hamlet, de William Shakespeare, direção de Flávio Rangel
1970- O Interrogatório, de Peter Weiss, direção de Celso Nunes
1986- Fedra, de Jean Racine, direção de Augusto Boal
1988- Loucos de Amor, de Sam Shepard, direção de Hector Babenco
1995- Calígula, de Albert Camus, direção de Djalma Limongi Batista
1995- MinhAlma, Alma Minha, de Linneu Dias, direção de Lúcia Pereira
1997- Fim de Jogo, de Samuel Beckett, direção de Rubens Rusche
1997- Zé Amaro e Irineu, texto e direção de Márcio Araújo
1998- Homem Branco e Pele Vermelha, de George Tabori
2000- Cândido, de Voltaire, direção de Paulo Simões
(Fonte: www.spescoladeteatro.org.br)
(Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br – 3 de agosto de 2011)
(Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/158/aconteceu – TRIBUTO / MEMÓRIA / Por Dirceu Alves Jr. – 12/08/2002)