Leonard Cohen, cantor, compositor e poeta canadense, foi responsável por “Hallelujah” e outras canções famosas na sua e em outras vozes

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Artista canadense, compôs sucessos como ‘Hallelujah’

Último disco de sua carreira, ‘You want it darker’, foi lançado em outubro de 2016.

Músico Leonard Cohen em NY, em 21012 (Foto: Arquivo / Mike Lawrie / Getty Images / AFP Photo)

Músico Leonard Cohen em NY, em 2012 (Foto: Arquivo / Mike Lawrie / Getty Images / AFP Photo)

 

Leonard Cohen, um visionário da música

Sua carreira começou na década de 1960.

Leonard Norman Cohen (Quebec, Montreal, 21 de setembro de 1934 – Los Angeles, Califórnia, 10 de novembro de 2016), cantor, compositor e poeta canadense, foi responsável por “Hallelujah” e outras canções famosas na sua e em outras vozes

Conhecido por intensas letras, com temas que vão de amor e ódio a espiritualidade e depressão, Cohen tinha uma voz profunda, que era acompanhada por marcantes padrões de guitarra.

Leonard Cohen aprendeu a tocar guitarra quando adolescente e formou um grupo folk. Mas depois de ler o escritor espanhol Federico García Lorca, passou a se dedicar à poesia. Ele se formou na Universidade McGill e foi morar na ilha grega de Hydra, onde escreveu três coleções de poemas.

Em 1966 ele se mudou para Nova York e conheceu a cantora de folk Judy Collins, que gravou duas de suas canções, incluindo Suzanne , em um álbum que ela lançou naquele ano. Ele conheceu Andy Warhol, a banda Velvet Underground e cantora alemã Nico. Seu álbum Songs of Leonard Cohen , lançado em 1967, foi apresentado e cantado em um estilo semelhante ao de Nico.

Cohen escreveu mais músicas para Collins e também para James Taylor, Willie Nelson e outros.

Mais álbuns se seguiram, e na década de 1970 ele começou a primeira de suas muitas e longas turnês pelos EUA e pela Europa. Sua canção mais famosa, Hallelujah , foi incluída em um álbum que a Columbia Records se recusou a lançar em 1984 e que só se tornou conhecida quando Jeff Buckley a gravou em 1994.

Cohen também escreveu e realizou obras de comédia. Seu primeiro romance humorístico The Favorite Game (O jogo favorito, em tradução livre), foi publicado em 1963, e o DVD Ladies and Gentlemen: Mr Leonard Cohen o mostra atuando como humorista stand up.

Cohen estreou na música com o disco 'Songs of Leonard Cohen' em 1967. (Foto: EFE)

Cohen estreou na música com o disco ‘Songs of Leonard Cohen’ em 1967.
(Foto: EFE)

Carreira literária

Leonard Norman Cohen nasceu em 21 de setembro de 1934, em Quebec, Montreal. Ele aprendeu a tocar guitarra flamenca e formou um grupo chamado Buckskin Boys, de música country. Aos 17 anos, escreveu seus primeiros poemas, inspirado por autores como Federico García Lorca. Na mesma época, entrou na universidade McGill, em Montreal.

Antes de se tornar popular como músico, o artista publicou a coleção de poesias “Flowers for Hitler” (1964) e os romances “The favorite game” (1963) e “Beautiful losers” (1966).

Frustrado com as baixas vendas de livros e cansado de trabalhar na indústria de roupas de Montreal, ele visitou Nova York, nos Estados Unidos, em 1966. Lá, conheceu a cantora folk Judy Collins, que mais tarde incluiu duas de suas canções, incluindo o sucesso inicial “Suzanne”, em seu álbum “In my life”.

Seu círculo de amigos em Nova York incluiu ainda Andy Warhol, empresário, pintor e cineasta norte-americano.

 

Leonard Cohen (Foto: The New Yorker/Divulgação)

Leonard Cohen (Foto: The New Yorker/Divulgação)

 

Estreia na música
Cohen estreou na música com o disco “Songs of Leonard Cohen” (1967), considerado uma obra-prima. O álbum inclui canções como “So long, Marianne” e “Suzanne”.

Sua voz grave e profunda e seu elaborado estilo literário, que mistura reflexões românticas com temas espirituais e existenciais, abriram passagem na cena folk americana, na qual figuravam também Bob Dylan, Joni Mitchell, entre outros artistas.

Sua premiada carreira, uma referência para cantores de todas as gerações, inclui outros discos aclamados, como “Songs of love and hate” (1971), “I’m your man” (1988) e “Various positions” (1985), onde aparece “Hallelujah”, uma meditação sobre amor e sexo.

Cohen também escreveu músicas para Judy Collins, James Taylor, Willie Nelson e muitos outros. Durante os anos 1970, partiu na primeira das muitas e longas e intensas turnês que ele repetiria no final de sua carreira. “Uma das razões pelas quais estou em turnê é conhecer pessoas”, disse à revista “Rolling Stone” em 1971.

 

Músico Leonard Cohen (Foto: Arquivo / Mike Lawrie / Getty Images / AFP Photo)

Músico Leonard Cohen (Foto: Arquivo / Mike Lawrie / Getty Images / AFP Photo)

 

Vida pessoal

O artista manteve uma relação com Suzanne Elrod durante a maior parte dos anos 70. O casal teve dois filhos: a fotógrafa Lorca Cohen e o músico Adam Cohen, que lidera o grupo Low Millions. Ele teve romances duradouros também com as cantoras Laura Branigan, Sharon Robinson, Anjani Thomas e Jennifer Warnes.

Embora nunca tenha abandonado o judaísmo, Cohen atribuiu ao budismo a redução de seus quadros depressivos.

Recentemente, especialistas questionaram a razão de o prêmio Nobel de Literatura ter sido concedido ao também músico Bob Dylan, e não para o artista canadense.

Em 21 de outubro, um mês após seu aniversário de 82 anos, Cohen lançou “You want it darker”, o último álbum de sua carreira, que permanece fiel aos seus arranjos musicais minimalistas. No disco, faz reflexões metafísicas sobre a morte. “Aqui estou, aqui estou / Estou pronto, meu Senhor”, diz na canção que dá nome ao trabalho.

O álbum anterior é “Popular problems”, de 2014, produzido por seu filho Adam Cohen e que faz referências às suas recordações de infância em Montreal, com coros da sinagoga Shaar Hashomayim.

 

Adam Cohen (Foto: Missing Piece Group/Divulgação)

Adam Cohen (Foto: Missing Piece Group/Divulgação)

 

Reclusão budista
Cohen se retirou da cena artística nos anos 1990, e em 1996 ficou recluso em um monastério budista na região de Los Angeles. Voltou à música em 2001 por uma razão pouco espiritual, quando descobriu que seu agente, Kelley Lynch, havia roubado grande parte de sua poupança.

Leonard Cohen morreu em Los Angeles, Califórnia, aos 82 anos, em 10 de novembro de 2016.

(Fonte: http://g1.globo.com/musica/noticia/2016/11 – MÚSICA – NOTÍCIA – Do G1, em São Paulo – 11/11/2016)

 

 

Leonard Cohen festeja 82 anos com disco de reflexões sobre a morte

‘You want it darker’ tem espiritualidade e mostra cantor sereno na velhice.
Álbum novo do compositor de ‘Hallelujah’ sai no dia 21 de outubro.

O músico e poeta canadense Leonard Cohen festeja seus 82 anos com um novo álbum em que faz intensas reflexões metafísicas sobre a morte. “You want it darker” vai ser lançado no dia 21 de outubro e se mantém fiel a seus arranjos musicais minimalistas. O trabalho anterior é “Popular problems”, de 2014.

Com a voz grave, sempre em um murmúrio, Leonard Cohen se pergunta pela natureza do homem e de um Deus todo poderoso.

O disco, produzido por seu filho Adam Cohen, faz referências a suas recordações de infância em Montreal e está impregnado dos coros da sinagoga Shaar Hashomayim.

A ressonância do violão acompanhado de um contrabaixo ressalta a busca espiritual de um Cohen solitário, mas sereno frente à velhice.

A relação com Deus amplamente abordada pelo cantor desde “Hallelujah” (1984), um de seus grandes sucessos, agora faz com a morte, após o falecimento em julho de sua musa, Marianne Ihlen.

Leonard Cohen se retirou da cena artística nos anos 1990, e em 1996 ficou recluso em um monastério budista na região de Los Angeles.

Voltou à música por uma razão pouco espiritual, quando descobriu que seu agente havia roubado grande parte de sua poupança.

(Fonte: http://g1.globo.com/musica/noticia/2016/09 – MÚSICA – Da France Presse – 22/09/2016)

(Fonte: https://musica.terra.com.br – MÚSICA – 11 NOV 2016)

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