Karl von Drais, funcionário público e inventor alemão, construiu modelo precursora da bicicleta moderna

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Precursora da bicicleta moderna

‘Draisiana’ não tinha pedais nem pneus e foi criada pelo alemão Karl von Drais.

Karl Friedrich Christian Ludwig Drais von Sauerbronn (Karlsruhe, Alemanha, 29 de abril de 1785 – Karlsruhe, 10 de dezembro de 1851), funcionário público e inventor alemão, construiu durante período de crise, modelo que antecedeu biciclos modernos como alternativa econômica ao cavalo.

 

Bicicleta de madeira do Barão von Drais, de 1817 (Foto: Technoseum / Fürstlich Fürstenbergische Sammlungen, Donaueschingen)

 

Em 12 de junho de 1817, o funcionário público e inventor Karl von Drais se sentou no selim de sua máquina de correr de madeira e foi embora. O test-drive foi bem-sucedido: nascia a precursora da bicicleta moderna.

O momento não poderia ser melhor: a região era fustigada por um desastre climático, desencadeado por uma enorme nuvem de cinzas que uma erupção vulcânica na Indonésia tinha jogado no mundo inteiro. O resultado: frio, seca, perda de colheitas, fome. A situação também vitimou muitos cavalos – que foram simplesmente para a panela.

Drais vinha pensando há tempos sobre uma alternativa sensata para o cavalo – e assim foi inventada a chamada “draisiana”. Provavelmente, ao experimentar sua invenção pela primeira vez, ele não chegou a pensar que, com ela, alteraria para sempre a mobilidade da humanidade. Na verdade, ele só queria ganhar dinheiro com ela.

 

 

Barão Karl von Drais

Projeto da bicicleta do Barão Karl von Drais (Foto: Technoseum)

 

A viagem inaugural começou na cidade de Mannheim e seguiu por cerca de 14 quilômetros em direção ao sul, rumo a Schwetzingen. A imprensa em toda a Europa comentou a invenção vinda da Alemanha. O aspecto financeiro foi o mais celebrado: o custo de uma draisiana era de 20 libras, enquanto o de um cavalo, 1.900 libras. Imbatível também foi considerado o fato de que o dispositivo não tinha custos adicionais – afinal, não precisava receber ração.

 

Mas, para decepção de Drais, o novo meio de transporte não entusiasmou a todos. Afinal, não era todo mundo que gostava de se movimentar caso não fosse necessário. As pessoas comuns do campo costumavam permanecer por toda a vida no mesmo lugar onde nasceram e achavam estranha a ideia de se afastar voluntariamente de suas casas. Foi então que essa nova máquina se tornou mais um brinquedo de alguns esportistas ricos.

 

 

Karl von Drais, em 1820 (Foto: Technoseum / Hans-Erhard Lessing)

 

Mas o invento não passou sem ser notado por outros inventores. Drais patenteou sua máquina, mas a patente só tinha validade na sua região, Baden. Além das fronteiras daquela área, seu veículo foi copiado e aperfeiçoado.

Até aparecer a bicicleta em sua forma atual, se passaram muitas décadas. Inventores na França e na Inglaterra melhoraram o projeto de duas rodas continuamente, indo desde o primeiro velocípede movido a pedal até o modelo com a roda dianteira aumentada, que apresentava risco de vida aos ciclistas. Então, no final do século 19, a bicicleta clássica apareceu, com os elementos conhecidos até hoje: duas rodas de tamanho igual, com dois pneus e uma corrente entre os pedais e roda traseira.

 

Michaux, de1868, pesava 26 kg e tinha rodas de madeira (Foto: Technoseum)

 

A tecnologia da bicicleta foi, aliás, também aproveitada na indústria automobilística, como, por exemplo, no caso dos pneus. Muitas formas foram criadas em 200 anos – e muito foi modificado até que o veículo se tornasse um meio prático de transporte para todos. A bicicleta foi ridicularizada, considerada imprópria por associações conservadoras de mulheres e mais tarde foi considerada um brinquedo exclusivo para ricos. Então, chegaram a motocicleta e o carro como concorrentes.

 

Hoje, a bicicleta é objeto de consumo, de culto, meio para esporte e diversão, usado por bilhões de pessoas ao redor do mundo. Tornou-se símbolo da mobilidade sustentável. Quem deixa o carro em casa e vai para o trabalho de bicicleta não faz algo de bom só para o meio ambiente, mas também para si mesmo. Pois quem pedala muito permanece mais tempo saudável.

 

 

Hora do rush em Copenhaguem, em 1925 (Foto: Technoseum / Deutsches Technikmuseum Berlin)

 

Bicicleta de 1981, já com visual moderno (Foto: Technoseum)

(Fonte: http://g1.globo.com/carros/motos/noticia – CARROS – MOTOS – NOTÍCIA – AUTO ESPORTE – MOTOS/ Por Deutsche Welle /Autor: Silke Wünsch (md) – 

 

 

A BICICLETA

Em 1817, o barão Karl von Drais fez os primeiros testes com a precursora da bicicleta. Em sua evolução, ela teve diversas formas, algumas até exóticas.

A “roda para andar”

Draisine de madeira

O barão Karl von Drais criou a precursora da bicicleta, a “draisine”, que chamou de “máquina de andar”.O barão Karl von Drais era, na realidade, guarda florestal, mas com enorme talento para física e matemática. Algumas de suas invenções continuaram sendo desenvolvidas por outras pessoas. Como o “carro sem cavalos”, que mais tarde se desenvolveria no trole. Seu invento mais importante foi a precursora da bicicleta, a “draisine”, que chamou de “máquina de andar”.

 

Da draisine ao velocípede

Homem andando de velocípede

A partir da “máquina de andar”, o francês Pierre Michaux desenvolveu em 1861 uma bicicleta impulsionada por pedais, chamada “michauline”. Seu compatriota Pierre Lallement a aperfeiçoou e patenteou o termo “Velocípede de Lallement”. Ele, no entanto, não parecia muito confortável. A tração dianteira exigia esforço e era difícil manter o equilíbrio.

 

A geração seguinte

Desfile de bicicletas com uma roda alta

Em 1870, o inglês James Starley inventou a “Hochrad” (roda alta) Ariel. Graças ao mecanismo de impulsão da enorme roda dianteira, ela andava muito mais rápido, mas também era extremamente instável. Sozinho, não se podia subir nela. E, em caso de acidente, o condutor podia sofrer graves ferimentos.

 

Primeira Volta da França

Corrida de bicicletas em 1903

Em 1870, a bicicleta alta foi superada pela “normal”, mais baixa, com correia dentada e pneu com câmera de ar. A famosa corrida ciclística Volta da França aconteceu pela primeira vez em Paris em 1º de julho de 1903, com 60 participantes. Entre as etapas estavam Lyon, Marselha, Toulouse, Bordeaux e Nantes. A competição, de 2.428 quilômetros, foi vencida pelo francês Maurice Garin (camisa clara).

 

Irmãos Opel

Cinco homens pedalam em uma bicicleta quíntupla

Nesta foto de 1895 aparecem os filhos do fabricante alemão Adam Opel. Todos eles eram bons ciclistas e tornaram popular a bicicleta da marca Opel. Nos anos 1920, Opel era a maior fabricante de bikes do mundo, ao lado da então já bem-sucedida fabricação de automóveis.

 

Correr nas ruínas

Corrida de bicicleta entre crianças em Berlim em 1953

Para superar a triste rotina entre as ruínas após a Segunda Guerra Mundial, as pessoas tiveram de ser muito criativas. Não havia muitas possibilidades na Alemanha pós-guerra. Era preciso saber aproveitar o que havia à disposição. Na foto de 1953, crianças e jovens construíram um velódromo em Berlim usando restos dos escombros.

 

Por cima do muro

Pessoas paradas sobre as bicicletas para olhar sobre um muro

Esta foto foi tirada em Viena. Os homens se apoiam em suas bicicletas para assistir a uma partida de futebol. O mesmo aconteceu em Colônia em 2015 em Colônia, quando a banda AC/DC tocou em um campo. Centenas de pessoas assistiram ao show da cerca, sobre suas bikes.

 

Desafio de bike

 

Para marcar o recorde mundial, o inventor Frank Dose teve de mover com esforço próprio sua “bicicleta” de 1.080 quilos por uma distância de 100 metros. Ele teve a ideia ao conversar com os organizadores do festival de Wacken. Ele fabricou a bike usando sucata e duas rodas de caminhão.

 

Frank Dose em sua bicicleta feita com rodas de trator

 

Bike de ancinhos

Designer Dieter Didi Senft com sua bicicleta feita de ancinhos

O designer Dieter “Didi” Senft é conhecido por suas bikes exóticas. Seus modelos já lhe renderam vários recordes. Esta peça feita com 111 ancinhos tem quatro metros de comprimento e dois de altura. O dono garante que ela anda.

 

Volta ao mundo

Karina e Tim Poser

Bicicletas de bambu são tão estáveis, que aguentam voltas pelo globo. Karina e Tim Poser (foto) pedalaram de Hamburgo até Chengdu, na China. Estas bikes produzidas por meio de projetos de ajuda social em Gana e na Alemanha andam 12 mil quilômetros praticamente sem panes.

 

Para aparecer

Bicicleta em um parque

Hoje em dia, há bicicletas em várias formas, cores e gostos. Há aquelas em que se anda praticamente deitado, outras são extremamente altas (tallbikes) e há as fatbikes, com pneus absurdamente grossos. Na foto, uma cruiser. Estas bicicletas são especialmente confortáveis e chamam a atenção pelo seu tamanho, e por isso oferecem espaço para propaganda.

 

Prático para a festa

Birbike, a bicicleta para beber

Um balcão, vários assentos e um barril. Tudo sobre um chassi de bicicleta, impulsionada por até dez pessoas pedalando – e bebendo. Um tem que ficar sóbrio para dirigir no trânsito urbano. Mas, devido às incomodações, muitas cidades alemãs já proibiram este tipo de diversão.

 

(Fonte: http://www.dw.com/pt-br – Deutsche Welle – CIÊNCIA E SAÚDE/ Autoria: Silke Wünsch (RW) – 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como a bicicleta empoderou as mulheres e os mais pobres e revolucionou o setor industrial

A bicicleta de fato mudou o mundo

Em um dia de outono de 1865, dois homens chegavam a uma taverna em Connecticut, nos Estados Unidos, para acalmar os nervos com uma bebida.

Eles conduziam uma carroça em uma colina próxima, quando um grito terrível os deixou arrepiados.

O que parecia ser o próprio diabo – com a cabeça de um homem e o corpo de uma criatura estranha – vinha ‘voando’ colina abaixo em direção a eles, rente ao chão, até cair em um buraco.

Imagine o terror que eles sentiram quando o diabo em questão se aproximou deles para se apresentar. O homem, um francês de cabelos escuros, estava encharcado e coberto de sangue.

Seu nome era Pierre Lallement.

 

Sem freios nem marchas

 

O jovem mecânico estava nos EUA havia alguns meses e havia levado consigo uma máquina inventada por ele: uma construção de duas rodas com pedais chamada “velocípede”.

 

Mais tarde, a chamaríamos de bicicleta.

 

 

O FRANCÊS PIERRE LALLEMENT PATENTEOU SEU “VELOCÍPEDE” NOS ESTADOS UNIDOS EM 1866 (FOTO: GETTY IMAGES VIA BBC)

 

 

Lallement patenteou sua invenção, que ainda não tinha marchas nem a corrente das bicicletas modernas. Tampouco freios.

 

Seu modelo complexo foi rapidamente ultrapassado por outro, o chamado Penny Farthing, que tinha uma roda gigantesca na frente e uma bem pequena atrás – um veículo que não era tranquilo de guiar, mas que era duas vezes mais rápido que o velocípede.

 

Eles eram conduzidos quase exclusivamente por jovens destemidos em cima da roda imensa que ameaçava jogá-los para frente diante do menor obstáculo.

 

A versão seguinte, a “bicicleta segura”, atraiu um grupo bem maior.

 

Ela era muito parecida com as bicicletas modernas, com correia, rodas do mesmo tamanho e um quadro em forma de diamante.

 

A velocidade era alcançada graças não a uma roda gigantesca, mas a engrenagens.

 

 

Empoderamento feminino

 

 

Era possível conduzir essas bicicletas até de vestido.

 

Não que isso preocupasse Angeline Allen, por exemplo, que causou sensação em 1983 pedalando nos arredores de Nova York.

 

“Ela usava calças!”, dizia a manchete de uma popular revista masculina, acrescentando que ela era jovem, bonita e divorciada.

 

 

PARA A ATIVISTA SUSAN B. ANTHONY, A BICICLETA FEZ “MAIS PELA EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES DO QUE QUALQUER OUTRA COISA NO MUNDO”. (FOTO: GETTY IMAGES VIA BBC)

 

 

 

A bicicleta foi uma força libertadora para as mulheres. Elas precisavam se livrar de espartilhos e de saias armadas com aros – e usar roupas mais confortáveis para pedalar com mais facilidade.

 

Pedalar também significava se deslocar sem acompanhantes.

 

Os mais conservadores ficaram alarmados, temendo que o que viam como “pedaladas obscenas”, pudesse levar à masturbação e até à prostituição. Temores que logo se mostraram ridículos.

 

Segundo a historiadora Margaret Guroff, no caso de Angeline Allen, ninguém parecia preocupado com o fato de ela estar andando de bicicleta – apenas com as roupas que ela usava enquanto fazia isso.

 

Uma mulher vista sozinha de bicicleta, em público, não parecia um escândalo.

 

Três anos depois, Susan B. Anthony, ativista dos direitos das mulheres no século 19, declarou que a bicicleta havia feito “mais pela emancipação das mulheres do que qualquer outra coisa no mundo”.

 

 

Hoje, a bicicleta continua empoderando as mulheres.

 

Em 2006, o governo do Estado de Bihar, na Índia, começou a subsidiar fortemente a compra de bicicletas para meninas adolescentes que estavam começando o ensino médio – a ideia era que elas pudessem percorrer os vários quilômetros que precisam enfrentar para assistir aula.

 

O programa parece ter funcionado, aumentando significativamente as chances de as meninas continuarem na escola.

 

Nos Estados Unidos, o astro do basquete LeBron James fundou uma escola em sua cidade natal em Ohio que fornece uma bicicleta para cada estudante.

 

James relata como se sentia livre que quando ele e os amigos andavam de bicicleta. “Nós nos sentíamos extremamente felizes.”

 

A bicicleta tem sido, há muito tempo, uma tecnologia libertadora para os economicamente oprimidos. Em seus primórdios, elas eram muito mais baratas que um cavalo, ainda que oferecessem o mesmo alcance e liberdade.

 

Da bicicleta ao carro

 

A bicicleta também impulsionou uma revolução na indústria, assim como uma revolução social.

 

Na primeira metade do século 19, peças de precisão intercambiáveis eram usadas para fabricar armas de fogo para o Exército dos EUA, a um custo considerável.

 

O processo era considerado muito caro para ser completamente reproduzido por “fábricas civis”.

 

 

 

MUITAS DAS TÉCNICAS DESENVOLVIDAS PELOS FABRICANTES DE BICICLETAS FORAM APLICADAS MAIS TARDE NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA (FOTO: GETTY IMAGES VIA BBC)

 

 

 

A bicicleta, entretanto, conseguiu criar uma ponte entre a fabricação de produtos militares de ponta e a difusão da produção em série de produtos complexos.

 

Os fabricantes de bicicletas desenvolveram técnicas simples e facilmente replicáveis ​​- como estampar chapas de metal frio para criar novas formas – para manter os custos baixos sem sacrificar a qualidade.

 

Eles também desenvolveram pneus, engrenagens diferenciais e freios.

 

Tanto as técnicas de fabricação quanto esses componentes inovadores foram adotados depois por fabricantes de automóveis, como Henry Ford.

 

A primeira bicicleta segura, aliás, foi feita em 1885 na fábrica da Rover, em Coventry, na Inglaterra.

 

Não por acaso a Rover se tornou posteriormente um importante player na indústria automobilística. Sua transição do ramo de bicicletas para o de carros era óbvia.

 

A bicicleta também foi um impulso para a modernização da indústria no Japão.

 

O primeiro passo para isso foi a importação de bicicletas do Ocidente para a capital, Tóquio, por volta do ano 1890. Depois, foram criadas oficinas para consertar bicicletas. O passo seguinte foi o início da produção local de peças de reposição.

 

Apenas 10 anos depois, Tóquio dispunha de todos os ingredientes para produzir suas próprias bicicletas.

 

Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu, o país já fabricava mais de meio milhão de bicicletas por ano.

 

 

Tecnologia com futuro

 

 

Ver a bicicleta como uma tecnologia do passado pode ser tentador para algumas pessoas. Mas dados recentes mostram que essa não é a realidade.

 

Há meio século, a produção mundial de bicicletas e carros era quase a mesma – 20 milhões, cada, por ano. A produção de carros triplicou desde então, mas a produção de bicicletas aumentou duas vezes mais rápido – para cerca de 120 milhões por ano.

 

 

E não é absurdo pensar que as bicicletas estão criando tendências de novo.

 

Em um momento em que o uso de carros autônomos – ou seja, sem motoristas – já está sendo explorado, há quem acredite que o veículo do futuro não terá donos, mas será alugado por meio de aplicativos de celular.

 

Se assim for, o veículo do futuro está aqui: já existem diversos esquemas de compartilhamento de bicicletas em todo o mundo. É um número que segue em expansão e um tipo de sistema que possibilita até o aluguel de algumas com motores elétricos.

 

 

 

A OFERTA DE SERVIÇOS DE COMPARTILHAMENTO DE BICICLETAS ESTÁ EM EXPANSÃO NO MUNDO (FOTO: GETTY IMAGES VIA BBC)

 

 

O Uber já anunciou que planeja focar mais em seus negócios de patinetes elétricos e bicicletas, e menos em carros.

 

Algumas empresas tiveram problemas iniciais com esse modelo de negócio – com bicicletas roubadas, danificadas ou abandonadas – e, por esse motivo, pararam de operar em algumas cidades.

 

No entanto, este mercado parece estar crescendo, uma vez que a bicicleta ainda é o meio de transporte mais rápido para circular em áreas com trânsito mais pesado.

 

É verdade que ficar mais suscetível à poluição – como fumaça dos carros –  e a possibilidade de acidentes são fatores que desencorajam alguns ciclistas.

 

Mas se a nova geração de carros é elétrica e não poluente, e conduzida por um robô atencioso e cauteloso, a popularidade da bicicleta só tende a aumentar.

 

*Tim Harford escreve a coluna “Undercover economist” no jornal britânico Financial Times e apresenta a série “50 coisas que fizeram a economia moderna”, transmitida pelo Serviço Mundial da BBC.

 

(Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2019/05 – MUNDO / NOTÍCIA / POR BBC NEWS MUNDO – 06/05/2019)

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