Jackson Pollock (Cody, Wyoming, 28 de janeiro de 1912 – Springs, 11 de agosto de 1956), o enfant terrible (e talvez único gênio) da pintura americana.
Em fins da década de 40, Pollock inventou a action-painting (pintura-ação). Punha sua telas no chão, andava sobre elas, gotejava tintas, raspava, arranhava, misturava, destruía.
Baniu inteiramente uma arte que nascia racionalmente e se preocupava com a beleza. E o resultado – hoje plenamente historicizado e aceito – era grandioso, denso e dramático.
(Fonte: Veja, 12 de setembro de 1979 – Edição 575 – ARTE/ Por OLÍVIO TAVARES DE ARAÚJO – Pág: 136/138)
No mínimo impreciso, contudo, seria atribuir à cor o papel principal na pesquisa de Jackson Pollock, o mais ilustre artista americano do século 20, criador da chamada action-painting, em que o gesto e o ato de pintar se tornam o próprio assunto e o sentido do quadro.
(Fonte: Veja, 30 de abril de 1975 – Edição 347 – ARTE/ Por OLÍVIO TAVARES DE ARAÚJO – Pág: 92/93)