Henrique Nicolini, jornalista, foi reconhecido em 2016 pelo Guinness Book com o título de carreira mais longa do mundo na profissão

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Jornalista de carreira mais longa do mundo 

 

 

Henrique Nicolini (Mooca, em 1926 – São Paulo, 14 de agosto de 2017), mais antigo jornalista do mundo em atividade, foi um dos mais renomados e ativos profissionais da imprensa brasileira.

 

O jornalista, foi reconhecido em 2016 pelo Guinness Book com o título de carreira mais longa do mundo na profissão, com 71 anos de trajetória ininterrupta no jornalismo, Nicolini era o funcionário com mais tempo na Fundação Cásper Líbero e mantinha na Gazeta Esportiva.com o blog “Além dos Fatos”.

 

Com 71 anos consecutivos na profissão, ele ganhou do Guinness Book o título por ter trajetória mais longa no jornalismo. Ele era empregado da Fundação Cásper Líbero e mantinha no site da Gazeta Esportiva o blog “Além dos Fatos”.

 

Nicolini começou a trabalhar no jornal A Gazeta Esportiva em 1947, um ano depois de iniciar carreira. No veículo, cobriu as Olimpíadas de 1972, 1984, 1988 e 1992. Foi organizador da Corrida Internacional de São Silvestre entre 1947 e 1977. Era formado em educação física e deu aula no Ensino Médio do Estado de São Paulo entre 1948 e 1983. Também foi duas vezes presidente da Federação Paulista de Natação, esporte do qual era praticante.

 

Paulistano do bairro da Mooca, contribuiu durante sua vida ao crescimento do esporte e teve seu primeiro contato com o esporte no rio Tietê, onde costumava nadar com seu irmão e amigos. No local, chegou a completar a Travessia de São Paulo a Nado em 1941, 1942 e 1943.

Nicolini passou a trabalhar na Gazeta Esportiva em 1947, ano em que o jornal estreou sua edição diária. A carreira, no entanto, foi iniciada em 1946, na cobertura do Campeonato Sul-Americano de Natação do Rio de Janeiro, pelas Folhas.

 

Como repórter de A Gazeta Esportiva, Nicolini cobriu as Olimpíadas de Munique 1972, Los Angeles 1984, Seul 1988 e Barcelona 1992. O jornalista também esteve na primeira edição dos Jogos Pan-Americanos, realizada em Buenos Aires 1951, quando cumprimentou Eva Peron, então primeira dama da Argentina.

 

O profissional integrou a organização da Corrida Internacional de São Silvestre de 1947 a 1977. Neste período, teve contato com lendas como o tcheco Emil Zatopek, tetracampeão olímpico, além do russo Wladimir Kutz e do finlandês Viljo Heino, dois recordistas mundiais.

 

No Departamento de Promoções de A Gazeta Esportiva, Nicolini participou da organização de uma série de eventos, como a primeira edição do Campeonato Mundial de Futebol de Salão (1982) e o Revezamento Gigante (1984), prova de natação reconhecida pelo Livro dos Recordes.

 

Formado em educação física e filosofia, Nicolini foi professor do ensino médio do estado de São Paulo (1948-1983) e presidente da Federação Paulista de Natação (1960-1964 e 1989-1992). O jornalista possuía a Ordem Nacional do Mérito Esportivo, conferida pela presidência da república.

 

Os primeiros 60 anos de carreira jornalística de Henrique Nicolini estão narrados no livro “O Jornal de Ontem”, publicado em 2006 pela Phorte Editora. Durante toda a vida, Nicolini defendeu seus ideais.

 

“Na pirâmide do esporte, a altura do vértice depende da largura da base quantitativa. Deveríamos, há pelo menos 10 anos, ter começado a colocar o esporte nas escolas. Nosso esporte vai ser grande quando o presidente da CBF entregar o troféu para o ganhador do campeonato municipal de Taubaté”, opinou Nicolini, em recente entrevista à Gazeta Esportiva.com.

 

Henrique Nicolini eu aos 91 anos em 14 de agosto de 2017, em São Paulo, após uma parada cardíaca – ele havia sido internado na última terça-feira, 8, em razão de uma infecção pulmonar.

(Fonte: https://portalimprensa.com.br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / Redação Portal IMPRENSA 14/08/2017)

(Fonte: https://www.gazetaesportiva.com/institucional – GAZETA ESPORTIVA / INSTITUCIONAL – São Paulo, SP – 14-08-2017)

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