Gato Barbieri, um dos grandes nomes da história do jazz

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Saxofonista argentino teve entre seus trabalhos mais conhecidos a trilha sonora do filme “O Último Tango em Paris”

Gato Barbieri em foto de 2015 (Foto: AFP / AFP)

Gato Barbieri em foto de 2015. (Foto: AFP / AFP)

 

Saxofonista argentino Leandro ‘Gato’ Barbieri, lenda do jazz

O saxofonista argentino, lenda do jazz de todos os tempos e ganhador de um Grammy em 1972 pela trilha sonora do filme “O Último Tango em Paris”

 

Gato Barbieri (Rosário, 28 de novembro de 1932 – Nova York, 2 de abril de 2016), músico argentino, um dos grandes nomes da história do jazz

O saxofonista argentino Leandro “Gato” Barbieri, um dos mais importantes músicos da história do jazz, um ícone, um pioneiro, nasceu na cidade de Rosário, norte de Buenos Aires, na Argentina. Mas morou nos Estados Unidos durante cerca de 40 anos.

O saxofonista gravou 35 álbuns de jazz entre 1967 e 1982. Ganhou um Grammy em 1973 pela trilha do filme “O último tango em Paris”. O apelido de “o gato” foi dado por amigos por conta da rapidez do músico para cumprir compromissos de shows pelos bares da noite de Buenos Aires.

Um dos ápices da carreira de Barbieri foi a trilha sonora do filme O Último Tango em Paris, dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando. Por este trabalho, ele concorreu ao Grammy de melhor trilha sonora original em 1974. Em 2015, o músico recebeu um Grammy latino pela sua trajetória.

O artista integra a galeria de artistas argentinos que atravessam fronteiras e consagraram-se internacionalmente, entre eles Astor Piazzolla, Mercedes Sosa e Lalo Schifrin.

Exímio intérprete do sax tenor, Gato Barbieri gravou cerca de 50 álbuns e tocou ao lado de mestres como Don Cherry, Cecil Taylor, Charlie Haden, Pharoah Sanders, Roswell Rudd e Ron Carter.

Em 2015, Gato Barbieri ganhou um prêmio Grammy Latino pelo conjunto da obra. Até ficar doente, ele seguia tocando no Blue Note, em Nova York.

Gato Barbieri morreu aos 83 anos, em 2 de abril de 2016, em Nova York, onde encontrava-se internado para tratar uma pneumonia.

 

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA/ POR O GLOBO – 03/04/2016)

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