Francesco Rosi, considerado um dos mestres do gênero policial no cinema

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O diretor italiano Francesco Rosi recebeu em (31/8) o prêmio Leão de Ouro pelo conjunto da obra na 69ª edição do Festival de Veneza. (Foto: Getty Images)

O diretor italiano Francesco Rosi recebeu em (31/8) o prêmio Leão de Ouro pelo conjunto da obra na 69ª edição do Festival de Veneza. (Foto: Getty Images)

Cineasta acumulou prêmios em diversos festivais internacionais

Francesco Rosi (Nápoles, Itália, 15 de novembro de 1922 – 10 de janeiro de 2015), premiado cineasta e roteirista italiano, mestre do cinema policial, diretor e roteirista ficou famoso nos anos 1970 por seus filmes policiais

O cineasta é famoso por filmes como “Cadáveres Ilustres”, “Lucky Luciano” e “O Caso Mattei”, que foi ganhou o principal troféu do Festival de Cannes de 1972.

Francesco Rosi nasceu em Nápoles em 1922, onde começou a estudar Direito, mas rapidamente abandonou a universidade para se dedicar ao desenho. Ele chegou a estudar para ser advogado, mas encaminhou-se para o mundo dar artes: primeiro veio o teatro e, depois, o cinema.

Aos 22 anos se mudou para Roma para começar a trabalhar no teatro. Em seguida, descobriu o mundo do cinema, foi assistente de cineastas como Michelangelo Antonioni em seu filme “I vinti” (1953) e Lucchino Visconti em seu “A terra treme” (1948) e “Parigi é sempre parigi” (1951), entre outras.

Seu primeiro emprego na sétima arte foi em “A Terra Tremeu” (1948), como assistente do diretor Luchino Visconti. Os dois continuariam a parceria em outros longas-metragens, como quando Rosi assinou o roteiro do filme “Bellissima”.

Seu primeiro trabalho como diretor foi em 1958, com “Fúria de Ambições” com o qual recebeu o prêmio de melhor estreia na Mostra de Veneza. Cinco anos depois, com “As mãos sobre a cidade” ganhou o Leão de Ouro do festival veneziano. Em 1965 dirigiu na Espanha um filme sobre as touradas intitulado “O momento da verdade”, com roteiro de Pere Portabella.

O sucesso internacional veio com o filme “Salvatore Giuliano”, de 1961, sobre o bandido siciliano de mesmo nome. Rosi passou a ser considerado um dos mestres do gênero policial no cinema.

Rosi, um dos diretores mais aclamados da cinematografia italiana, é lembrado por seu interesse nos problemas sociais, principalmente os ligados ao crime organizado e à máfia. “Salvatore Giuliano” (1961) narrou a vida deste bandido siciliano vinculado tradicionalmente com a máfia.

O diretor ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza, em 1963, pelo longa “Mãos Sobre a Cidade”. Nove anos depois “O Caso Mattei” levaria o grande prêmio de Cannes. O filme conta a história da morte, em circunstâncias pouco claras, de Enrico Mattei, executivo de uma empresa petrolífera italiana, em 1962.

Com “O caso Mattei” (1972), Palma de Ouro em Cannes, abordou um dos maiores mistérios italianos, a morte do presidente da companhia petrolífera ENI, Enrico Mattei, que morreu na explosão do avião em que viajava em 1962.

Outros títulos da filmografia de Rosi foram “Lucky Luciano” (1973), “Cadáveres incômodos” (1975), “Cristo parou em Eboli” (1978) e ” Três irmãos” (1981).

Em 1984, rodou uma versão cinematográfica da ópera “Carmen”, interpretada por Placido Domingo e com coreografia de Antonio Gades. Em 1987 dirigiu “Crônica de uma morte anunciada”, filme baseada no relato homônimo de Gabriel García Márquez.

Em 2009, Rosi recebeu o Urso de Ouro no Festival de Berlim e, em 2012, foi no Festival de Veneza pelo conjunto de sua obra.

Francesco Rosi morreu em 10 de janeiro de 2015, aos 92 anos, sofria de bronquite, morreu dormindo, anunciou o jornal “Corriere della Sera”.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 17.988 – 12 de janeiro de 2015 – TRIBUTO – Pág: 33)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/filmes -15018480 – CULTURA – FILMES – POR COM AGÊNCIAS – 10/01/2015)

(Fonte: http://cinema.uol.com.br/noticias/efe/2015/01/10 – ENTRETENIMENTO – CINEMA – EFE – 10/01/2015)

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