Foi o fundador do Contrijornal o primeiro jornal cooperativista do Brasil

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28/06/2009 – Rio Grande do Sul – Brasil

Raul Rodrigues Quevedo (Pelotas, Rio Grande do Sul, 4 de outubro de 1926 – Porto Alegre, 28 de junho de 2009), jornalista, pesquisador e escritor com sete obras publicadas entre os anos de 1972 e 2001. Repórter, redator e editor de Economia de ZH no começo dos anos 70, ele era conselheiro honorário da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e membro do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul.

Natural de Pelotas, onde nasceu em 4 de outubro de 1926, Quevedo fundou e dirigiu a Revista TV, em 1954. Dois anos depois, ingressou no Consultor do Comércio, que depois se transformaria no Jornal do Comércio. Nesse veículo, realizou sua primeira missão ao Exterior, na Argentina, em 1958.

Em 1960, o jornalista entrou no Correio do Povo, de onde saiu dois anos depois. Com o regime militar, viajou para o Uruguai, fixando-se em Rivera, de onde escrevia para o jornal A Plateia, de Santana do Livramento. Em 1967, Quevedo foi para São Paulo, ingressando no Jornal Iguatemi News como chefe de Redação.

Ele voltou ao Estado, em 1969, para atuar como repórter em Zero Hora, passando pelos cargos de redator e editor de Economia. Em Ijuí, foi o fundador do Contrijornal – contratado pela Cotrijui como assessor de imprensa – o primeiro jornal cooperativista do Brasil. Com apoio do presidente da ARI, Alberto André, Quevendo lançou em 1972 a campanha para homenagear Hipólito José da Costa. O desfecho da campanha foi a mudança do Dia da Imprensa para 1º de junho, data em que Costa criou o Correio Braziliense, em Londres.
Raul Rodrigues Quevedo morreu dia 28 de junho de 2009, aos 83 anos, em Porto Alegre.
(Fonte: zero hora – Memória – 30/06/2009)

29 de Junho de 2009
MORRE RAUL QUEVEDO

O jornalista, pesquisador e escritor Raul Rodrigues Quevedo faleceu em Porto Alegre na noite deste domingo, aos 82 anos. Ele nascera em 4 de outubro de 1926 e era conselheiro Honorário da Associação Riograndense de Imprensa e membro atuante do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. Até as 18h de hoje, seu corpo será velado na capela 4 do Crematório Metropolitano.

Em seus textos, Raul reivindicava que o Dia da Imprensa fosse comemorado em 1º de junho, data em que começou a circular o Correio Braziliense, criado em 1808, em Londres, por Hipólito José da Costa. A batalha pela alteração da data, iniciada em 1972, estendeu-se até 1999, quando foi aprovada pelo governo federal através de projeto de lei. E este foi um de seus grandes feitos: conseguir mudar a data de comemoração do Dia da Imprensa, antes dedicada ao 10 de setembro, em homenagem à Gazeta do Rio de Janeiro.

CURRÍCULO DE

RAUL RODRIGUES QUEVEDO

Natural de Pelotas, Rio Grande do Sul, onde nasceu em 4 de outubro de 1926.

Sócio Honorário da ARI com matricula 1571 e registro profissional na DRT 1175.

PORTO ALEGRE, ano de 1954. Funda e dirige a Revista TV. 1956, ingressa no Consultor do Comercio, que depois se transforma no Jornal do Comercio. Nesse veiculo, realiza a primeira missão ao exterior (na Argentina), em 1958. Nesse mesmo ano demite-se e ingressa na Associação Sulina de Assistência Rural (ASCAR), como assessor da presidência. Em 1960 pede demissão e ingressa no Correio do Povo, de onde é demitido dois anos depois, por não se adaptar à política da direção, 1962 convidado pelo presidente do Instituto Rio-Grandense de Carnes, engenheiro Manoel Correa Soares, assume o cargo de assessor da Autarquia.

Em 1964, com o advento da ditadura implantada no país, é demitido e viaja para o Uruguai, fixando-se na cidade de RIVERA, de onde escreve para o jornal “A Plateia”, de Santana do Livramento.

Em 1967 vai para SÃO PAULO, ingressando no Jornal “Iguatemi News”, como chefe de redação.

Em 1969 retorna a PORTO ALEGRE, iniciando como repórter em Zero Hora, depois redator e editor de Economia.

Em 1973 vai para IJUI, contratado pela Cotrijui, como assessor de imprensa, funda naquele mesmo ano o Contrijornal, primeiro jornal cooperativista do Brasil com periodicidade regular e circulação externa. Com esse veiculo vence o Prêmio Nacional ABERJE de 1976.

Em 1978, pede demissão e vai para PELOTAS, onde funda a Revista “Extremo Sul”, que circula até 1980. Nesse ano, encerra as atividades da revista e ingressa no Diário Popular. Em 1986 demite-se e retorna a PORTO ALEGRE, na condição de correspondente do Cotrijornal, onde se aposenta, no ano de 1994.

Outras atividades – No ano de 1972, com apoio do presidente da ARI, Alberto André, lança a Campanha Pró Hipólito José da Costa, visando homenagear-lhe a memória. O desfecho dessa campanha culminou com a mudança do Dia da Imprensa para 1º de junho.

LIVROS PUBLICADOS:

1972 – Hipólito da Costa, Jornalista da Independência
1986 – As Estâncias e as Charqueadas
1993 – Realidade e Mitos do Rio Grande Antigo
1996 – Grandes Nomes da Comunicação
1997 – Em Nome da Liberdade
1997 – O Renascer de Fênix (poesia)
2001 – Construtores da Liberdade

(Fonte: www.ari.org.br)

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