Foi a primeira mulher a ser admitida na Academia Americana de Artes e Letras

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Foi a primeira mulher a ser admitida na Academia Americana de Artes e Letras

Berenice Abbott (Springfield, Ohio, 1898 – Maine, 9 de dezembro de 1991), fotógrafa americana, protagonista de histórica documentação fotografica. Com um trabalho que unia a fotografia e a arte, Berenice ficou famosa na década de 30 ao captar a rápida transformação da arquitetura de Nova York, com a construção dos arranha-céus.

Berenice conheceu em Paris uma de suas maiores influencias fotograficas, o fotógrafo francês Eugene Atget que por vinte anos produziu oito mil fotos que registraram a cultura, arquitetura e monumentos da capital Francesa.

Inspirada pelo trabalho realizado por Eugene Atget, Berenice voltou os Estados Unidos da América e fez algo semelhante ao que ele fez em Paris, só que em Nova York. Assim nasceu o seu trabalho mais conhecido; o Changing New York, onde ela mostra a cidade velha dando lugar a modernidade dos arranha-céus, vias expressas e pontes de metal que modificavam gradativamente a paisagem urbana.

Outro de seus trabalhos reconhecidos foi a documentação fotografica da rota que vai do Maine a Florida. Reconhecida pelo seu talento, Berenice foi a primeira mulher a ser admitida na Academia Americana de Artes e Letras.

Ela foi também a mais célebre retratista do escritor irlandês James Joyce. Berenice faleceu dia 9 de dezembro de 1991, aos 93 anos, de parada cardíaca, no Maine, Estados Unidos.
(Fonte: Veja, 18 de dezembro de 1991 – Edição n° 1213 – DATAS – Pág; 95)

Berenice Abbott, fotógrafa americana
Berenice foi uma grande retratista, destacando-se o seu famoso e importante trabalho documental sobre a cidade de Nova York. Foi uma grande expoente da fotografia direta, a “straight photography”.

Com apenas vinte anos de idade, descobriu a fotografia e se tornou célebre com sua obra documentária sobre Nova York. Logo após a depressão americana de 1929, Abbott iniciou seu longo projeto “Changing New York”, um registro fotográfico dos prédios, da população e da paisagem urbana cada vez mais em mutação. Este acabou se tornando seu trabalho mais conhecido e pelo qual ela é hoje considerada um gênio da fotografia.

Foi assistente e aprendiz de Man Ray. Depois, na década de 1950, passou a atuar na área científica, fotografando campos magnéticos e pêndulos, colocando a imagem a serviço da ciência. Abbott foi inventora de algumas tecnologias e aparelhos fotográficos, mas perdeu muito dinheiro com essas invenções que, apesar de geniais, eram pouco comerciais. Fez muito sucesso como retratista e pela forma intimista como fotografava.

(Fonte: http://www.luciaadverse.wordpress.com – Uma introspecção do meu olhar/ Por Lucia Adverse – 25 de outubro de 2011)

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