Muriel Siebert, primeira mulher a deter um assento na NYSE

 

 

 

A primeira mulher a deter um assento na NYSE 

 

Muriel Faye “Mickie” Siebert (Cleveland, Ohio, 12 de setembro de 1928 – Nova York, 24 de agosto de 2013), foi a primeira mulher a ter um assento na NYSE (New York Stock Exchange)

Além de deter o assento, hoje em dia apenas simbólico, Siebert foi a primeira mulher a liderar uma corretora associada à bolsa nova-iorquina.

A operadora passou a deter o assento em 1967, quando a bolsa ainda operava pelo sistema telefônico, com investidores operando in loco na bolsa. Na época, além de dispor da quantia para pagar o assento, era necessário passar por uma revisão antes de ter acesso ao assento e a manutenção do lugar não era automática. Assim, era preciso manter níveis elevados de ética e compliance.

Siebert foi alvo de preconceito e até mesmo ridicularização por parte dos “homens de Wall Street” que, na época, operavam na bolsa. Após a conquista do assento, Siebert esperou quase uma década para ter uma companhia feminina no local, onde os homens dominavam.

 

Além da NYSE

 

Além de seu importante papel na história de Wall Street, Siebert liderou outros empreendimentos também, como sua corretora, a Siebert & Company, que foi pioneira na corretagem com desconto a partir de 1975, quando puderam começar a negociar as taxas.

 

Siebert também foi a primeira mulher superintendente de bancos do estado de Nova York, em 1977. No cargo, ela reorganizou bancos com problemas, forçou fusões entre instituições bancárias e persuadiu o governo norte-americano a disponibilizar milhões de dólares para viabilizar as operações, bem como convenceu grandes bancos a ajudarem os mais fracos, em uma época na qual as falências de bancos tornaram-se comuns, assim como as altas taxas de juros.

 

Em 1999, Siebert criou um programa de finanças pessoais voltados aos jovens, que faz parte da grade curricular das escolas de ensino médio em Nova York.

 

Muriel faleceu em 24 de agosto de 2013, aos 80 anos, devido a complicações decorrentes de um câncer.

(Fonte: http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia – MERCADOS – AÇÕES E ÍNDICES – NOTÍCIAS / POR CAROLINA GASPARINI  –  26 AGO, 2013)