Eduardo Pacheco Chaves, fascinado pela aviação, fundou a primeira escola de pilotagem do Brasil

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Criou a primeira escola de aviação do país em Guapira São Paulo onde empregou aviões trazidos da Europa.

Eduardo Pacheco Chaves (São Paulo, 18 de julho de 1887 -— São Paulo, 21 de junho de 1975), piloto, fascinado pela aviação foi o fundador da primeira escola de pilotagem do Brasil, foi também o primeiro homem a voar de São Paulo para o Rio de Janeiro e do Rio de Janeiro para Buenos Aires; aprendera a pilotar em 1911, por curiosidade, durante uma estada em Paris.

Ainda na França, foi o primeiro aviador a relizar voos noturnos. Foi o primeiro piloto brasileiro a voar nos céus do Brasil no dia 8 de março de 1912, na cidade de Santos. Neste período teve a opurtunidade de voar em companhia do aviador francês Roland Garros na breve estadia deste no Brasil.

Edu Chaves morreu no dia 21 de junho de 1975, de colapso cardíaco, aos 88 anos, em São Paulo.
(Fonte: Veja, 2 de julho de 1975 -– DATAS -– Edição 356 -– Pág; 67)

 

 

 

 

Atraído pelo fascínio da aviação, foi para a França em 1911, onde, a 28 de julho do mesmo ano, voando num pequeno Bleriot, de 25 HP, ganhou o seu brevet de piloto aviador conferido pela Federation Aeronautique Internacionale, tornando-se, assim, o primeiro brasileiro a se diplomar na escola de Etapes.

A exemplo de Alberto Santos Dumont, Edu Chaves também deslumbrou os franceses com as suas proezas aéreas, tornando-se o primeiro aviador a fazer uma travessia noturna. Foi a 31 de outubro daquele mesmo ano de 1911, que o aviador paulista consagrou-se definitivamente ao conquistar o “Prix des Escales”, após concretizar uma travessia noturna entre Paris e Orleans, numa prova em que o piloto tinha que realizar o maior número de vôos entre as duas cidades. Dessa forma, conseguiu fazer vinte e sete escalas, cobrindo um percurso de 1.000 quilômetros, causando a admiração geral, uma vez que, durante a prova, procurava orientar-se para não perder o rumo, servindo-se dos sinais luminosos de uma ferrovia.

De volta ao Brasil, Edu trouxe vários aviões encaixotados, organizando então uma escola de aviação na região de Guapira, em São Paulo, tornando-se igualmente o primeiro aviador brasileiro a voar nos céus do nosso país – fato que ocorreu em Santos, no dia 8 de março de 1912, quando sobrevoou a Praia do José Menino pilotando um Bleriot, de 50 HP, que trouxera da Europa e fora descarregado de um navio no porto local, naquele mesmo dia.

Após acompanhar o desembarque do pequeno aeroplano, Edu transportou-o até a praia, onde, sob o olhar curioso dos banhistas, começou a montar o aparelho. Quando terminou a montagem, entrou no Bleriot, acionou o motor, deslizou pela praia e alçou vôo debaixo dos aplausos de centenas de pessoas que se encontravam no local. Depois de algumas evoluções sobre a baía de Santos, aterrissou tranqüilamente na areia da praia, onde foi cercado pelos curiosos que desejavam ver de perto o seu aparelho voador.
O intrépido aviador Edu Chaves, que veio a falecer no dia 21 de junho de 1975, em São Paulo, aos oitenta e oito anos de idade, deixou escrito, com letras de ouro, páginas imortais na história da Aviação Brasileira, ficando guardada para sempre uma frase que disse às vésperas de uma prova difícil, com todo o arrojo e coragem que lhe era peculiar: “Voar amanhã não vai dar graça. Tem que ser agora”.

N.do A. – Vide “Edu Chaves, um Pioneiro da Aviação” (jornal) Cidade de Santos, J.M. Jr., edição de 20 de setembro de 1981.
(*) J.Muniz Jr., jornalista e pesquisador em Santos. Texto incluído em seu livro Episódios e Narrativas da Aviação na Baixada Santista, edição comemorativa da Semana da Asa de 1982, Gráfica de A Tribuna, Santos/SP.
(Fonte: www.novomilenio.inf.br)

 

 

 

 

Em 5 de julho de 1914 – O aviador Eduardo Pacheco Chaves fez o primeiro voo entre São Paulo e Rio de Janeiro, em 4 horas e 40 minutos.
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 5 de julho)

 

 

O aviador Edu Chaves realiza o primeiro voo sem escalas entre São Paulo e Rio de Janeiro, em 5 de julho de 1914.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – N° 17.799 – Almanaque Gaúcho/ Por Ricardo Chaves – 5 de julho de 2014 – Pág: 28)

 

 

 

 

 

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