Djalma Limongi, foi produtor de figuras importantes do cenário artístico brasileiro, como Paulo Autran, João Bethencourt, Marília Pêra e Nelson Motta, além de cantores como Marina e Lobão

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O produtor Djalma Limongi era nome conhecido da noite carioca, foi produtor de artistas como Marília Pêra e Paulo Autran

 

 

Produtor teatral foi figura importante na noite carioca, ele também era relações públicas do restaurante La Fiorentina.

 

 

Djalma de Oliveira Limongi (Manaus, 1946 – 31 de julho de 2018), produtor cultural

 

Entre as peças de teatro produzidas por Limongi destacam-se Coriolano (1973), de William Shakespeare, Dr. Knock (1974), de Jules Romains (1885-1972), Apareceu a Margarida (1972), de Roberto Athayde, e Adorável Julia (1983), de Somerset Maugham.

 

Foi responsável, em parceria com Nelson Motta, pela produção, em 1975, da primeira edição do festival Hollywood Rock, no Rio de Janeiro, e, em 1976, do Festival Som, Sol e Surf (1976), em Saquarema, que contou com a presença de cantores como Raul Seixas, Ângela Rorô e Rita Lee, entre outros. Também produziu com Motta o projeto Nortes Cariocas, realizado no Morro da Urca, na capital fluminense.

 

Djalma Limongi produziu nomes importantes do teatro e da música brasileira, como Paulo Autran, Marília Pêra, Nelson Motta, Marina e Lobão.

 

Nome conhecido da noite carioca, foi produtor de figuras importantes do cenário artístico brasileiro, como Paulo Autran, João Bethencourt (1924-2006), Marília Pêra e Nelson Motta, além de cantores como Marina e Lobão.

 

 

No teatro, trabalhou com atores como Paulo Autran — “Coriolano” (1973), de Shakespeare, e “Dr. Knock” (1974), de Jules Romains — e Marília Pêra — de “Apareceu a margarida” (1972), de Roberto Athayde e “Adorável Júlia” (1983) —, Djalma virou braço-direito de Nelson Motta. Em 1976, administrou a famosa casa Dancing Days.

 

 

Juntos, realizaram o primeiro Hollywood Rock (1975) e o lendário — e fracassado financeiramente — Festival Som, Sol e Surf (1976), em Saquarema, trazendo nomes como Rita Lee, Raul Seixas e a novata Ângela Rô Rô. Depois da Dancing Days, Motta, Djalma e sua trupe levaram a farra para o Morro da Urca no projeto Noites Cariocas, uma época de sexo, drogas e rock’n’roll.

 

 

“Rabugento, neurastênico, neurótico e bem possivelmente bipolar”, como se autodefiniu em uma entrevista ao GLOBO em 2012, ele trabalhava havia 17 anos como relações-públicas do Fiorentina, restaurante que passou a ser visto como um ponto de encontro da cena cultural do Rio.

 

 

“Fui chamado há alguns anos para estabelecer uma relação de convivência”, disse ele, definindo seu ofício notívago. “Chego aqui e não tenho hora para ir embora. Mas eu sempre fui rueiro, além de tarado pelo Rio de Janeiro. Já vivi o Real Astória, o Baixo Gávea, mas é aqui que encontro os meus amigos”, contava na entrevista.

 

 

Para o produtor teatral Eduardo Barata, Limongi fazia da Fiorentina uma “extensão da nossas casas”.

 

— Nunca saíamos de um jantar sem uma novidade, uma informação importante — conta o produtor. — Ele ia de mesa em mesa, fazia as pessoas se conhecerem. Quase um professor da noite, da cultura e das artes. Um homem de uma estirpe que não se faz mais.

Amiga próxima de Limongi, a atriz e diretora Inês Viana conta que o produtor era “uma referência para a classe artística”.

 

 

— Estou indo para o Fiorentina, onde faremos um brinde para ele mais tarde — diz. — Todos os encontros da classe teatral eram lá porque ele era um cara muito respeitado por nós. O Djalma era uma das pessoas mais dignas que já conheci na vida, a favor da arte e da liberdade de expressão.

 

Morreu em 31 de julho de 2018, aos 72 anos, vítima de complicações de uma pancreatite.

(Fonte: http://www.cultura.gov.br/noticias- NOTÍCIAS – 1.8.2018)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA / POR O GLOBO – 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Fonte: http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2018/08/01 – Jornal do Brasil / CULTURA / NOTÍCIAS – 1°/08/2018)

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