Considerado um dos maiores traficantes da história

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Pablo Escobar (1948-1993), quando morreu, aos 44 anos, em 2 de dezembro, era um dos mais ricos homens do mundo, graças ao tráfico de cocaína. A carreira no crime teria começado na adolescência, em Medellín, com roubo de carros, profanação de túmulos e assassinatos. Em 1976, foi classificado como narcotraficante ao ser detido com 39 quilos de cocaína.
Nos anos mais prósperos, calcula-se que Escobar faturava US$1 milhão por dia – chegou a ser apontado como o sétimo homem mais rico do mundo pela Revista Forbes, em 1991.
Escobar era conhecido por suas práticas de corrupção e pela crueldade com que tratava traidores. Há indícios de que tenha matado ou mandado executar cerca de 12 mil pessoas, entre elas três candidatos à presidência da Colômbia, 220 funcionários da Justiça, 50 jornalistas, dois ministros da Justiça, um governador e 107 passageiros de um vôo da Avianca.
Escobar vivia como rei. Tinha aviões, dezenas de mansões, uma coleção de Rolls-Royce e fazendas luxuosas – Nápoles era a mais famosa, onde Pablo mantinha um zoológico particular. Apaixonado por futebol, financiava times e construía estádios. Chegou a ser eleito como congressista pelo Partido Liberal.
Considerado o maior traficante da história, construiu seu império e comandou a rede de distribuição de cocaína, na cidade de Medellín. Nem a Colômbia nem o mundo conseguem esquecê-lo. De uma família pobre de 12 irmãos, Pablo Escobar poderia ser um cidadão latino-americano comum. Mas construiu uma história que ainda aguça a curiosidade e inspira a literatura, o cinema e a imaginação.
(Fonte: Zero Hora – Ano 44 – N° 15.415 – por Caroline Torma – Domingo, 11 de novembro 2007 – MUNDO – Pág; 37)

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