Clóvis Rossi, jornalista conhecido e respeitado internacionalmente, era colunista e fazia parte do conselho editorial do jornal Folha de S.Paulo

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Decano da Redação da Folha

Desde 1980 no jornal, cobriu eventos históricos, viagens presidenciais e Copas e assinava coluna

 

Rossi mantinha coluna na ‘Folha de S.Paulo’ e também trabalhou no ‘Estado de S.Paulo’ e no ‘Jornal do Brasil’.

 

 

Clóvis Rossi (São Paulo, 25 de janeiro de 1943 — São Paulo, 14 de junho de 2019), jornalista conhecido e respeitado internacionalmente, era colunista e fazia parte do conselho editorial do jornal Folha de S.Paulo.

Clóvis Rossi foi editor-chefe do jornal O Estado de S. Paulo. Atualmente, era colunista e membro do conselho editorial da Folha de S.Paulo.

Nascido em São Paulo em 25 de janeiro de 1943, dia do aniversário da cidade, Rossi exercia o cargo de repórter especial e era membro do conselho editorial do jornal “Folha de S.Paulo”. Estava na empresa desde 1980. Era colunista e escrevia às quintas e aos domingo.

Trajetória

Formado na Faculdade Cásper Líbero, o jornalista tinha mais de 50 anos de carreira. Começou em 1963. Além da Folha, trabalhou também no “O Estado de S.Paulo” e no “Jornal do Brasil”. Antes teve passagens no “Correio da Manhã”, revistas “Isto É” e “Autoesporte” e pelo “Jornal da República”. Manteve blog em espanhol no “El País”.

Rossi foi editor-chefe no “Estadão” e correspondente em Buenos Aires e Madri pela Folha.

O jornalista tem textos publicados em todos os cinco continentes e trabalhou em coberturas de transição do autoritarismo para a democracia em Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, toda a América Central, Espanha, Portugal e África do Sul.

Prêmios

Ganhou os dois mais importantes prêmios jornalísticos na América Latina: o Maria Moors Cabot, concedido pela Columbia University, e o da Fundação para um Novo Jornalismo Iberoamericano, pelo conjunto da obra, que recebeu das mãos do criador do órgão, o Nobel Gabriel Garcia Márquez.

Rossi é cavaleiro da Ordem do Rio Branco, conferida pelo governo brasileiro por decreto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É também cavaleiro da Ordem do Mérito, atribuída pelo governo francês, durante a presidência de François Hollande.

Livros

Entre seus livros estão “O Que é Jornalismo” (1980), “Militarismo na América Latina” (1990) e “Enviado Especial: 25 anos ao Redor do Mundo” (1999).

Frases

O colunista não pode ter a última palavra contra o leitor. Eu não vou me meter nos comentários [da coluna que escrevia para a Folha]e dizer: ‘Você está enganado’. Acho que o leitor tem todo o direito de dar a opinião dele -inteligente, burra, o que quer que seja.” (em vídeo publicado pela TV Folha em julho de 2017).

Os rótulos são a coisa que menos me incomodam. Se eu tivesse medo de ser rotulado de coxinha, mortadela, tucano, petista, não estaria há 54 anos ininterruptos escrevendo jornal.” (no mesmo vídeo da TV Folha).

Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes.” (no livro “O que é jornalismo”).

O dever fundamental do jornalista não é para com seu empregador, mas para com a sociedade. É para ela, e não para o patrão, que o jornalista escreve.”

Sobre os “poderosos”: “Primeiro: em geral, são prepotentes. Dois: são desinformados sobre a realidade que os cerca. Três: são desinteressados das pessoas que realmente dependem deles, que geralmente são as camadas mais humildes da população. Quatro: são adeptos da bajulação mais rasteira.” (em entrevista à TV Cultura).

Clóvis Rossi faleceu aos 76 em São Paulo.

(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica – NOTÍCIAS / BRASIL / POLÍTICA / Jéssica Otoboni – 14 jun 2019)

(Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/06/14 – SÃO PAULO / NOTÍCIA / Por G1 – 14/06/2019)

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