Célia, cantora de “Adeus, Batucada” que despontou na década de 70 interpretando sambas com sua voz grave

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Cantora Célia, de ‘Adeus, Batucada’

 

Cantora Célia (Foto: Divulgação)

 

 

Grande cantora de voz expressiva e grave

 

Célia Regina Cruz, mais conhecida como Célia (São Paulo, 8 de setembro de 1947 – São Paulo, 29 de setembro de 2017), cantora que despontou na década de 70 interpretando sambas com sua voz grave

Nascida em São Paulo, Célia Regina Cruz se aproximou da música bem jovem, e foi incentivada a se dedicar ao canto pelos amigos. Em 1970, ganhou projeção no programa de Flavio Cavalcanti, Um Instante, Maestro.

Uma das grandes intérpretes da música brasileira, Célia mostrou ser uma estrela em ascensão naquela década, gravando quatro discos. Do primeiro, Célia, de 1971, saíram belos momentos dela, como em Adeus Batucada (Sinval Silva), que já havia sido gravada por Carmen Miranda e que, na voz grave e suave de Célia, ganhou uma versão mais cool.

Até 1977, gravou mais três discos. Nos anos 1980, lançou mais dois discos e seguiu em atividade nas outras décadas, mas sem o mesmo reconhecimento que recebera no começo da carreira.

A intérprete gravou composições de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Lô Borges, Francis Hime e Ivan Lins.

Seu maior sucesso foi a gravação Onde Estão os Tamborins, que vendeu mais de 70 mil cópias e rendeu à cantora discos de ouro e os prêmios Roquete Pinto e Elena Silveira.

Com quatro décadas de carreira, Célia foi uma grande cantora, que merecia ter tido uma trajetória com menos altos e baixos – e com uma maior projeção.

Célia tinha completado 70 anos havia pouco tempo, no dia 8 de setembro, e se preparava para lançar DVD comemorativo, O que não pode mais se calar. Ela também participava de projetos musicais – mais recentemente,  integrou um time de cantores de diferentes gerações, do qual também fizeram parte Ângela Maria, Alaíde Costa, Tetê Espíndola e Ayrton Montarroyos, entre outros, que homenagearam os 100 anos de Dalva de Oliveira, em show idealizado por Thiago Marques Luiz em São Paulo, em julho. No ensaio para o projeto, Célia estava feliz rodeada pelos velhos – e novos – amigos.

Célia morreu, aos 70 anos, em 29 de setembro de 2017, vítima de câncer, em São Paulo.

(Fonte: Zero Hora – ANO 54 – Nº 18.898 – 3 de outubro de 2017 – TRIBUTO – Pág: 27)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/blogs/radar-cultural – RADAR CULTURAL – CULTURA/ Por Adriana Del Re – 30 Setembro 2017)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/09 – ILUSTRADA/ DE SÃO PAULO – 30/09/2017)

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