Caspar Weinberger, ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos, entre 1981 e 1987

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Weinberger, marcado por Guerra nas Estrelas e Irã-Contras

Moshe Arens e Caspar Weinberger (commons.wikimedia.org)

Moshe Arens e Caspar Weinberger (commons.wikimedia.org)

Caspar Weinberger (18 de agosto de 1917 – 28 de março de 2006), ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos entre 1981 e 1987, cuja gestão foi marcada pelo escândalo Irã-Contras, nos anos 80.

O ex-secretário de Defesa dos EUA Caspar Weinberger, cuja gestão foi marcada pelo escândalo Irã-Contras, nos anos 80, também conduziu no Pentágono, entre 1981 e 1987, a iniciativa do Governo de Ronald Reagan para a construção do sistema de armas no espaço conhecido como Guerra nas Estrelas.

Como secretário de Defesa, Weinberger, conduziu o Pentágono e a iniciativa do Governo de Ronald Reagan para a construção do sistema de armas no espaço conhecido como Guerra nas Estrelas. O advogado, que havia sido secretário de Saúde, de Educação e de Bem-estar Social, iniciou a escalada armamentista que, ao ser seguida pela União Soviética, provocou a queda do bloco comunista.

Sua carreira política começou em 1967, quando o então governador da Califórnia, Ronald Reagan, o nomeou diretor da Comissão Econômica do Estado. No Pentágono, supervisionou grandes projetos de investimentos militares, política que contribuiu para triplicar a dívida nacional americana.

Além disso, Weinberger, um advogado que tinha sido secretário de Saúde, de Educação e de Bem-estar Social entre 1973 e 1975, iniciou a escalada armamentista que, ao ser seguida pela União Soviética, acabou provocando a queda do bloco comunista.

A carreira política de Weinberger começou em 1967, quando o então governador da Califórnia, Ronald Reagan, o nomeou diretor da Comissão Econômica do estado.

Em janeiro de 1970, Weinberger assumiu como presidente da Comissão de Comércio Federal em Washington.

Quando, em 1981, Reagan o escolheu para dirigir o Pentágono, Weinberger não contava com experiência em assuntos militares. Mas concordava com o presidente na opinião de que a URSS era a maior ameaça aos Estados Unidos, e que por isso era preciso modernizar e fortalecer o arsenal militar.

No Pentágono, Weinberger supervisionou grandes projetos de investimentos militares. A política contribuiu para triplicar a dívida nacional americana.

Weinberger sempre disse que tinha se oposto à venda clandestina de armas ao Irã, numa transação destinada a obter a libertação de reféns americanos no Líbano. O Irã, na época, estava sob embargo dos EUA, como está hoje.

Os fundos obtidos da venda secreta foram usados para financiar os Contras nicaragüenses. Armado e apoiado pelos EUA, o grupo lutava para derrubar o Governo sandinista.

Em 1987, o escândalo explodiu, recebeu o nome de Irã-Contras e marcou a gestão de Weinberger.

Quando o secretário renunciou, em novembro de 1987, alegou os problemas de saúde de sua mulher. Mas a imprensa especulou que Weinberger não estava satisfeito com um possível acordo entre EUA e a União Soviética para o controle de armas nucleares intercontinentais.

Após a renúncia, o promotor independente Lawrence Walsh, que investigava o caso Irã-Contras, acusou Weinberger de vários delitos, inclusive o de mentir durante as investigações. Em dezembro de 1992, quando faltavam poucos dias para o início do julgamento, o então presidente George Bush (pai) outorgou o seu perdão.

Depois que deixou o Governo, Weinberger foi diretor e presidente da revista “Forbes”, e publicou dois livros sobre assuntos estratégicos.

Weinberger faleceu dia 28 de março de 2006, em um Hospital do Estado do Maine, aos 88 anos.

(Fonte: Zero Hora – ANO 42 – N.° 14.824 – 29 de março de 2006 – Memória – Pág; 53)

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI938893-EI294,00- NOTÍCIAS – MUNDO – 28 de março de 2006)

EFE – Agência EFE – Todos os direitos reservados. 

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