Aurélio de Lyra Tavares, cursou o Colégio Militar e assumiu o Ministério do Exército em 1967

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Lyra Tavares: membro da Junta Militar e “Adelita” na poesia

O general da junta

Aurélio de Lyra Tavares (João Pessoa, 7 de novembro de 1905 – Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1998), general da reserva e membro da junta provisória que governou o Brasil durante sessenta dias, de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969.

Lyra Tavares nasceu em João Pessoa em 7 de novembro de 1905, na Paraíba, mas foi no Rio de Janeiro que cursou o Colégio Militar. Era apaixonado pela poesia.

Para escrever versos, usava o pseudônimo feminino “Adelita”. O general publicou 23 livros e ocupou durante 28 anos a cadeira número 20 da Academia Brasileira de Letras.

A Academia Brasileira de Letras recebeu, em junho de 1970, o general Lyra Tavares, que em 1969 integrou a Junta Militar que impediu a posse do vice civil Pedro Aleixo no período compreendido entre a doença do presidente Costa e Silva e a posse de Garrastazu Médici (1905-1985), que assinou poemas com o pseudônimo de Adelita, fazia questão de saudar o goumert socialista Antônio Houaiss, com a cordialidade da velhice toda vez que este entrava na Academia.

Lyra Tavares assumiu o Ministério do Exército em 15 de março de 1967 até 30 de outubro de 1969.

Um ano depois, quando o presidente Costa e Silva reuniu ministros e comandantes militares e baixou o Ato Institucional n° 5, AI-5, que suspendeu as garantias constitucionais dos brasileiros, ele foi um dos signatários. “A medida proporcionará ao país um clima de tranquilidade e fortalecerá a autoridade, dando-lhe meios de combater sem tréguas a subversão”, comentou.

Em 1969, Lyra Tavares integrou a junta militar que assumiu a Presidência da República interinamente, quando Costa e Silva adoeceu. Há três anos, aos 90, foi internado com pneumonia, exatamente na mesma época em que também se encontravam hospitalizados os ex-presidentes João Baptista Figueiredo, com complicações renais, e Ernesto Geisel, com infecção pulmonar.

Lyra Tavares faleceu em 18 de novembro de 1998, de parada cardíaca, aos 93 anos, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 25 de novembro de 1998 – ANO 31 – N° 47 – Edição 1574 – DATAS – Pág; 43)

(Fonte: Veja, 8 de dezembro de 1993 – ANO 26 – Nº 49 – Edição 1317 – CULTURA/Por Rinaldo Gama – Pág: 147/149)

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