Anuar Sadat, líder político e presidente egípcio

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Anwar Al Sadat

Tratado com desprezo por ser filho de mãe negra, Sadat recuperou o ancestral Sinai para o Egito (Bonn-Sequenz/Ullstein/Getty Images)

 

 

Anuar Sadat (Mit Abu al-Kum, Monufia, 25 de dezembro de 1918 – Cairo, 6 de outubro de 1981), líder político e presidente egípcio.

Anuar Sadat foi assassinado dia 6 de outubro de 1981 no Cairo, em atentado ocorrido pela manhã durante o desfile militar que lembrava a guerra do país contra Israel em 1973.

No poder desde 1970, Sadat lutava pela paz. Um grupo de militares, em um jipe, atacou com granadas e rajadas de metralhadoras o palanque oficial onde se encontraram o chefe de Estado egípcio e várias autoridades, além de dezenas de representantes diplomáticos.

Levado as pressas para um hospital, Sadat não resistiu a uma operação de emergência a que foi submetido e morreu. Outras cinco pessoas também perderam a vida e mais de 30 ficaram feridas.

A ordem para sua morte teria partido de uma fatwa, uma espécie de “determinação legal” emitida pelo fundamentalismo islâmico de Omar Abdel-Rahaman, que se opunha às negociações entre o Egito e Israel iniciadas por Sadat com o apoio dos Estados Unidos.

Reunido depois do assassinato, um conselho extraordinário presidido pelo vice-presidente, o general Hosni Mubarak, designou presidente interino do Egito o líder da Assembleia Nacional, Sofi Abu Taleb.

Taleb anunciou, pouco depois, a realização de eleições presidenciais em um prazo de 60 dias e decretou estado de emergência em todo o país por um ano.

Foi com a morte de Sadat que novas eleições foram realizadas no Egito e, o então vice-presidente de Sadat, o general Hosni Mubarak, torna-se vitorioso e assume o controle do país.

Mubarak recebe o apoio americano, que investe milhares de dólares no exército egípcio, para que o país de natureza islâmica, continuasse um aliado político do Ocidente (entenda-se: “dos americanos”), entre outras razões, por sua posição geopolítica e geográfica estratégica mantendo acordo de paz com Israel, também um aliado americano no mundo árabe.

Hosni Mubarak, designado comandante supremo das Forças Armadas do país, é o candidato oficial pelo partido único para suceder ao presidente assassinado, Anuar Sadat. “O Egito continuará seus esforços pela realização da paz no Oriente Médio”, declarou Mubarak.

Ele ainda acrescentou que o país permanecerá fiel a todos os tratados internacionais e, especialmente, aos acordos de paz assinados por Sadat. “O povo egípcio seguirá os planos de Sadat”, enfatizou.
(Fonte: Zero Hora – Ano 48 – N.° 16.803 – Há 30 anos em ZH – 7/10/11 – Pág; 47)

 

 

 

 

 

IRAQUE QUER ISOLAR EGITO

O governo iraquiano recusou-se a participar de reunião de cúpula com Síria e outros países e organizações árabes contrários às iniciativas de paz do presidente Anuar Sadat. O presidente iraquiano convocou outro encontro em Bagdá, sem o Egito.

(Fonte: Zero Hora – Ano 54 – N° 18.947 – 29 de novembro de 2017 – HÁ 40 ANOS EM ZH / 29 de novembro de 1977 – Pág: 52)

 

 

 

 

 

Presidente do Egito chega a Israel

O presidente do Egito, Anwar Al Sadat, chegou a Israel para discutir um projeto de paz e fazer um discurso ao parlamento israelense.

Rádios e televisões transmitiram ao vivo o desembarque do líder egípcio para a Europa e os Estados Unidos.

(Fonte: Zero Hora – Ano 54 – N° 18.939 – 20 de novembro de 2017 – HÁ 40 ANOS EM ZH / 20 de novembro de 1977 – Pág: 32)

 

 

 

Diálogo pela paz é retomado

O presidente do Egito, Anuar Sadat, declarou em 11 de fevereiro ao chefe do Partido Trabalhista da oposição de Israel, Shimon Peres, que o processo de paz “ganhou um novo ritmo”. A volta do diálogo vai depender do resultado das negociações no Oriente Médio.

(Fonte: Zero Hora – Ano 54 – Nº 19.009 – 12 de fevereiro de 1978/2018 – ALMANAQUE GAÚCHO – HÁ 40 ANOS EM ZH/ Por Ricardo Chaves – Pág: 36)

 

 

 

 

 

 

Anwar Sadat é assassinado por extremistas em outubro de 1981

Presidente do Egito foi morto por jihadistas muçulmanos três anos depois de firmar acordo histórico de paz com Israel em Camp David

No dia 6 de outubro de 1981, o presidente do Egito, Anwar Sadat, assistia a uma parada militar no Cairo, lembrando o início da Guerra do Yom Kippur, quando quatro homens saltaram de um carro blindado e dispararam suas armas automáticas, além de lançarem granadas contra o palanque oficial. Sadat ergueu-se da cadeira e tombou em seguida, atingido por cinco tiros. Poucas horas depois, morria, num hospital do Cairo, o homem que três anos antes havia assinado dois importantes acordos com Israel em Camp David, passos importantes para a paz entre os dois países.

O atentado matou mais duas pessoas que estavam no palanque e deixou várias feridas, entre elas o vice-presidente Hosni Mubarak e enviados estrangeiros. Mubarak assumiu o governo, declarando que manteria todos os tratados firmados pelo país, inclusive o acordo de paz com Israel conduzido por Sadat, que indignara parte do mundo árabe.

Um grupo apoiado pela Líbia reivindicou o atentado: a Frente para a Libertação do Egito Árabe, liderada pelo general Suadeddin Shazli, chefe do Estado-Maior egípcio, que entrara em choque com Sadat quando o presidente decidiu interromper o avanço das tropas no Sinai. Mesmo assim, não ficaram livres de suspeitas os extremistas islâmicos de grupos como a Irmandade Muçulmana, severamente reprimidos por Sadat, e as investigações apontariam afinal para o grupo Jihad (Guerra Santa).

A aproximação entre Sadat e Israel era vista com desconfiança por muitos egípcios, que o acusavam de traição à causa palestina. Um mês antes do atentado, o presidente ordenara a prisão de 1.300 opositores. Seu governo fora marcado também pela diversificação da economia e pelo afastamento da URSS, que Sadat achava não lhe dar o apoio militar necessário – em 1972, os assessores soviéticos tinham sido expulsos do país. Depois de sua morte cresceu a ameaça dos fundamentalistas, que, em 1990, iriam assassinar também o presidente do Parlamento, Raffat Mahgub.

(Fonte: http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos – FATOS HISTÓRICOS – MUNDO – 28/07/13)

 

 

 

Em 15 de outubro de 1970 – Anuar Sadat foi eleito presidente do Egito, sucedendo Gamel Abdel Nasser.
(Fonte: Correio do Povo – ANO 117 – Nº 15 – 15 de outubro)

 

 

Em 27 de outubro de 1978 – Anuar Sadar, presidente do Egito, e Menachem Begin, primeiro-ministro de Israel, ganharam o Nobel da Paz pelo acordo de Camp David, que devolveu o Sinai ao Egito.
(Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 27 de outubro)

 

 

 

Anwar Sadat, então presidente do Egito, é assassinado durante ato público no Cairo, em 6 de outubro de 1981.

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 17.892 – ALMANAQUE GAÚCHO – HOJE NA HISTÓRIA/ Por Jones Lopes da Silva – 06/10/2014 – Pág: 24)

 

 

 

Em 26 de março de 1979 – O presidente egípcio, Anuar Sadat, e o primeiro-ministro israelense, Menachem Begin, assinaram um tratado de paz na Casa Branca, encerrando 30 anos de hostilidades.
(Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia – 26 de março)

 

 

 

 

Sadat e Begin ganham Nobel da Paz
Anuar Sadat, presidente do Egito, e Menachem Begin, primeiro-ministro de Israel, foram os ganhadores do Prêmio Nobel da Paz de 1978. O comitê responsável por nomear os vencedores afirmou que ambos foram escolhidos por seus esforços para assinar tratados no Oriente Médio: “A comissão não deseja só homenagear ações já ocorridas a serviço da paz, mas também encorajar novos esforços para encontrar soluções práticas que possam concretizar as esperanças de uma paz, mas também encorajar novos esforços para encontrar soluções práticas que possam concretizar as esperanças de uma paz duradoura”. Descontentes com a divisão do prêmio, os egípcios afirmaram que foi uma injustiça.
(Fonte: Zero Hora – ANO 45 – Nº 15.765 – 28 de outubro de 2008 – HÁ 30 ANOS EM ZH / 28 de outubro de 1978 – Pág; 55)

 

 

 

Por enquanto, o homem do momento e da transição é Anuar Sadat, que como vice-presidente do Egito, ocupa provisoriamente o posto de Nasser. Fanático por cinema, perdeu a oportunidade de intervir diretamente no golpe de Estado nasserista, pois na noite de 22 de julho de 1952, estava assistindo a um filme com seus filhos. Não obstante, no dia seguinte, foi nomeado porta-voz dos oficiais livres. Dezoito anos depois de ler o primeiro comunicado triunfal do comando revolucionário, foi a sua voz que anunciou ao povo egípcio a morte de Nasser. Arabista ilustre e orador eloquente, Sadat poderá efetivar-se no posto de presidente. Sua lealdade sem limites ao “Rais” não o impede de ter ideias maleáveis sobre a guerra e a paz no Oriente Médio – o que torna um candidato aceitável também para a ala pró-ocidental do Cairo. Símbolo do nasserismo e da conciliação política, Anuar Sadat poderá equilibrar-se tanto no poder como na sua periferia.
(Fonte: Veja, 7 de outubro de 1970 – Edição 109 – Internacional – Pág; 30 a 35)

 

 

 

 

Propostas para acordos de paz

Reconhecer soberania israelense sobre a margem ocidental do Rio Jordão. Essa foi a proposta apresentada pelo primeiro-ministro de Israel, Menachem Begin, na conferência de Camp David, cujo objetivo é retomar as negociações de paz no Oriente Médio.

Carter e Anuar Sadat, presidentes dos Estados Unidos e Egito, respectivamente reuniram-se ontem para discutir o plano apresentado por Begin.

Fontes afirmaram, no entanto, que a resposta oficial só será dada depois de todas as reuniões previstas para hoje (13 de setembro de 1978). No passado, Sadat apoiou o domínio da Jordânia sobre o território atualmente ocupado por Israel. O poder sobre a margem ocidental do Rio Jordão e a Faixa de Gaza são os principais pontos de divergência entre o Egito e Israel.
(Fonte: Zero Hora – ANO 45 – N 15.720 – 13 de setembro de 2008/1978 – HÁ 30 ANOS EM ZH – Pág; 63)

 

 

 

Em 15 de outubro de 1970 – Anuar Sadat foi eleito presidente do Egito, sucedendo Gamel Abdel Nasser.
(Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br – Fatos do Dia – 15 de outubro)

 

 

 

 

 

 

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