“Afirmar isso equivale a dizer que os negros não deveriam tocar música clássica. Obviamente, um branco não será convincente cantando um blues que fale da escravidão ou do trabalho em campos de algodão. Eu não vivi essas experiências, mas posso cantar sobre amores perdidos ou outras experiências humanas. É isso que o blues costuma abordar: a vida de cada um.” JOHN MAYALL, blueseiro inglês, íder da banda Bluesbreakers – pela qual passaram nos anos 1960 futuros ícones do rock e do blues como Eric Clapton, Jack Bruce, Mick Taylor e Mick Fleetwood

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“Afirmar isso equivale a dizer que os negros não deveriam tocar música clássica. Obviamente, um branco não será convincente cantando um blues que fale da escravidão ou do trabalho em campos de algodão. Eu não vivi essas experiências, mas posso cantar sobre amores perdidos ou outras experiências humanas. É isso que o blues costuma abordar: a vida de cada um.” 

JOHN MAYALL, blueseiro inglês, 74 anos, refutando em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo o argumento de que um músico branco não seria capaz de tocar com a devida autenticidade essa forma de expressão musical criada pelos negros americanos.

Líder da banda Bluesbreakers – pela qual passaram nos anos 1960 futuros ícones do rock e do blues como Eric Clapton, Jack Bruce, Mick Taylor e Mick Fleetwood.

(Fonte: Zero Hora – ANO 45 – N° 15.601 – SEGUNDO CADERNO / CONTRA CAPA / Por ROGER LERINA – 17 de maio de 2008 – Pág: 8)

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