Maria Cristina Peduzzi se torna a primeira mulher eleita presidente do TST
TST terá primeira mulher à frente da Presidência
A ministra Maria Cristina Peduzzi foi eleita para comandar a corte a partir de 2020
A ministra Maria Cristina Peduzzi foi eleita para comandar a corte
Mestre em direito constitucional, ela foi procuradora do Trabalho e da República
Contingência histórica
“Muito me orgulha a contingência histórica de ser a primeira mulher eleita presidente do Tribunal”, afirmou a ministra Cristina Peduzzi, que citou a escritora Virginia Woolf para destacar que não é possível responder à pergunta “o que é uma mulher” até a mulher se expressar “em todas as artes e profissões abertas às capacidades humanas”. E observou:“Espero ser este um sinal de que estamos avançando na resposta a essa questão”, assinalou.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) escolheu em 10 de dezembro, Maria Cristina Peduzzi como presidente da Corte e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho até 2022. Ela será a primeira mulher a chefiar o TST. O vice-presidente será o ministro Vieira de Mello, e o novo corregedor-geral o ministro Aloysio Corrêa da Veiga. A posse da nova direção foi dia 19 de fevereiro.
O presidente do Tribunal e do Conselho, ministro Brito Pereira, desejou “sorte à futura administração”. “Temos certeza de que a ministra Cristina fará um ótimo trabalho visando sempre ao fortalecimento da Justiça do Trabalho”, afirmou.
Cristina Peduzzi disse estar “ciente do relevante papel institucional da Presidência”. “Muito me orgulha a contingência histórica de ser a primeira mulher eleita presidente do Tribunal”, afirmou. Para a presidente eleita do TST, “os desafios institucionais são enormes”. “Desde logo, afirmo nosso compromisso com a Justiça do Trabalho e com a sua missão de pacificar os conflitos laborais”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.