A primeira Heroína do Planeta

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Sylvia Earle; a primeira Heroína pelo Planeta

 

Ela foi uma das primeiras aquanautas femininas dos EUA. Também foi a primeira cientista chefe da NOAA, a prestigiosa Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, que cuida de tudo em relação ao mar nos Estados Unidos.

 

 

Sylvia Earle inspeciona o submarino de Deep Rover por David Doubilet DPI 072 em 1080H (Foto: DIVE Magazine / DIREITOS RESERVADOS)

 

 

Dra. Sylvia Earle, nascida em 30 de agosto de 1935 em Nova Jersey, é bióloga marinha, exploradora, autora de mais de 150 trabalhos científicos e vários livros. Ao longo de sua carreira pesquisou micróbios, geoquímica oceânica, sedimentos, design submarino, derrames de petróleo, pesca, poluição, e a criação de santuários marinhos.

 

Sylvia Earle, a primeira heroína do planeta

Um vida apaixonante debaixo do mar

 

Foi a primeira mulher nomeada cientista chefe da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, NOAA (1990-1992). A instituição, que faz parte do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, cuja missão “abrange da superfície, até as profundezas dos oceanos.”

 

Previsão de tempo, pesquisas sobre o clima, cuidar do litoral e das áreas de pesca, produção de cartas náuticas, aviação marinha, satélites para estudarem o mar, são algumas das atribuições da NOAA.

 

 

Sylvia Earle

Sylvia Earle foi a primeira mulher nomeada cientista chefe da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, NOAA (1990- 1992). (Foto: serasaexperian.com.br)

 

Pediu demissão ao sugerir ao governo americano regras mais rígidas para a pesca. Sua sugestão não foi aceita, como sempre por medo de desemprego. Desde 1998 é exploradora em residência da National Geographic. Foi nomeada pela Time Magazine “a primeira Heroína do planeta” em 1998.

Sylvia, chamada carinhosamente “Her Deepness”, é considerada a maior referência mundial sobre a exploração dos oceanos e a dramática situação da vida marinha.

Coerente, aboliu de sua dieta qualquer alimento vindo do mar.

 

Mais de sete mil horas debaixo d’água

 

Sylvia conhece todos os  oceanos. Ela registrou mais de 7000 mil horas submersas. Tem recordes de mergulho, prêmios e medalhas de instituições científicas de todo o mundo.

 

‘Missão Azul’

 

Agora lidera o projeto ‘Missão Azul’. Ele visa inspirar o surgimento da conscientização pública, além de acesso e suporte para uma rede mundial de áreas  marinhas protegidas chamadas ‘pontos de esperança’. Essas manchas de esperança, na opinião de Sylvia, são definidas como partes do oceano que precisam ser protegidas. Sylvia lançou em março de 2018 livro ‘A Terra é Azul’, e defender a campanha que lideramos para que o Brasil crie mais áreas de proteção integral em nossos mares.

 

 

 

Sylvia Earle, uma vida no fundo do mar

 

Sylvia Earle é a maior referência em vida marinha e condição dos oceanos. Ela passou parte de sua vida no fundo do mar…

 

Como é estar no fundo do oceano? O que você aprende de uma vida passada no coração do mar? Oceanógrafa pioneira, Dra. Sylvia Earle explica o que é forjar uma carreira submarina. Desde o aconselhamento sobre a filmagem do Blue Planet II da BBC, até documentar os derrames de petróleo mais devastadores do mundo, Sylvia é uma  cientista que conhece todos os  oceanos. Ela registrou milhares de horas submersas, tem recordes de mergulho, prêmios e medalhas acumuladas de instituições científicas de todo o mundo. Ao longo de sua carreira  pesquisou de tudo, incluindo micróbios, geoquímica oceânica, sedimentos, design submarino e derrames de petróleo.

 

Mesmo explorando por toda uma vida, cientistas ainda conhecem um átimo do fundo do oceano

 

Mas, apesar de dedicar uma vida para estudar o oceano profundo, ela conhece apenas uma mínima fração. O mar profundo continua a ser um mistério para os cientistas, mas pode ser o único lugar que irá proteger o futuro da vida na Terra. A Dra. Sylvia Earle explora o mar por mais de quatro décadas. E sabe que conhecemos menos de 5% das profundezas. Ela foi uma das primeiras aquanautas femininas dos EUA.

 

“A maior parte da vida no planeta Terra vive no escuro”

 

Em uma pequena sala atrás das galerias públicas do Museu de História Natural, de Londres, ela explicou por que  se comprometeu a dizer ao mundo que todos devemos sair e experimentar as formas de vida estranhas e maravilhosas que existem no fundo do mar. Sylvia afirmou:

 

“Estar no mar profundo é ser testemunha do maior espetáculo da vida na Terra. Ainda estamos riscando a superfície do mar profundo a cerca de 1000 metros de profundidade, mas há uma vida além disso. Eu vivo para o dia em que as pessoas souberem que a maior parte da vida neste planeta vive no escuro o tempo todo. Quanto mais descobrimos sobre a vida na Terra, mais nós perceberemos que nossas vidas dependem disso.”

 

“O Oceano é o coração do planeta”

 

Ela não deixa por menos…

 

“…o oceano é verdadeiramente o coração do planeta, mas pouca gente sabe disso. Estamos estudando como as árvores produzem oxigênio…mas, e quanto à quimiossíntese no oceano escuro? Vislumbrar o que não sabemos deveria nos inspirar…

 

 

Os pontos de esperança…

 

Sylvia tem mais de  7.000 horas debaixo d’água. Agora ela lidera um projeto chamado Missão Azul, que visa inspirar o surgimento da conscientização pública, além de acesso e suporte para uma rede mundial de áreas  marinhas protegidas, batizadas por ela como ‘os pontos de esperança’. Essas manchas de esperança, na opinião de Sylvia, são definidas como partes do oceano que precisam ser protegidas, ou precisam mais apoio por sua abundância e/ou diversidade de espécies, além de populações de espécies raras ou endêmicas. Ela chama atenção para o fato de que 90% das grandes espécies, as melhores matrizes, já não existem, fruto da pesca industrial, desaparecimento de habitats, poluição, etc.

 

 

Sylvia Earle, a cientista que é consultora de séries de TV

 

Com seu vasto conhecimento sobre o fundo do mar, Sylvia também foi consultora da recente série Blue Planet II da BBC. Ela espera que programas como esses, com tantos recursos para as filmagens, tragam o oceano profundo para a consciência pública. Sylvia sabe que, sem a consciência coletiva, não progredimos. Simplesmente não se protege o que não se conhece.

 

Sylvia em conferências internacionais

 

Sylvia estava no Museu de História Natural para a  Conferência Anual de Ciências 2017, que discutiu a conservação marinha e como os oceanos podem ser protegidos. Apesar da pilha de ameaças  contra a fauna marinha, incluindo o aquecimento global, a acidificação, a poluição, os derrames de petróleo e a pesca comercial, Sylvia acredita que há razões para a esperança. Ela declarou:

 

 

“A boa notícia é que estamos começando a olhar as coisas de maneira diferente. Estamos experimentando uma nova onda de compreensão, de por que os oceanos importam. Há evidências de que quando você parar de matar,  coisas boas acontecem. Enquanto isso temos que nos apressar, e dar às criaturas marinhas os refúgios seguros que elas merecem (referindo-se às áreas marinhas protegidas).”

 

Sylvia Earle, autora de vários livros, o melhor deles, lançado no Brasil

 

Sylvia é autora de vários livros, entre eles Blue Hope (a Esperança Azul, em tradução livre), e The World is Blue. A Terra é Azul acaba de ser traduzido para o português pela editora SESI_SP,  da Fiesp. Foi lançado em março  no Brasil com a presença da autora. Esta é uma excelente notícia. Escrito em linguagem simples e direta, o livro explica de maneira contundente os milhares de problemas que geramos aos oceanos e à vida marinha. É um clássico, escrito pela maior referência mundial sobre os oceanos. Fará um bem enorme ao Brasil, e aos brasileiros. Parabéns à Fiesp por esta ótima ação para a compreensão dos problemas que afetam o mais importante ecossistema da Terra.

 

(Fonte: https://marsemfim.com.br –  MAR SEM FIM – Oceanos – Áreas Protegidas – Saúde dos Oceanos – Vida Marinha / Por João Lara Mesquita – 7 de março de 2018)

(Fonte: https://marsemfim.com.br –  MAR SEM FIM – Oceanos – Áreas Protegidas – Sylvia Earle, uma vida no fundo do mar, venha conhecê-la / Por João Lara Mesquita – 30 de janeiro de 2018)

Fonte: a partir de matéria de http://www.nhm.ac.uk/discover/a-lifetime-on-the-bottom-of-the-sea.html?utm_source=tw-video-post-20180130-kp&utm_medium=social&utm_campaign=oceans.

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