Arthur Hiller, conhecido por dirigir o romance Love Story – Uma História de Amor (1970), pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Direção

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Arthur Hiller, diretor indicado ao Oscar por Love Story

 

Arthur Hiller, diretor indicado ao Oscar por Love Story - (Foto: Divulgação)

Arthur Hiller, diretor indicado ao Oscar por Love Story – (Foto: Divulgação)

 

Diretor de ‘Love story’, Arthur Hiller presidiu a Academia por quatro vezes

 

Arthur Hiller (Edmonton, Alberta, 22 de novembro de 1923 – Los Angeles, 17 de agosto de 2016), diretor mais conhecido por dirigir o romance Love Story – Uma História de Amor (1970), pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Direção.

 

Diretor que iniciou carreira na TV antes de fazer sucesso no cinema, Hiller nasceu no dia 22 de novembro de 1923, em Edmonton, Alberta, Canadá. Seus pais era judeus proprietários de um teatro ídiche, no qual Hiller trabalhou quando criança ajudando a montar e pintar cenários. Aos onze anos de idade, começou a interpretar pequenos papéis em diversas montagens.

 

Em 1941, ele deixou seus estudos na Universidade de Alberta para ser voluntário nas Forças Aéreas Canadenses durante a 2ª Guerra Mundial. Após o término do conflito, ele se formou em psicologia na Universidade de Toronto.

 

Na década de 1950, insatisfeito com o rumo que sua vida tomou, Hiller largou tudo e foi buscar um emprego no canal CBC. Ao ser indagado que tipo de trabalho ele procurava, Hiller respondeu que gostaria de ser diretor. Segundo ele em entrevistas, três dias depois, estava no comando de diversos programas de uma filial da CBC.

 

Em 1955, a rede americana NBC o contratou para dirigir episódios do teleteatro Matinee Theatre. Após passar por outros teleteatros, como Zane Grey Theater, Climax e Playhouse 90, Hiller começou a dirigir séries de TV.

 

Além de dirigir Love Story, Hiller ficou conhecido por ser presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que premia anualmente os melhores filmes do ano com o Oscar. O cineasta também dirigiu mais de vinte filmes ao longo de sua carreira, entre dramas e comédias, como “Cegos, surdos e loucos” (1990) e “O homem de la Mancha” (1972). O último filme de Hiller na direção foi a comédia “Pucked”, com Jon Bon Jovi como protagonista, em 2006.

 

Hiller recebeu sua única indicação ao prêmio da Academia por seu trabalho no clássico, que conta a história trágica do romance entre dois universitários, interpretados por Ali MacGraw e Ryan O’Neal.

 

 

Arthur Hiller posa entre Ryan O'Neal e Ali MacGraw em 2002, quando foi premiado pela Academia - (Foto: Lee Celano / AFP)

Arthur Hiller posa entre Ryan O’Neal e Ali MacGraw em 2002, quando foi premiado pela Academia – (Foto: Lee Celano / AFP)

 

Ao longo de sua carreira, ele dirigiu episódios de Alfred Hitchcock Apresenta, Steve Canyon, A Caravana, The Third Man, Perry Mason, Impacto/Thriller, O Homem do Rifle/The Rifleman, Hong Kong, Bus Stop, Robert Taylor Detetive/The Detectives, Ben Casey, O Maior Espetáculo da Terra, I’m Dickens He’s Fenster, Império, Gunsmoke, Rota 66, A Família AddamsCidade Nua, com a qual foi indicado ao Emmy.

 

Em 1965, ele passou a se dedicar ao cinema, onde se estabeleceu. Entre os filmes que dirigiu estão Autor em Família, Cegos, Surdos e Loucos, entre outros. Mas seu maior sucesso foi Love Story/Uma História de Amor, de 1970, com o qual foi indicado ao Oscar.

 

O cineasta foi responsável por clássicos como “Love story — Uma história de amor” (1970), “Forasteiros em Nova York” (1970) e “Um Casamento de Alto Risco” (1979), dirigiu mais de 30 produções, de dramas a comédias. Ele também ficou conhecido por se envolver em causas humanitárias e de caridade.

 

O americano Hiller, indicado ao Oscar de melhor diretor em 1971, foi quatro vezes presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, também comandou Richard Pryor e Gene Wilder no clássico cômico Cegos, Surdos e Loucos (1989), e fez paródia da terra do cinema em Hollywood – Muito Além das Câmeras (1997). Em 2002, Hiller venceu um Oscar honorário por seu trabalho humanitário.

 

Entre 1989 e 1993, Hiller atuou como presidente do Sindicato dos Diretores; entre 1993 e 1997, ele foi presidente da Academia de Cinema.

 

 

Arthur Hiller recebeu prêmio humanitário da Academia em 2002 (Foto: Mike Blake/Reuters)

Arthur Hiller recebeu prêmio humanitário da Academia em 2002 (Foto: Mike Blake/Reuters)

 

Gwen, sua esposa, morreu aos 68 anos em junho de 2016. Eles haviam nascido com apenas dez dias de diferença em Edmonton. Quando recebeu o prêmio Hersholt, Hiller disse: “É muito embaraçoso receber um troféu por fazer o que é o certo, mas devo admitir que estou muito orgulhoso”.

 

Em 2002, ele recebeu da instituição o prêmio humanitário Jean Hersholt.Nascido em Edmonton (EUA), Hiller começou no rádio. Depois, foi para a televisão, tendo dirigido episódios de séries como “Perry Mason”, “Alfred Hitchcock presents and the rifleman”. Ele foi indicado para o Emmy pelo drama da ABC “Naked city”.

 

Arthur Hiller faleceu em 17 de agosto de 2016, aos 92 anos, em Los Angeles.

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/08 – CINEMA – Do G1, em São Paulo – 17/08/2016)

(Fonte: http://observatoriodocinema.bol.uol.com.br/noticias/2016/08 – FILMES/ Por Caio Coletti – 17/08/2016)

(Fonte: veja.abril.com.br – TEMPORADAS/ Nova Temporada/ Por FERNANDA FURQUIM – 8 fev 2017)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/filmes  – CULTURA – FILMES/ POR O GLOBO – 17/08/2016)

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