Yolanda Mohaly, pintora de origem húngara, formou-se pela Academia Real de Belas-Artes de Budapeste.

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Yolanda Mohaly (Kolozsvar, capital da Transilvânia, Hungria (atual Cluj Napoca, Romênia) 1909 – São Paulo, 23 de agosto de 1978), pintora de origem húngara, formou-se pela Academia Real de Belas-Artes de Budapeste. Em 1939, veio para o Brasil, radicando-se em São Paulo. Em 1935, estuda pintura com Lasar Segall. Integra o Grupo dos Sete, ao lado de Brecheret, Gomide e Elisabeth Nobiling, entre outros, por volta de 1937.

A primeira exposição individual ocorre em 1945 no IAB. Em 1951 realiza suas primeiras xilogravuras, com Hansen Bahia. Em 1958, recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea. Entre as décadas de 50 e 60, executa vitrais para a Faap e murais para as igrejas Cristo Operário e São Domingos, além de mosaicos para residências particulares. Mais tarde, executa também vitrais para a Capela de São Francisco, em Itatiaia. Em 1962, leciona no curso de desenho e plástica da Faap.

É também nesse ano que a artista representa o Brasil na 1ª Bienal Americana de Arte, na Argentina, tendo alguns de seus trabalhos escolhidos pelo crítico Sir Herbert Read para uma exposição itinerante nos Estados Unidos. Começou copiando quadros de Rembrandt, passou por uma fase figurativa já influenciada por artistas brasileiros e chegou finalmente a um abstracionismo sempre marcado por toque muito pessoal. Yolanda Mohaly faleceu dia 23 de agosto de 1978, aos 69 anos, em São Paulo.
(Fonte: Veja, 30 de agosto de 1978 – Edição n° 521 – DATAS – Pág; 78)
(Fonte: www.escritoriodearte.com – 13/03/2004)

Yolanda Mohalyi (1909 – 1978)

Yolanda Lederer Mohalyi nasceu em Kolozsvar, capital da Transilvânia, Hungria (atual Cluj Napoca, Romênia), em 1909. Cursou a Real Academia de Belas Artes de Budapeste e estudou pintura na Escola Livre de Nagygania. Em 1931, veio para o Brasil e fixou-se em São Paulo. Cerca de um ano depois, começou a lecionar desenho e pintura. Em 1935, estudou pintura com Lasar Segall. Integrou o Grupo dos Sete, ao lado de Brecheret, Gomide e Elisabeth Nobiling, entre outros, por volta de 1937. A primeira exposição individual ocorreu em 1945 no IAB. Em 1951 realizou suas primeiras xilogravuras, com Hansen Bahia. Em 1958, recebeu o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea. Entre as décadas de 50 e 60, executou vitrais para a FAAP e murais para as igrejas Cristo Operário e São Domingos, além de mosaicos para residências particulares. Mais tarde, executou também vitrais para a Capela de São Francisco, em Itatiaia. Em 1962, lecionou no curso de desenho e plástica da FAAP. É também nesse ano que a artista representou o Brasil na 1ª Bienal Americana de Arte, na Argentina, tendo alguns de seus trabalhos escolhidos pelo crítico Sir Herbert Read para uma exposição itinerante nos Estados Unidos. Em 1985, Lucia Helena Bortolo de Rezende defende na ECA-USP uma tese de mestrado sobre a artista. Faleceu em São Paulo, em 1978.

Cronologia
1934/35/37 – Salão Paulista de Belas Artes – Pequena Medalha de Ouro.

1937/38/39- Salão de Maio, no Esplanada Hotel, São Paulo.

1945 – Primeira individual, no IAB/SP.

1950 – Individual, no MASP, São Paulo.

1951 – Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP.

1952 – 2º Salão Paulista de Arte Moderna – Prêmio Governo do Estado, São Paulo.

Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ.

1953 – 2ª Bienal de Tóquio, Japão.

2ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP.

Coletiva, no Departamento de Educação Prêmio SAPS, Rio de Janeiro.

Coletiva, no Departamento de Educação, Sesi Prêmio Social, Rio de Janeiro.

1954 – 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia – Prêmio Aquisição

5 Desenhistas, no MAM/SP.

Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP.

Salão Nacional de Arte Moderna da Bahia – prêmio aquisição.

1955 – Individual, na South American Gallery, Nova

(Fonte: www.espacoarte.com.br/artistas)

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