Yma Sumac, cantora peruana, fazia sucesso em todos os quadrantes do espectro político.

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Estrela peruana do canto lírico

Da Broadway ao Kremlin, a cantora peruana Yma Sumac fazia sucesso em todos os quadrantes do espectro político.

Yma Sumac, soprano peruana conhecida internacionalmente por sua vasta extensão vocal.
A cantora impressionou o público com sua voz, cuja extensão tinha mais de quatro oitavas.

Seu cabelo negro e roupas extravagantes fizeram dela uma figura popular entre plateias americanas na década de 50.

Sumac valorizava suas raízes andinas, dizendo ser descendente do imperador inca Atahualpa.

Em 1996, um jornal americano a definiu como “um documentário sobre a América do Sul com roteiro de Walt Disney e direção de Salvador Dalí.” Ainda que maldosa, a descrição sintetiza o exotismo da artista.

Famosa por suas versões modernas de canções folclóricas peruanas, Sumac foi à única peruana que teve seu nome incluído na Calçada da Fama, em Hollywood.

Nascida em uma aldeia peruana, logo se destacou por sua potência vocal. Cantando, era capaz de atingir cinco oitavas – em geral, uma cantora de ópera chega a duas – e de romper cristais. Mudou-se para os Estados Unidos em 1946, onde seu estilo incomum, que incluía até cantos de pássaros, conquistou o público.

Trabalhou na Broadway e em Hollywood. Também excursionou pela então União Soviética (Nikita Kruchev era louco por ela) e, nos anos 70, lançou um disco de rock psicodélico.

Carreira

Nascida Zoila Augusta Emperatriz Chavarri del Castillo, em Cajamarca, no norte do Peru, ela mudou seu nome para Yma Sumac – “que linda” na língua indígena quechua.

Mas se os mitos sobre sua origem despertam dúvidas, a voz era realmente extraordinária, diz Collyns.

Sumac encantou plateias da Europa ao Japão, estrelou musicais da Broadway e fez papéis exóticos em vários filmes de Hollywood, atuando ao lado de grandes estrelas, como o ator americano Charlton Heston (1923-2008).

Sua carreira entrou em declínio na década de 60, mas foi revivida nos anos 90 quando sua música foi usada na trilha do filme O Grande Lebowski, dos irmãos Coen.

Yma Sumac morreu no dia 1º de novembro, 2008, aos 86 anos, de câncer, em Los Angeles.

(Fonte: Veja, 12 de novembro, 2008 – nº 45 – ano 41 – edição 2086 –Panorama – Datas – Pág; 54)
(Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer – Notícias > Cultura – 4 de novembro de 2008)

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