Yitzhak Shamir, ex-primeiro-ministro israelense.

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Ex-primeiro-ministro de Israel

 

Yitzhak Shamir (Rojino, Polônia, 15 de outubro de 1915 – Tel Aviv, 30 de junho de 2012), ex-primeiro-ministro israelense. Conhecido como um político conservador, ele liderou o país durante a Guerra do Golfo.

 

 

 

Yitzhak Shamir, ex-primeiro-ministro israelense conhecido por seu governo conservador, que atuou de 1983 a 1984, e de 1986 a 1992, durante a Guerra do Golfo (1990-1991). No conflito, o Iraque invadiu o Kuwait e lançou mísseis contra Israel, que respondeu com bombardeios e com ataques que contaram com a ajuda de milhares de soldados de nações aliadas como os Estados Unidos, Reino Unido e França.

 

 

 

Shamir foi o sétimo premier de Israel e fazia parte do partido conservador Likud, o mesmo do atual premier Benjamin Netanyahu. Nascido em 1915 em Ruzhany, na Polônia, ele se mudou para a Palestina em 1935, unindo-se a um grupo conhecido como Lehi, uma das mais radicais organizações judaicas da época. Anos depois, ele serviu ao Mossad, o serviço israelense de espionagem.

 

 

 

Ele assumiu o cargo de primeiro-ministro aos 68 anos, quando seu antecessor Menachem Begin renunciou à pasta, em 1983. Shamir afirmou, em sua autobiografia “Summing Up”, que nunca havia se preparado para se tornar o chefe do governo israelense, mesmo exercendo cargos de liderança política. Em sua administração, ele assumiu uma postura radical conservadora, sendo explicitamente a favor dos acampamentos de judeus em territórios polêmicos, reivindicados pelos palestinos.

 

 

 

Shamir foi forçado a deixar o cargo em 1992, quando foi vencido nas eleições para líder do partido pelo rival Yitzhak Rabin. Sobre a morte do colega de partido, o atual premier Benjamin Netanyahu lamentou a falecimento do antecessor e disse que o político “liderou Israel com uma profunda lealdade à nação para a terra e os valores eternos do povo judeu”.

 

 

 

Shamir, foi chefe de governo de 1983 a 1984 e de 1986 a 1992.

 

 

 

 

Durante toda a sua carreira, Shamir rejeitou as concessões territoriais aos palestinos, apresentando-se como defensor de Eretz Israel (Terra de Israel, em hebraico). Essa ideologia nacionalista foi forjada entre os grupos armados judeus clandestinos na Palestina sob o mandato britânico. Em 1948, após a criação do Estado de Israel, Shamir continuou lutando nos bastidores, ao entrar para o Mossad, o serviço de Inteligência de Israel.

 

 

 

Shamir nasceu em 15 de outubro de 1915, na cidade polonesa de Rojino, e estudou Direito em Varsóvia, onde aderiu ao Beitar, movimento paramilitar da juventude. Em 1935, chegou à Palestina, deixando a família, desaparecida durante a ocupação nazista na Polônia.

 

 

 

Em 1973, foi eleito deputado pelo Herut, partido de direita que serviu de coluna vertebral para o Likud. Em 1977, ficou sob os holofotes ao receber no Knesset, como presidente do Parlamento, o presidente egípcio Anuar Sadat.

 

 

 

Em 1980, ocupou a pasta das Relações Exteriores e substituiu Menahem Begin após sua demissão à frente do governo do Likud, em 1983.

 

 

 

Em 1984, formou um governo de união nacional integrado pelos trabalhistas de Shimon Peres, e os dois líderes se alternaram no poder até 1988.

 

 

 

Entre 1988 e 1992, dirigiu novamente o governo e foi submetido à decisão dos Estados Unidos de não reagir aos ataques de mísseis iraquianos contra Israel durante a I Guerra do Golfo. Em outubro de 1991, fez sua última aparição na cena internacional participando da conferência de Madri sobre as conversações de paz no Oriente Médio, mas sua decisão provocou a ira dos partidos de extrema direita e, finalmente, a queda de seu governo.Retirou-se da vida política em 1996.

 

 

 

 

Yitzhak Shamir morreu em Tel Aviv, em 30 de junho de 2012, aos 96 anos, anunciou o gabinete do atual premier, Binyamin Netanyahu. Shamir estava afastado da vida política e sofria da doença de Alzheimer.
(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – MEMÓRIA – 02/07/2012)
(Fonte: www.oglobo.globo.com/mundo – 02/07/2012)

 

 

 

 

 

Yitzhak Shamir, ex-premiê, herói nacional em Israel.

Yitzhak Shamir foi o sétimo primeiro-ministro de Israel.

O ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Shamir, falecido no sábado aos 96 anos, foi enterrado nesta segunda-feira em Jerusalém após um velório com honras de Estado no qual líderes de seu partido e rivais políticos destacaram sua integridade moral e sua visão do interesse de Israel acima de qualquer outra circunstância.

“Trabalhamos juntos durante mais de seis anos. Muitas vezes nossas posições eram opostas, nossa visão da realidade era distinta, mas os dois estávamos convencidos de que éramos fiéis e sinceros israelenses, crentes em nosso destino e amantes de nossa terra”, disse o atual presidente israelense, Shimon Peres.

Peres, que foi primeiro-ministro entre dois períodos de governo de Shamir no cargo nos anos 1980, destacou que sua rivalidade política na época sempre encontrou o denominador comum em “uma profunda crença de que éramos filhos de um mesmo povo”, e ressaltou o papel que teve o falecido na criação do Estado judaico.

Ex-membro da milícia judaica Lehi, agente do Mossad (Inteligência israelense), deputado, ministro e primeiro-ministro, Shamir foi enterrado dia 2 de julho de 2012 na “Parcela dos Grandes da Nação”, reservada para os líderes do sionismo e do Estado de Israel.

Participaram do funeral personalidades dos três poderes do Estado, altos comandantes militares, líderes religiosos e de todas as comunidades e minorias, assim como veteranos de guerra e companheiros de armas.

O atual primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a “devoção” do falecido pela aspiração do povo judeu a um Estado, sua contribuição à segurança nacional e sua determinação em conseguir que mais de 1 milhão de judeus russos, e também etíopes, retornassem à terra de Israel.
(Fonte: www.noticias.terra.com.br/mundo/noticias / MUNDO / ORIENTE MÉDIO / Por EFE – 02/07/2012)

 

 

 

 

 

NOMEADO: em 9 de março de 1980, o chanceler de Israel o deputado Yitzhak Shamir, 65 anos; do mesmo partido Herut do primeiro-ministro Menahem Begin, é considerado um “duro” em matéria de concessões aos árabes.
(Fonte: Veja, 19 de março de 1980 – Edição 602 – DATAS – Pág; 114)

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