Viriato Corrêa, jornalista, escritor, dramaturgo, político e autor de crônicas históricas e livros infanto-juvenis

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Viriato Correia (Pirapemas, 23 de janeiro de 1884 – Rio de Janeiro, 10 de abril de 1967), jornalista, escritor, dramaturgo, político e autor de crônicas históricas e livros infanto-juvenis

Terceiro ocupante da Cadeira 32, eleito em 14 de julho de 1938, na sucessão de Ramiz Galvão e recebido pelo Acadêmico Múcio Leão em 29 de outubro de 1938. Recebeu nos Acadêmicos Josué Montello, Luís Edmundo e Raimundo Magalhães Júnior.

Obteve notoriedade no campo da narrativa histórica, ombreando-se com Paulo Setúbal, que também se dedicou ao gênero. Enquanto o escritor paulista deu preferência ao romance, Viriato Correia optou pelas estorietas e crônicas, com o intuito visível de atingir o leitor comum. Escreveu no gênero mais de uma dezena de títulos, entre os quais se destacam Histórias da nossa história (1921), Brasil dos meus avós (1927) e Alcovas da história (1934).

Com o objetivo de levar a história também ao público infantil, recorreu à figura do afável ancião que reunia a garotada em sua chácara para a fixação de ensinamentos escolares. As sugestivas “lições do vovô” encontram-se em livros como História do Brasil para crianças (1934) e As belas histórias da história do Brasil (1948). Deixou ainda muitas obras de ficção infantil, entre elas o romance Cazuza (1938), um dos clássicos da nossa literatura infantil, em que descreve cenas de sua meninice.

Manuel Viriato Corrêa Baima do Lago Filho nasceu em 23 de janeiro de 1884 em Pirapemas, Maranhão. Aos dezesseis anos escreveu seus primeiros contos e poesias. Cursou Direito no Recife, mas concluiu o curso no Rio de Janeiro. Seu primeiro livro de contos Minaretes foi alvo de duras críticas, mas isto não o fez desistir.

 

Atuou na política como deputado; foi preso durante a Revolução de 1930 e quando liberto se dedicou integralmente à literatura e ao teatro. Obteve grande notoriedade no campo da narrativa histórica e escreveu o romance Cazuza, livro que abriu as portas da literatura infantil aos fatos da vida real, utilizando uma linguagem ágil e adequada à compreensão infantil. Cazuza relata as suas experiências escolares e os costumes da época; é considerado um dos maiores clássicos da literatura infantil.

O meio teatral, que freqüentou como crítico de jornal e mais tarde como professor de história do teatro, propiciou a Viriato Correia amplo domínio das técnicas dramáticas, transformando-o num dos mais festejados e fecundos autores teatrais em sua época. Escreveu perto de 30 peças, entre dramas e comédias, que focalizam ambientes sertanejos e urbanos, vinculando-o à tradição do teatro de costumes que vem de Martins Pena e França Júnior.

Foi deputado estadual no Maranhão, em 1911, e deputado federal pelo Estado do Maranhão em 1927 e 1930.

Viriato Corrêa foi membro da Academia Brasileira de Letras de 1938 a 1967, ano em que faleceu a 10 de abril, no Rio de Janeiro.

Algumas obras: Novelas doidas (1921); Os meus bichinhos (1931); Gaveta de sapateiro (1932); O gato comeu (1943); A bandeira das esmeraldas (1945); O grande amor de Gonçalves Dias (1959).

 

(Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas – 3758 – PREFEITURA DE SÃO PAULO)

(Fonte: http://www.academia.org.br/abl)

 

 

 

 

 

 

 

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