Toto Cutugno, ícone da música italiana, participou 15 vezes do Festival de Sanremo, dentre as composições de enorme sucesso, destacam-se Solo noi, de 1983, Serenata, de 1985, Insieme, de 1992, Buona Notte, de 1986

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Toto Cutugno, vendeu mais de 100 milhões de discos durante sua carreira.

 

Salvatore “Toto” Cutugno (Fosdinovo, 7 de julho de 1943 – Milão, 22 de agosto de 2023), cantor e compositor italiano, ficou famoso na Itália e no exterior por seu sucesso “Italiano vero” e sua vitória no Eurovision de 1990.

Seu grande sucesso foi “Italiano vero” (também chamado “L’italiano”), de 1983, que ocupou o primeiro lugar entre os principais sucessos na Itália e Suíça, em segundo na França e ganhou fama em outros países como Coreia do Sul e Israel.

Em 1990, ele ganhou o concurso Eurovision em Zagreb com “Insieme: 1992”, uma canção sobre a Europa. Depois de Gigliola Cinquetti em 1964, foi o segundo italiano a ganhar a competição.

Nascido em 7 de julho de 1943 na Toscana, Salvatore Cutugno, chamado Toto Cutugno, compôs para muitos cantores franceses como Michel Sardou, Mireille Mathieu, Gérard Lenorman, Joe Dassin, Johnny Hallyday, Hervé Vilard e Sheila.

Dentre as composições de enorme sucesso, destacam-se Solo noi, de 1983, Serenata, de 1985, Insieme, de 1992, Buona Notte, de 1986, dentre várias outras. Em suma, o principal trabalho que levou Toto Cutugno ao status de artista internacional veio com L’Italiano, de 1983, que virou um verdadeiro símbolo para os cidadãos do Belpaese no exterior, cativando o público de diversos países.

Toto Cutugno se transformou em um verdadeiro ícone da música italiana. Ao longo de sua carreira, participou 15 vezes do Festival de Sanremo, que é uma das principais premiações do país. No total, foram seis vice-colocações, além de uma histórica vitória na competição.

Ele vendeu mais de 100 milhões de discos durante sua carreira.

Antes de falecer, Toto Cutugno viveu uma grande polêmica em sua vida pessoal, haja vista as proibições de entrada no território da Ucrânia, em 2019. À época, um grupo de deputados acusou o artista italiano de ser favorável ao regime do presidente Vladimir Putin, sendo, inclusive, “um membro da associação Amigos de Putin e apoiou a anexação da Crimeia” e um “agente de apoio à guerra da Rússia na Ucrânia”.

Contudo, Toto Cutugno viria a se manifestar contrário a tais acusações, admitindo surpresa e preocupação diante de tais insinuações. Segundo ele, seus esforços estavam sempre concentrados na música, declarando-se um “apolítico”.

Toto faleceu na terça-feira, dia 22 de agosto, aos 80 anos de idade.

O artista passou os últimos dias de sua vida internado no hospital San Raffaele, na cidade de Milão, na Itália.

Na unidade de saúde, o músico lutou contra uma longa doença, a qual não foi especificada para a imprensa local, havendo severas complicações ao longo dos últimos dias, sendo descritas como as causas do seu óbito. As informações foram repassadas à agência de notícias Ansa por meio de seu empresário, Danilo Mancuso, citado pela agência Ansa.

“Adeus Toto Cutugno, um italiano vero”, apontou no X, antigo Twitter, a primeira-ministra Giorgia Meloni.

O ministro da Cultura, Gennaro Sangiuliano saudou “um artista orgulhoso de ser italiano, apreciado também no exterior”.

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – Areavip/ NOTÍCIAS/ BRASIL/ História por Henrique Furtado – 22/08/23)

(Direitos autorais: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – AFP/ MÚSICA/ NOTÍCIAS / História por AFP – 23/08/23)

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