Theodore Sieh, fundador e diretor artístico da empreendedora Bel Canto Opera Company, conhecida por suas produções modestas de obras operísticas incomuns, apresentou obras negligenciadas como Manon Lescaut (1856) de Auber, uma obra que foi ofuscada pelas versões de repertório da mesma história de Massenet e Puccini, e a elegante e espirituosa Barbiere di Siviglia de Paisiello

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Theodore Sieh, produtor e diretor artístico; Bel Canto promovido

 

 

Theodore Sieh (nasceu na ilha de Hainan, China, em 14 de abril de 1925 – faleceu em 21 de setembro de 1996, em Mamaroneck, Nova York), foi produtor, fundador e diretor artístico da empreendedora Bel Canto Opera Company, conhecida por suas produções modestas de obras operísticas incomuns.

Dada a sua educação, o caminho do Sr. Sieh para uma carreira na ópera foi incomum. Ele nasceu na ilha de Hainan, China, em 14 de abril de 1925, e serviu como capitão do Exército Nacionalista Chinês de 1945 a 1947. Ao cursar o ensino superior, o Sr. Sieh foi atraído tanto pela música quanto pela teologia. Ele recebeu o diploma de bacharel pela Universidade Chu Hai em Hong Kong em 1952, mais tarde frequentando o Seminário Luterano de lá.

Depois de emigrar para os Estados Unidos em 1955, estudou música na Universidade de Michigan e religião no Seminário Teológico de Princeton, e mais tarde frequentou a Juilliard School. A sua compreensão da tradição operística do bel canto foi adquirida a partir dos estudos com o tenor italiano Tito Schipa, um dos seus grandes expoentes.

Em 1969, acreditando que havia óperas mais antigas e pouco conhecidas e jovens cantores necessitados de oportunidades, o Sr. Sieh fundou sua companhia. Durante seus primeiros 10 anos, a Bel Canto Opera apresentou apresentações modestamente encenadas no salão de reuniões da Igreja Batista da Madison Avenue, na 31st Street, onde o ambiente era aconchegante e o palco minúsculo. Em 1979, a empresa mudou suas produções para a Martin Luther King High School, na Amsterdam Avenue, no Upper West Side de Manhattan.

A Ópera Bel Canto apresentou obras negligenciadas como Manon Lescaut (1856) de Auber, uma obra que foi ofuscada pelas versões de repertório da mesma história de Massenet e Puccini, e a elegante e espirituosa Barbiere di Siviglia de Paisiello. escrita em 1780, uma obra extremamente popular até a versão de Rossini da comédia de Beaumarchais aparecer em 1816. Em 1983, a companhia apresentou a estreia mundial de “Tao Yuan”, uma peça de fantasia que combina música e dança do compositor chinês Sung Fu Yuan. Alguns dos cantores aos quais Sieh deu oportunidades iniciais foram Alan Glassman e John Aler.

Sieh conquistou seguidores por suas produções, que inicialmente usavam apenas acompanhamento de piano, mas depois empregaram conjuntos instrumentais reduzidos. Comentando sobre a empresa em 1974, o crítico Allen Hughes do The New York Times escreveu que as produções improvisadas de Sieh geralmente apresentavam “cantores de qualidade” e às vezes eram marcadas por “considerável engenhosidade e atratividade”.

Sieh deixou o Bel Canto Opera em 1985, mas saiu da aposentadoria para dirigir Lakme em 1991.

Theodore Sieh faleceu no sábado 21 de setembro de 1996 em sua casa em Mamaroneck, Nova York. Ele tinha 71 anos.

A causa foi o câncer, disse sua esposa, Eleanor.

Além da esposa, ele deixa um filho, Peter, e uma filha, Catherine Birchard, ambos de Mamaroneck; dois irmãos, Tien Ren Xie e Tianen Xie da China; uma irmã, Tien Mei Xie, da cidade de Nova York, e um neto.

Uma versão deste artigo foi publicada em 26 de setembro de 1996, Seção D, página 23 da edição Nacional com a manchete: Theodore Sieh, 71, Morre; Promovido Bel Canto .
(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/1996/09/26/arts – New York Times/ ARTES/ Por Antonio Tommasini – 26 de setembro de 1996)
Sobre o Arquivo
Esta é uma versão digitalizada de um artigo do arquivo impresso do The Times, antes do início da publicação on-line em 1996. Para preservar esses artigos como apareceram originalmente, o Times não os altera, edita ou atualiza.
Ocasionalmente, o processo de digitalização introduz erros de transcrição ou outros problemas; continuamos trabalhando para melhorar essas versões arquivadas.
©  1996  The New York Times Company
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