Theodor Herzl (1860-1904), escritor e político judeu, fundador do sionismo moderno

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Foi o precursor da diplomacia sionista e o primeiro judeu da época moderna que negociou com diversos governos em nome do Povo Judeu

 

Theodor Herzl (Budapeste, 2 de maio de 1860 – Edlach, 3 de julho de 1904), escritor e político judeu, fundador do sionismo moderno.
Estadista, escritor, visionário do Estado Judeu, pai do sionismo político e fundador da Organização Sionista Mundial.

 

 

Nasceu em Budapest, Hungria, e se educou no espírito do judaísmo reformista.

 

 

Aos 24 anos obteve o doutorado em direito na Universidade de Viena; se dedicou a escrever contos e obras de teatro e foi jornalista em Viena e Paris.

 

 

As manifestações de anti-semitismo em Viena, e em Paris a raíz do Caso Dreyfuss, levaram-no a conclusão da necessidade da criação de um Estado que servisse de refúgio para o Povo Judeu.
Graças a sua enorme energia, sua organização e seu encanto pessoal, criou em muito pouco tempo (1896-1904) um movimento mundial e criar as bases dos recursos necessários para as realizações de seus objetivos (o banco Otzar Hitiashvut ha-iehudim e o Keren Kayemet Leisrael).

 

 

Foi o precursor da diplomacia sionista e o primeiro judeu da época moderna que negociou com diversos governos em nome do Povo Judeu.
O Congresso Sionista que se realizou em 1897, na Basileia o elegeu Presidente da Organização Sionista Mundial, cargo que exerceu até a sua morte.

 

O estado concebido por Theodor Herzl concretizava os maiores ideais da humanidade, baseando-se nos princípios de justiça social e cooperação, no aproveitamento do desenvolvimento científico e tecnológico e na tolerância em todos os aspectos da vida.

 

 

O jornalista Theodor Herzl, patrono do sionismo, não fazia questão de que o Estado fosse fundado na Palestina. Aceitava a Argentina como segunda opção. Mas foi para Israel que a maioria se deslocou já no final do século XIX. Quem tinha dinheiro, como o barão Rothschild, comprava terras. Quem não tinha ia trabalhar, abria empresas, fundava uma fazenda coletiva, o kibutz, formava sindicatos.

 

Foi ali, há quase 4 000 anos, que se estabeleceram os patriarcas do judaísmo, Abraão, Isaac e Jacó. Também era lá a terra prometida após a fuga de Egito. Em Jerusalém, o rei Salomão construiu o Primeiro Templo, 3 000 anos atrás, seguido pelo Segundo Templo, destruído pelos romanos.

 

 

 

Em seu livro, O Estado Judeu, descreveu as características do mesmo.
Suas vitórias se destacam em vista das severas decepções que enfrentou.

 

 

No começo, quando compreendeu a necessidade de um estado judeu, fracassou na intenção de convencer os judeus mais influentes e abastados, levando-o as massas judaicas e criando o

 

 

Movimento Sionista, mas sempre enfrentando a oposição dos setores assimilacionistas e ortodoxos e com a indiferença de muitos outros grupos.

 

 

Sofreu desilusões mais profundas ao dirigir-se aos diversos governos. Depois de fracassar em suas negociações com a Turquia para obter direitos de colonização em Éretz Israel, e nas negociações com a Grã-Bretanha com respeito ao norte do Sinai (Plano El-Arish, 1902-1903), a Grã-Bretanha propôs a colonização judaica em Uganda.

 

 

Esta proposta de obter um território fora de Éretz Israel foi rechaçada pelo Movimento Sionista. Em plena atividade de conversações políticas morreu aos 44 anos de idade, no dia 20 de Tamuz de 5664 – 03 de julho de 1904.
Cumprindo seu desejo de ser sepultado no futuro estado judeu, seus restos mortais foram enterrados em Jerusalém, em uma colina que desde então leva o seu nome, onde são enterrados os grandes nomes da nação, junto ao cemitério militar central.
…Se quiserdes, isto não será uma lenda.” T. Herzl

E as palavras proféticas de Theodor Herzl se concretizaram no dia 14 de maio de 1948 – 05 de Yar de 5708 com a Declaração de Independência do Estado de Israel através das palavras de David Ben Gurion, no Museu de Tel Aviv: “… baseados nos direitos históricos do Povo Judeu e da jurisprudência das Nações Unidas, proclamamos por este instrumento, solenemente, o estabelecimento do Estado Judeu na Palestina, sob o nome de ESTADO DE ISRAEL – MEDINAT ISRAEL !”

(Fonte: www.escolatheodor.com.br)
(Fonte: www.parana-online.com.br – Agência Estado – 04/01/2007)
(Fonte: Veja, 10 de janeiro de 2007 –Ano 40 – N° 1 – Edição 1990 – DATAS –Pág; 90)

(Fonte: Revista Veja, 15 de abril de 1998 – ANO 31 – Nº 15 – Edição 1542 – A GUERRA DOS 50 ANOS / INTERNACIONAL / Por Paulo Moreira Leite, de Jerusalém – Pág: 38/43)

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