“Tem gente que não gosta de adjetivo em texto. Eu confesso que não sei escrever nada sem adjetivo.” Ariano Suassuna

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Ariano Suassuna, escritor paraibano, era conhecido por sua grande ambição artística e pela fina e metódica construção literária.

Relembre abaixo algumas frases célebres do escritor:

“Eu sou um péssimo ator. Não sou só o pior ator vivo, eu sou o pior ator vivo e morto.”

“Tem gente que não gosta de adjetivo em texto. Eu confesso que não sei escrever nada sem adjetivo.”

“Não tenho medo da morte. Na minha terra, a morte é uma mulher e se chama Caetana. E o único jeito de aceitar essa maldita é pensando que ela é uma mulher linda.”

“Já me disseram que eu quero colocar a cultura brasileira dentro de uma redoma de vidro pra que ela não se contamine, e isso é bobagem. Sou a favor da diversidade cultural brasileira. Só não admito é a influência de uma arte americana de segunda classe.”

“Eu não tenho imaginação, eu copio. Tenho simpatia por mentiroso e doido. Como sou do ramo, identifico mentiroso logo.”

“Imaginem que tédio um lugar só com macho.”

“Acho uma façanha chegar aos 78 anos bem-humorado (frase dita em 2005, na ocasião do seu 78º aniversário)”

“O Brasil tem uma unidade em sua diversidade. A gente respeita a cultura gaúcha, nordestina, amazônica. O que é ruim é este achatamento cosmopolita. Você liga a televisão e não consegue distinguir se um cantor é alemão, brasileiro ou americano, porque todos cantam e se vestem do mesmo jeito.”

“Acredito que toda arte é local, antes de ser regional, mas, se prestar, será contemporânea e universal.”

“Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular. Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade, inventam outras.”

“Todo mundo diz que cachorro gosta de osso, mas eu digo que gosta é de comida, como todo mundo. Se oferecerem osso e filé, qual o cachorro prefere?”

“A globalização é o novo nome do imperialismo, e o gosto médio é uma peste, é muito pior do que o mau gosto.”

“Não troco o meu ‘oxente’ pelo ‘ok’ de ninguém!”

“Não sou contra muita coisa que disseram que sou. Já publicaram algo que eu teria dito e aí vieram me dizer: isso que o senhor disse é um absurdo. Aí eu respondo: é um absurdo, mas não fui eu que disse.”

“Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.”

“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”

“Não sei, só sei que foi assim!” (Em: O Auto da Compadecida)

“Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.”

“Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.”

“A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto… Nunca vi um gênio com gosto médio.”

“Eu digo sempre que das três virtudes teologais, sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança.”

“Quando eu morrer, não soltem meu cavalo nas pedras do meu pasto incendiado: fustiguem-lhe seu dorso alardeado, com a espora de ouro, até matá-lo.”(No poema “Lápide”). 

(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – Confira algumas frases célebres de Ariano Suassuna – 27/07/2014)

 

 

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