Sophie Scholl, foi uma das fundadoras do grupo de resistência não-violenta antinazista, chamado a Rosa Branca

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Sophie Scholl ativista que é símbolo da resistência ao nazismo e exemplo de coragem civil.

 

 

Túmulo de Sophie Scholl, do movimento A Rosa Branca. (Foto: Divulgação)

Túmulo de Sophie Scholl, do movimento A Rosa Branca. (Foto: Divulgação)

 

 

Sophie Scholl (Forchtenberg, Alemanha, 9 de maio de 1921 – Munique, 22 de fevereiro de 1943), revolucionária alemã, foi uma das fundadoras do grupo de resistência não-violenta antinazista, chamado a Rosa Branca, que promovia a resistência ativa ao regime de Adolf Hitler por meio de uma campanha anônima de panfletagem e grafite.

Em 1943, dois estudantes alemães, os irmãos Hans, de 25 anos, e Sophie Scholl, 22, foram condenados à morte pelo Tribunal do Povo de Munique – “povo” nazista, obviamente – e guilhotinados.

Em fevereiro de 1943, ela e outros membros do grupo foram presos por entregarem panfletos na Universidade de Munique e sentenciados à morte por guilhotina. Cópias dos panfletos, re-entitulados “O Manifesto dos Estudantes de Munique”, foram contrabandeados para fora do país para serem lançados, aos milhões, por aviões das forças Aliadas por toda a Alemanha.

Foi o fim do movimento de resistência pacífico antinazista conhecido como A Rosa Branca, criado por Hans e por seu colega no curso de medicina Alexander Schmorell, também condenado à morte.

A Rosa Branca surgiu da elite e se direcionava à parcela mais culta da sociedade alemã, para que agisse contra os absurdos da violência institucionalizada.

Nos panfletos, fica claro que os alemães estavam bem conscientes do que se passava com os judeus nos campos de extermínio. Os membros da Rosa Branca foram heróis que sacrificaram suas vidas pela libertação de seu país.

(Fonte: http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/09/mulheres-revolucionarias – 10 histórias de mulheres revolucionárias – Por Whizzpast / Tradução: Vinicius Gomes – setembro 4, 2014)

 

 

 

 

 

Alemanha homenageará Sophie Scholl com moeda

A ativista Sophie Scholl, que se tornou símbolo da resistência ao nazismo e exemplo de coragem civil, fazia parte do grupo Rosa Branca (Weisse Rose), movimento pacífico de resistência contra Adolf Hitler e seu regime totalitário. O grupo distribuía panfletos que denunciavam os crimes nazistas. Ela foi presa e condenada por traição junto com o irmão Hans Scholl. Em 22 de fevereiro de 1943, ambos foram executados. Ela tinha apenas 21 anos quando foi morta.

A resistência de Scholl se tornou um exemplo de luta contra a falta de liberdade e a opressão.

Sophia Magdalena Scholl nasceu em Forchtenberg, no sul da Alemanha, em 1921. Ela estudou Biologia e Filosofia na Universidade de Munique, onde seu irmão estudou Medicina e onde foi formado o grupo Rosa Branca.

O grupo pacifista distribuía panfletos contra o regime de Hitler, usando argumentos políticos e bíblicos para convencer a população a resistir à ideologia nazista. Em 18 de fevereiro 1943, Sophie distribuía panfletos com seu irmão na universidade. Quando ela jogou uma pilha de papéis de um parapeito para o átrio da instituição, ambos foram descobertos e presos. Eles foram mortos dias depois.

Em 2012, a principal sala da faculdade de Medicina das Forças Armadas da Alemanha (Bundeswehr), em Munique, recebeu o nome do irmão de Sophie, Hans Scholl.

Governo alemão anuncia lançamento de moeda especial para marcar centenário de nascimento da ativista que é símbolo da resistência ao nazismo e exemplo de coragem civil. Scholl foi executada pelo regime nazista em 1943.

Alemanha homenageará a ativista Sophie Scholl, que se tornou símbolo da resistência ao nazismo e exemplo de coragem civil, com uma moeda especial, anunciou nesta quarta-feira (12/08) o Ministério das Finanças alemão.

Feita de prata esterlina, a moeda de colecionador, no valor de 20 euros, será lançada em abril de 2021, no centenário de nascimento da ativista.

A resistência de Scholl se tornou “um exemplo de luta contra a falta de liberdade e a opressão”, afirmou o ministério ao anunciar a homenagem.

Desenhada pelo artista alemão Olaf Stoy, a moeda tem o rosto de Scholl num dos lados e traz ainda a famosa frase da ativista: “Um senso do que é justiça e injustiça”.

 Essa não é a primeira vez que a Alemanha homenageia integrantes do grupo de resistência. No final do ano passado, o complexo do Exército em Hochbrück foi rebatizado com o nome de Christoph Probst, estudante de Medicina que também fazia parte do Rosa Branca.

(Fonte: Deutsche Welle – NOTÍCIAS / ALEMANHA / Alemanha homenageará Sophie Scholl com moeda – 12.08.2020)

 

 

 

 

 

 

 

 

Sophie Scholl

A estudante alemã Sophie Scholl, membro da Rosa Branca (Foto: Reprodução)

No dia 22 de fevereiro de 1943, dois estudantes alemães, os irmãos Hans, de 25 anos, e Sophie Scholl, 22, foram condenados à morte pelo Tribunal do Povo de Munique (uma espécie de tribunal de exceção, dirigido pelo juiz “carrasco” Freisler). No mesmo dia, foram guilhotinados.

Esse evento trágico representou o desfecho das atividades do movimento de resistência pacífico antinazista conhecido como A Rosa Branca. O movimento fora criado por Hans e por seu colega no curso de medicina Alexander Schmorell, também condenado à morte.

Em 1955, a irmã mais velha de Hans e Sophie, Inge Scholl, publicou um livro no qual contava a história da Rosa Branca, destacando as atividades de seus irmãos. O volume posteriormente foi acrescido de uma importante documentação.

Hoje, conta não apenas com o relato dos fatos (feito no ritmo da rememoração) como contém os panfletos da Rosa Branca, o discurso de defesa do professor de filosofia Kurt Huber, as sentenças do Tribunal do Povo e os testemunhos de sobreviventes.

Tal versão, acrescida de um posfácio do historiador Rainer Hudemann, é agora publicada com o competente trabalho editorial de Juliana Perez e Tinka Reichmann.

A resistência na Alemanha, durante a guerra, estava praticamente restrita a iniciativas de conservadores que, decepcionados com os rumos do nazismo, decidiram se engajar em movimentos. Por outro lado, a obra também põe a nu o que foi a vida sob o terror do totalitarismo nazista e deveria constituir uma leitura obrigatória.

A Rosa Branca, na verdade, surgiu da elite (seus membros eram quase todos estudantes de medicina) e se voltava para essa mesma elite, visando sua parcela mais culta, que deveria se movimentar contra os absurdos da violência institucionalizada.

Nos panfletos, fica claro também que os alemães estavam bem conscientes do que se passava com os judeus nos campos de extermínio.

Os membros da Rosa Branca foram heróis que sacrificaram suas vidas pela libertação de seu país e, por isso, são ainda hoje justamente homenageados e relembrados.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/03 – ILUSTRADA / Por MÁRCIO SELIGMANN-SILVA ESPECIAL PARA A FOLHA – 08/03/2014)

MÁRCIO SELIGMANN-SILVA é professor de teoria literária da Unicamp.

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