Sondra Locke, foi indicada ao Oscar de atriz coadjuvante por seu papel na adaptação do livro de Carson McCullers ‘Por que tem de ser assim?’

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Sondra Locke, atriz americana, ex-companheira de Clint Eastwood

 

Sondra foi indicada ao Oscar de atriz coadjuvante em 1968 por seu papel na adaptação do livro de Carson McCullers ‘Por que tem de ser assim?’.

 

 

 

Sondra Locke, atriz americana — (Foto: AP Photo/John Hayes, arquivo)

 

 

 

Sondra Locke (Shelbyville, Tennessee, 28 de maio de 1944 – Los Angeles, Califórnia, 3 de novembro de 2018), atriz americana indicada ao Oscar

 

Com uma carreira de atriz cujo ponto alto foi a nomeação em 1969 para um Oscar, pela interpretação no filme The Heart Is a Lonely Hunter, Sondra Locke participou ainda em seis filmes com Clint Eastwood. A primeira vez que surgiram juntos no grande ecrã foi em 1976 no western The Outlaw Josey Wales. Já o último foi o filme Sudden Impact (1983), em que Eastwood fazia o papel do detetive Dirty Harry.

 

Locke, também conhecida por sua relação pessoal e profissional com Clint Eastwood, foi indicada ao Oscar de atriz coadjuvante por seu papel na adaptação do livro de Carson McCullers “Por que tem de ser assim?” (The Heart is a Lonely Hunter) em 1968. Este foi seu primeiro filme.

Além da nomeação para o Oscar, para o prêmio de melhor atriz coadjuvante que foi ganho por Ruth Gordon no filme Rosemary’s Baby, Locke deu uma guinada na carreira em 1976, ao interpretar a companheira de Eastwood em “Josey Wales, o Fora da Lei”.

Eastwood e Locke foram companheiros durante os 13 anos seguintes, mas a separação em 1989 foi marcada por batalhas legais.

Sondra Locke nasceu no Tennesse com o nome de Sandra Louise Smith e trabalhou numa rádio ao mesmo tempo que ia participando em peças de teatro. Em 1967 conseguiu ser escolhida num casting a nível nacional para participar no filme The Heart Is a Lonely Hunter (Um Coração Solitário), em que contracenou com Alan Arkin.

 

Passou a usar o sobrenome do padrasto, Locke recebeu boas críticas ao seu trabalho e acabou por fazer parte das nomeações para o Oscar e para os Globos de Ouro. Perdeu os dois para Ruth Gordon, com Rosemary’s Baby.

 

Participou em diversos filmes ao longo da carreira e dirigiu em 1986 Ratboy – Perdido na multidão, filme que nos Estados Unidos não foi muito popular, mas que recebeu análises favoráveis na Europa.

 

Locke viveu com Clint Eastwood até 1989. Quando terminou a relação este trocou as fechaduras de casa e colocou os pertences da atriz e realizadora na rua, conta a Associated Press. A relação entre os dois envolveu ainda um processo judicial pois Locke acusou o antigo companheiro de a enganar ao prometer inclui-la num filme como forma de lhe pagar uma pensão. O que não aconteceu. Esta situação acabou por ser resolvida com um acordo em tribunal, nunca tenho sido divulgado o valor da indemnização paga pelo ator e realizador.

 

Em 1997, a atriz editou um livro de memórias com o título The good, the bad and the very ugly: a Hollywood Journey, (O Bom, o mau e o muito feio: uma viagem a Hollywood) onde explicava a mastectomia dupla que tinha feito e os tratamentos de quimioterapia que cumpriu após lhe ter sido detetado cancro da mama.

 

Na altura, disse à Associated Press que tentou “cobrir os bons anos, bem como os maus e os feios”. “Além disso, mesmo nas piores situações, às vezes pode haver muita coisa que fará de si uma pessoa melhor”.

 

Locke tinha casado com o ator Gordon Anderson em 1967. Segundo a certidão de óbito, ainda estavam legalmente casados quando ela morreu.

Sondra Locke faleceu em casa, em Los Angeles, no dia 3 de novembro, aos 74 anos, vítima de câncer. Locke sofria de câncer de mama e nos ossos.

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2018/12/14 – POP & ARTE – NOTÍCIA / Por France Presse – 14/12/2018)

(Fonte: https://www.dn.pt/cultura – DIÁRIO DE NOTÍCIAS – CULTURA / Por Carlos Ferro – 14 Dezembro 2018)

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