Sir Georg Solti, foi um dos principais nomes da indústria fonográfica do mercado de música clássica.

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Georg Solti (Budapeste, Hungria, 21 de outubro de 1912 – Antibes, França, 5 de setembro de 1997), maestro britânico.

Sir Georg Solti foi um dos principais nomes da indústria fonográfica do mercado de música clássica, que viveu o seu apogeu num período que começou na década de 60 e que se estendeu até o fim dos anos 1990.

Considerado um dos maiores maestros em atividade, sir Georg Solti foi responsável por ter elevado a Orquestra Sinfônica de Chicago, que dirigiu de 1969 a 1991, ao nível das melhores do mundo.

O regente nasceu na Hungria, mas adotou nacionalidade britânica em 1972.

Georg Solti, um dos mais importantes maestros da segunda metade do século 20, nasceu em Budapest, em 21 de outubro de 1912. Foi registrado como György Stern, nome que usou por pouco tempo, pois logo depois da primeira guerra mundial, vários países da Europa Central deram início ao processo de “nacionalização dos nomes” da população judaica que vivia em seus domínios. Assim, os Stern passaram a se chamar Solti. Porém, o processo de nacionalização dos nomes judaicos não significou a nacionalização, de fato, dos cidadãos de origem judaica, como ficou evidente poucos anos mais tarde. Aos 27 anos, em 1939, Solti deixou a Hungria. O jovem pianista e maestro começou sua vida profissional em Lucerna, na Suíça, incentivado por Toscanini. Foi um caminho bastante difícil até que ele chegasse às salas mais prestigiosas da Europa. Em 1961, assumiu o cargo de diretor musical do Convent Garden, em Londres, e em 1973, foi agraciado com o título de Sir. Ao lado de Herbert von Karajan e de Leonard Bernstein, Sir Georg Solti foi um dos principais nomes da indústria fonográfica do mercado de música clássica, que viveu o seu apogeu num período que começou na década de 60 e que se estendeu até o fim dos anos 1990.

Algumas gravações de Georg Solti são referências antológicas, como por exemplo, a tetralogia de Richard Wagner, “O Anel do Nibelungo”, com a Filarmônica de Viena; ou ainda as sinfonias de Bruckner e de Mahler com a Orquestra Sinfônica de Chicago. Aliás, foi à frente desta orquestra, onde permaneceu de 1960 a 1991, que Solti se tornou uma das celebridades máximas da música erudita internacional. Eu tive o prazer de vê-lo reger uma vez, em Paris, no Palais des Congrès, em setembro de 1978. A Orquestra Sinfônica de Chicago, sob a regência de Solti, tocou a primeira sinfonia de Mahler. O que quer que tenha vindo antes ou depois eu não me lembro mais. Porém, não me esqueço da impressão que o maestro me causou: alguém que tinha sob sua pele uma carga elétrica de altíssima voltagem, perceptível em gestos rápidos com a cabeça, com os braços, e com torções bruscas na cintura, como se estivesse levando choques nos quadris a todo momento.

Solti morreu aos 84 anos, em 5 de setembro de 1997, durante um período de férias em Antibes (sul da França), no sul da França. Morreu de repente, enquanto dormia.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fol/cult – AP De Londres – Reino Unido – 06/09/97)
(Fonte: http://culturafm.cmais.com.br – Sir Georg Solti, 100 anos/ Por Gioconda Bordon Arte & Cultura – 27/11/12)

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